"Celebrar" a Kristallnacht

 

Eles ousaram: "A Kristallnacht? Venha passá-la num spa alemão!"

Como se atrevem?
A empresa alemã especializada em spas, já denunciada nas colunas do "Jerusalem Post" atreveu-se a fazer a sua publicidade em torno do "tema" da queima infame da chamada Noite de Cristal, e titula: A Kristallnacht? Venha passá-la num spa alemão!

 

"A empresa, após protestos, desculpou-se na sua página do Facebook e tentou explicar 'um trocadilho muito difícil de justificar'", segundo a Slate.com.

O spa alegou que usa frequentemente a palavra "Kristall" para eventos, já que é o nome da instituição: o "Kristall Sauna-Wellnesspark". Eles adoptaram a mesma estratégia para a noite de 9 de Novembro. Difícil é não ver uma alusão à noite mortal, mas a empresa garante que não foi intencional e lamenta as suas ações.

O spa mudou o nome do evento a 9 de Novembro mas não evitou trocadilhos de mau gosto ou imagens de pessoas fazendo a saudação nazi.

(Fonte: The Times of Israel)

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Cerca de setenta e cinco anos depois, o antissemitismo volta descaradamente à luz do dia, cada vez mais. Revivem-se as sábias lições do ministro da propaganda alemão, Goebbels. Revivem-se imagens da queima das sinagogas, das casas particulares de judeus, os bons e velhos tempos das janelas das lojas de judeus a partirem, das montanhas de livros empilhados, queimados também.

 

Na Noite de Cristal - a Kristallnacht,  de 9 para 10 de Novembro de 1938 - 200 sinagogas e lugares de culto foram destruídos, 7.500 empresas pertencentes a judeus saqueadas, centenas de pessoas foram mortas e 30.000 enviadas para campos concentração.

Último detalhe ridículo e perverso: Uma multa de um bilião de marcos contra os judeus por "perturbação da paz".

Tão ridículo e tão triste como os que hoje classificam a mera referência ao Holocausto como "incitação do ódio".

A vil fénix renasce das cinzas. Das cinzas dos judeus.