Num outro exemplo absolutamente execrável e reprovável de parcialidade, o Al-Público diz que Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos (órgão da ONU, já de si na mão dos países da Organização da Conferência Islâmica que sempre votam em bloco, que tem como membros actuais países exemplares no que concerne aos direitos humanos como Argélia, China, Cuba, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Irão, Líbano, e Turquia) que no passado nada fez para proteger os civis israelitas, «os ataques israelitas na Faixa de Gaza podem constituir “crimes de guerra”», mas não refere, nem insinua, que a mesma, também condenou o «disparo indiscriminado pelo Hamas e outros grupos armados de mais de 2,900 rockets, bem como obuses de morteiro, a partir de Gaza [que] continuam a colocar em perigo a vida de civis em Israel» (o que, estranhe-se que não tenha sido dito pela senhora Pillay, constitui, explicitamente, crimes de guerra).
a senhora Pillay, com o seu tilaca na testa a disfarçar o zebibah que está por baixo
Melhor: a senhora Pillay, mesmo com toda a sua reconhecida parcialidade, diz que a possibilidade de haver crimes de guerra cometidos em Gaza versa tanto sobre Israel, como sobre o Hamas, mas isso não é minimamente sugerido pelo artigo do Al-Público: «É imperativo que Israel, o Hamas e todos os grupos armados palestinianos respeitem estritamente as normas aplicáveis do direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos. Isto implica a aplicação dos princípios da distinção entre civis e combatentes e entre alvos civis e militares; da proporcionalidade; e precauções no ataque. O respeito ao direito à vida de civis, incluindo crianças, deve ser uma consideração principal. O não respeito destes princípios pode constituir crimes de guerra e crimes contra a humanidade» (sublinhado meu).
Mais: o Al-Público diz, na mesma peça de desinformação, que tal possibilidade de "crimes de guerra" se deveu ao facto de Israel «nada [ter feito] para poupar a vida dos civis». Isto é falso: é falso no terreno (Israel, pondo em cheque o elemento de surpresa, telefona e lança panfletos) e no confronto com as próprias palavras da senhora Pillay, que refere que «Israel afirma que alertou os moradores de Gaza antes de realizar ataques, inclusive usando telefones, mensagens de texto e avisos de fogo usando munições relativamente leves» (nota: Israel não apenas diz que avisou: os links que coloquei, respectivamente do Washigton Post e da NBC que não são nada pró-Israel, demonstram isso).
Mais uma vez: o Al-Público pode ter a politica editorial que quiser e é por isso que o seu verdadeiro símbolo anda a circular na NET, mas com tamanha parcialidade, já não pode ser tido como um jornal (muito menos de referência), mas um mero órgão de desinformação filiado ao Hamas.
Se acharem bem, enviam este post aos vossos contactos, e, sempre com a cortesia que norteia quem sabe estar do lado da verdade e do bem, escrevam ao Provedor do Leitor do PÚBLICO, perguntando o motivo para tão flagrante dualidade de critérios que, na prática, assume que os não-muçulmanos são cidadãos de segunda.
Talvez também se possa escrever às empresas que noticiam no PÚBLICO, perguntando se querem estar associadas a tamanha dualidade de critérios, falsidades e hipocrisia.
Se não me engano, é esta que diz que a culpa de os muçulmanos desancarem as mulheres, é de Israel!
ResponderEliminarVamos lá, amigos leitores, vamos escrever ao Provedor do órgão oficial do Hamas em Portugal!
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