quarta-feira, 23 de julho de 2014

"Imaginemos se...." e os cristãos de Mosul

Ontem à noite, jantando com alguns colegas de trabalho, perguntei-lhes se sabiam o que se estava a passar na Bolívia (país, note-se, pelo qual nutro especial carinho, tendo-me apenas servido do seu nome para fins retóricos). Disseram-me que sim, que sabiam que havia sido aprovada uma legislação que legaliza o trabalho de crianças de 10 anos. Disseram que isso era uma loucura, mas que já não se espantavam com nada do que o seu presidente dizia e fazia.
 
Disse-lhes que não, que não era isso, antes o facto de terem dado um ultimato a todos os muçulmanos para se converterem ao Cristianismo, pagarem uma taxa para serem protegidos de "acidentes", ou, então, saírem do país, pois caso contrário seriam mortos. Ficaram perplexos, mas rapidamente disseram que isso nunca seria posto em prática.
 
Disse-lhes que estavam enganados; que as autoridades haviam assinalado, com um símbolo vergonhoso e tão infame quão as estrelas amarelas que os judeus tinham que usar na Alemanha nazi, todas as casas de cristãos. Aí eles riram-se, dizendo que eu estava a brincar com eles, pois se isso fosse verdade, e tendo em consideração o eco que essa publicação dá a vítimas cristãs, já tinham lido abundantemente sobre isso no PÚBLICO. Eu disse que esse jornal até tinha referido isso, envergonhadamente e de passagem, numa única peça com um título que em nada dava a entender o que se estava a passar.
 
Eles não se deram por vencidos, dizendo que a comunidade internacional nunca deixaria isso acontecer. Também aí mostrei que eles estavam enganados: que os cristãos bolivianos haviam cortado a água e a electricidade nas zonas onde os muçulmanos viviam e estes já saíram, num êxodo de proporções bíblicas, da Bolívia e que mesquitas que foram construídas logo após o surgir do islão tinham sido destruídas, juntamente com outras mais recentes, tendo tudo isto levado a um doloroso lamento por parte do máximo responsável muçulmano.
 
Eles, então, ficaram verdadeiramente chocados e perguntaram-me o que podiam fazer. Apontei-lhes para cinco coisas que podiam fazer de imediato.
 
Só depois de termos saído para a rua é que lhes disse que para compreenderem o que se estava a passar deviam trocar "Bolívia" por "Mosul"; "muçulmanos" por "Cristãos"; "islão" por "Cristianismo" (e vice-versa) e, por fim, "mesquitas" por "igrejas". Eles ficaram revoltados: assim já não queriam ter nada a ver com isso. É a vida que temos, pois para se evitar coisas como essa era preciso erradicar todo o islão, pois este é intrinsecamente violento e intolerante. Eles, quanto a isto, têm razão: tudo o que se passou na "Bolívia"/"Mosul" decorre dos mais ortodoxos textos islâmicos e da sua mais ortodoxa interpretação, por mais que Margarida "sharia" Lopes tenha dito no seu "Aldrabado dicionário do islão" que isso já não se aplicava. Mas disse, também, que não podiam cruzar os braços, pois podemos ignorar o mal, mas nunca poderemos ignorar as suas consequências.
 
 
os futebolistas do ISIS preparados para jogarem futebol com algumas cabeças de cristãos
(se há uma coisa que o "diabo" não suporta, é ser gozado)

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