terça-feira, 5 de novembro de 2013

Massacres de cristãos na Síria - ninguém liga!

 

ONU diz que 40% da população síria está dependente da ajuda humanitária - Público

Mas há mais, que não chega cá. Os bem-pensantes decretaram que o melhor é não se escrever, não se reportar, não se falar da jihad global.

As justificações são fabulosas:

- Porque senão eles fazem pior!

- Porque se se divulgar pode despertar o ódio!

Os militantes afectos à al-Qaeda chacinam cristãos e muçulmanos na Síria. Mas para os pacifistas de opereta, o melhor é não se falar nisso! Porque 'o Ghandi assim e Ghandi assado' e blablabla lobotomia.

No presente caso, os cristãos e os muçulmanos sírios, vítimas do terrorismo, não merecem ser ajudados? Não merecem que façamos ouvir a nossa voz? O Arcebispo Selwanos Boutros Alnemeh pede ao menos as nossas orações! Esperamos que as nossas singelas orações não sejam condenadas como um actos de hostilidade para com os terroristas!

O Arcebispo Selwanos Boutros Alnemeh disse: "Nós temos gritado por ajuda ao mundo, mas ninguém nos ouviu! Onde está a consciência cristã? Onde está a consciência humana? Onde estão meus irmãos???"

 Syria: Bodies of massacred Christians found in mass grave | Sadad, Homs, Damascus ,Archbishop Selwanos Boutros Alnemeh, Syriac Orthodox Metropolitan of Homs and Hama.
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                                                    Arcebispo Alnemeh

"Síria : Corpos de cristãos massacrados encontrados em vala comum "
Christian Independent News, 04 de novembro
    Os corpos de 30 civis cristãos, incluindo mulheres e crianças, mortos por milícias islâmicas, foram encontrados em duas valas separadas, na cidade de Sadad. O número de civis cristãos mortos confirmados nesta pequena cidade a meio caminho entre Homs e Damasco atingiu 45. Muitos estão feridos e vários estão desaparecidos.

    
A cidade de Sadad, um assentamento cristão, foi invadida e ocupada por milícias islâmicas no dia 21 de Outubro. Foi recapturada nos últimos dias pelo exército regular sírio. Quando os representantes do Patriarcado e as famílias das vítimas voltaram para a cidade, encontraram, para seu horror, as duas valas comuns, onde encontraram os corpos dos seus parentes e amigos. Em atmosfera de tristeza, indignação e emoção, os funerais dos 30 cristãos foram celebradas pelo arcebispo Selwanos Boutros Alnemeh, da Igreja Siríaca Ortodoxa Metropolitana de Homs e Hama.

    
De acordo com testemunhas, muitos dos civis foram mortos por milícias Al- Nusra e Daash. A cidade foi completamente destruída e saqueada. Alguns dos militantes que invadiram a cidade estavam escondidos na Igreja Siríaca Ortodoxa de São Teodoro, que foi profanada. Sadad é uma vila siríaca antiga, que remonta a 2000 aC, localizada na região de Qalamoon, ao a norte de Damasco. Tinha 14 igrejas, um mosteiro, templos, monumentos históricos e sítios arqueológicos.

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Arcebispo Selwanos Boutros Alnemeh disse: "O que aconteceu em Sadad é o massacre mais grave e maior dos cristãos na Síria nos últimos dois anos e meio ... 45 civis inocentes foram martirizados por nenhuma razão, e entre eles várias mulheres e crianças, muitos foram lançados em valas comuns, outros civis foram ameaçados e aterrorizados. 30 ficaram feridao e 10 ainda estão desaparecidaos".

    
"Durante uma semana, 1.500 famílias foram mantidos como reféns e escudos humanos. Entre eles estavam crianças, idosos, jovens, homens e mulheres. Alguns deles fugiram a pé viajando oito quilômetros de Sadad a Al-Hafer para encontrar refúgio. Mais de 2500 famílias fugiram de Sadad, tendo apenas as roupas no corpo, devido à erupção de grupos armados, e hoje são refugiados espalhados entre Damasco, Homs, Fayrouza , Zaydal , Maskane , e Al- Fhayle".

    
O arcebispo disse ainda: "Não há electricidade, água ou telefone na cidad. Todas as casas de Sadad foram roubados e os bens saqueados As igrejas estão danificados e profanadas, foram destruidos os livros antigos e os móveis preciosos. Escolas, edifícios públicos, edifícios municipai,s foram destruídos, juntamente com os correios, o hospital e a clínica".

    
"O que aconteceu em Sadad", disse ele "é o maior massacre de cristãos na Síria e o segundo no
Médio Oriente , após os massacres da Igreja de Nossa Senhora da Salvação, no Iraque, em 2010."

   
O Arcebispo Selwanos Boutros Alnemeh concluiu:  "Nós gritámos por ajuda ao mundo, mas ninguém nos ouviu. Onde está a consciência cristã? Onde está a consciência humana? Onde estão os meus irmãos? Os meus pensamentos estão com todos os que estão asofrer o medo e o luto. Pedimos a todos que orem por nós".

Vídeo muito chocante; sacerdote católico e seus companheiros, decapitados pelos terroristas afectos à Al-Qaeda, na Síria. A Imprensa Ocidental mainstream, calou, como cala sistematicamente a acção destes grupos. No youtube há muito mais.

2 comentários:

  1. "Massacres de cristãos na Síria - ninguém liga! "

    Em geral, ninguém liga à história. Ouve-se falar na Inquisição e toda a gente, inclusive quem nunca pegou num livro de história, automática mente sabe que os muçulmanos sempre foram vítimas inocentes de perseguição por parte de cristãos religiosamente intolerantes. Esta ideia é reforçada pela caracterização de cristãos e muçulmanos em vários media - quantos filmes e séries de TV recentes utilizam árabes ou muçulmanos como vilões?

    O filme A Soma de Todos os Medos, de 2001, é um excelente exemplo. Na obra original de Tom Clancy os vilões eram nacionalistas árabes com ligações aos ayatollas iranianos. Na adaptação ao cinema, os nacionalistas árabes foram substituídos por neo-fascistas. A contribuir para isso houve uma campanha de dois anos por parte da CAIR (Council on American-Islamic Relations, Conselho para as relações Americo-Islâmicas), que achou que utilizar muçulmanos como maus da fita daria uma imagem errada e contribuía para a perpetuação de estereótipos negativos tanto de árabes como de muçulmanos. Toda a gente sabe que os neo-fascistas cometem a grande maioria dos ataques terroristas a nível mundial, não é? Como o ataque ao centro comercial em Nairobi, claramente foram neo-fascistas que decidiram matar apenas os não muçulmanos para atirarem a culpa para cima de extremistas muçulmanos.

    Há uma ligação engraçada entre a organização CAIR e o ataque ao centro comercial em Nairobi. Todos os anos a CAIR apresenta um relatório sobre a islamofobia em que detalha organizações, eventos, práticas e pessoas que designa como "islamofóbicas". No relatório deste ano um dos nomes visados como sendo islamofóbico foi um líder local de uma comunidade somali nos EUA. O que é que ele fez para ser considerado islamofóbico? Tentou avisar as autoridades americanas para o perigo da radicalização de muçulmanos na sua comunidade e do perigo real de que jovens da sua comunidade estariam a ser recrutados por organizações terroristas islâmicas para irem combater em África e no Médio Oriente. E a verdade é que houve vários somalis nascidos e criados nos EUA que participaram no massacre do centro comercial de Nairobi. Mas pronto, o tal muçulmano líder de comunidade é islamofóbico por alertar par aum perigo real e presente.


    Voltando à perseguição, a verdade é que houve mais perseguição de cristãos na Europa por muçulmanos que o oposto. Senão vejamos países europeus que no passado estiveram sobre controlo muçulmano: Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Áustria, Hungria, Grécia, Rússia, Polónia, Bulgária, Ucrânia, Lituânia, Roménia, Albânia, Servia, Arménia, Geórgia, Chipre, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia, Bielorrússia, Malta, Moldávia, Eslováquia (a palavra "escravo" deriva do termo "eslavo" já que muitos foram capturados e escravizados, principalmente por muçulmanos, para quem a compleição clara era muito apelativa), e Montenegro. É muita Europa. Só escapam a Alemanha, Reino Unido e países da Escandinávia. E mesmo assim, raides de piratas muçulmanos nestes países com o objectivo de capturar escravos não eram incomuns. Nem os EUA escaparam, como já referi anteriormente (http://amigodeisrael.blogspot.pt/2013/07/a-historia-que-nos-contam.html).

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  2. Isto para não falar dos países que hoje em dia são referidos como sendo o "mundo islâmico" - Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egipto, Síria, Irão, Iraque. No passado eram o centro do mundo cristão, e não se converteram ao islamismo por terem reconhecido Maomé como um profeta enviado por Deus (Maomé que afirma numa hadith que irá expulsar judeus e cristãos da Arábia e deixaria apenas os muçulmanos). Não, foram precisas gerações de perseguição e discriminação contra não-muçulmanos em que a única forma de viver com alguma dignidade era converter-se ao islão. E foram tão bem sucedidos que hoje em dia os habitantes desses países se consideram árabes - a história e cultura pré-islâmica foram quase totalmente destruídas.

    No entanto, os maus da fita são sempre os intolerantes dos cristãos, que não só iniciaram as Cruzadas mas também criaram a Inquisição e expulsaram muçulmanos e judeus da Península Ibérica. Que as cruzadas foram uma resposta fraca e localizada a séculos de agressão muçulmana contra países maioritariamente cristãos tanto na Europa como no Médio Oriente não interessa. Que a inquisição tenha sido criada para confirmar que os judeus e muçulmanos convertidos não eram espiões e agitadores que conspiravam contra os Reis Católicos de Espanha (e mais tarde Portugal, exigência de uma princesa espanhola para aceder a casar com um príncipe português) não interessa. Que os mudéjares (muçulmanos que preferiram viver sobre domínio cristão depois da Reconquista e a quem foi permitido continuar a praticar a religião islâmica) e mouriscos quisessem (e se estivessem a preparar para) que o Império Otomano interviesse na Península Ibérica e restabelecesse pela força o domínio muçulmano não interessa. Para a história fica apenas que os cristãos maus maltrataram e oprimiram outros povos e religiões apenas e só por intolerância religiosa.

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