segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Campeão do bombismo ferido no ataque de Beirute

 Um dos destaques do comunicado do HonestReporting de hoje:


 The aftermath of a double suicide attack in Lebanon

 Bombistas suicidas: heróis do islamismo e da esquerda radical no Ocidente

 O Padrinho do bombismo suicida provou do seu próprio remédio
Michael Totten e AGORA o Líbano receiam que o Hezbollah cometa mais ataques suicidas. E o Times de Londres traz-nos uma nova e adorável ironia. Issa Tabatabai, um clérigo iraniano que se gaba de ser o "padrinho do bombismo suicida", está entre os feridos no bombardeio da embaixada:
Issa Tabatai é um defensor ardente dos atentados suicidas, ou "operações de martírio". O clérigo tem alardeado que ajudou a criar esse instrumento de terror e está ligado a uma série de ataques letais durante a guerra civil do Líbano, incluindo em 1983 o bombardeio da Embaixada dos EUA que matou 63 pessoas e marcou o início de ataques islâmicos a alvos norte-americanos.
O suicídio é haram (pecado) sob a lei islâmic. No entanto, em entrevista de 2010, o Sr. Tabatabai disse que pediu ao líder supremo para alterar as regras, depois de Israel ter invadido o Líbano em 1982.
"Um clérigo xiita libanês emitiu uma fatwa (decreto de fé islâmico) dizendo: 'Sob as actuais condições, a luta contra Israel é como cometer suicídio, e o suicídio é haram no Islão'. Então eu corri para Teerão para ver o Imã Khomeini e contei-lhe sobre a fatwa",
disse o Sr. Tabatabai.

Para lutar contra os israelelitas, o clérigo pediu a Khomeini para que os atentados suicidas passassem a ser justificados sob a lei islâmica. "O Imam Khomeini disse: 'Não, isso não é suicídio, isso é martírio, esta é uma jihad (guerra santa), então o bombismo suicida é definitivamente permitido'. Foi assim que eu consegui a fatwa sobre atentados suicidas e  tudo mudou no Líbano desde então", gabou-se Tabatabai.

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