Sim, sim, já sabemos que, para a mentalidade ocidental adepta de slogans em vez de racionalidade, todas as religiões se equivalem; todas são igualmente benignas e humanas. Mas isso não é bem assim. Dois exemplos de intervenções de máximos dirigentes religiosos demonstram claramente essa não-equivalência.
1) o máximo dirigente do islão xiita, o Ayatollah Ali Khamenei, durante uma oração em Teerão, fez um apelo à paz. Recordando a Primeira Guerra Mundial, cujo centenário é assinalado esta segunda-feira, o Ayatollah renovou um apelo de rejeição à guerra, sobretudo no Iraque, Médio Oriente e Ucrânia. Com a voz embargada, Ali Khamenei pediu: "Por favor, parem. Peço-vos com todo o meu coração. É tempo de parar. Parem, por favor!" Ali Khamenei disse ainda: "Irmãos e irmãs, guerra nunca, guerra nunca! Estou a pensar sobretudo nas crianças a quem se tira a esperança de uma vida digna e de um futuro: crianças mortas, crianças feridas, crianças mutiladas, crianças órfãs, crianças que têm como brinquedos resíduos bélicos, crianças que não sabem sorrir… Parem, por favor! Peço-vos com todo o coração, está na hora de parar! Parem, por favor", disse em tom visivelmente emocionado.
o bondoso muçulmano Ayatollah Ali Khamenei a apontar o caminho da paz
2) já o máximo dirigente católico, o Papa Francisco, durante uma oração na Praça de São Pedro, disse: "Hoje, o assunto principal para o mundo do islão e talvez para toda a humanidade é a Faixa de Gaza. Um cão raivoso e um lobo predador atacam seres humanos inocentes. A humanidade deveria reagir a isso como deve ser". O Papa Francisco pediu colaboração ao mundo para que ajudem a nação palestiniana a mobilizar-se, informou a Rádio Vaticano. De seguida, dando mais uma mão a quem lhe tem dado tantas benesses injustificadas, disse: "O presidente dos Estados Unidos ordenou o desarmamento da resistência para impedir que responda após tantos crimes. Ao contrário da sua reivindicação de que o Hamas e a Jihad Islâmica devem desarmar-se, o mundo, especialmente o islâmico, tem o dever de mobilizar a nação palestiniana da maneira que for possível".
o maquiavélico cristão Papa Francisco a apontar o caminho da guerra
a reportagem esta trocada a voz atribuída ao Papa e a do Lider Iraniano
ResponderEliminarOlá amigo,
EliminarNós sabemos. Trocámos de propósito, por ironia, para fazer as pessoas pensar:
- Se tivesse sido o Papa a fazer o discurso do iraniano, seria um escândalo.
Abraço,
J.J.