quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Esquizofrenia Institucional

 Zionists are planning to annihilate Islam.

Na realidade, e como todos podemos constatar, o Irão quer aniquilar Israel. Mas os supremacistas islâmicos tendem a projectar as suas paranóias naqueles a quem  temem e odeiam.  A Imprensa iraniana alega que os israelitas querem destruir o Islão, e não se coíbe de inventar ataques inexistentes. O Nazismo, o Comunismo, e outras ideologias bárbaras, tirânicas e assassinas, também vivem desta propaganda esquizofrénica. O fanatismo e o ódio elevados ao expoente máximo da loucura. Assim é o artigo desta senhora:
 

"Sionistas pretendem aniquilar o Islão"
Catherine Shakdam para Press TV , 18 de Janeiro

    
Com os sionistas mais apostados do que nunca em profanar um dos lugares mais santos dos santos, Al-Aqsa, a própria base sobre a qual muitos profetas de Allah, incluindo o Profeta Maomé (Que a Paz Esteja Sobre Ele), andaram, não se deve reflectir sobre se Israel
está a trabalhar para a construção de seu terceiro templo, mas sim perguntar quando é que eles planeiam destruir uma das balizas do Islão.

- Para quem não sabe, a ligação de Israel à sua Terra é de mais de quatro mil anos. O Islão iniciou-se no século VII da nossa era, e desde aí tem invadido o resto do mundo tanto quanto pode, incluindo Israel e a Península Ibérica (de onde foram expulsos, numa tarefa épica que demorou 5 séculos a concluir). O Islão, de uma assentada, chama seus aos profetas todos, de Abraão a Jesus, passando por Moisés, e por isso reclama Israel e o Mundo inteiro para si. Afinal, para os muçulmanos, só há uma religião certa: o Islão! E quem não a aceitar, manda o Islão que se lhe corte a cabeça!
    Só esta semana, colonos israelitas - a matilha de cães raivosos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - atacou repetidamente o complexo de al-Aqsa, para desafiar o monopólio muçulmano sobre a terra sagrada e, finalmente, apagar todos os vestígios do Islão a partir deste lugar.
 - Imagine-se que uma jornalista israelita, portuguesa, norte-americana, brasileira, japonesa, usava esta linguagem de ódio e INVENTAVA factos com esta desfaçatez. Qual foi o ataque dos israelitas à mesquita de  al-Aqsa, que os árabes construíram em Israel depois de invadirem a nação e arrasarem as igrejas cristãs e as sinagogas judaicas?

    Tais homens querem extraditar o Islão a partir da sua terra e negar a sua própria existência, que para eles representa uma ameaça inerente ao seu próprio sistema de crenças. Sendo a religião da verdade, o capítulo final da mensagem de Allah aos homens, o Islão não exige nenhuma doutrinação, pois é diáfano por natureza. É tão diáfano que Israel busca aniquilá-lo com as suas forças, que apenas anseiam por escuridão. (...)

- Portanto: o Islão, a «verdadeira religião», que começou no século VII, resolveu escolher para sua sede a cidade hebraica de Jerusalém, capital de uma nação com mais de 4 mil anos, que está «a tentar destruir o Islão», ao permitir que  os muçulmanos lá vivam em paz, apesar de aterrorizarem a população israelita, ao mesmo tempo que os israelitas são exterminados nos países islâmicos. Pois faz todo o sentido!

A loucura continua, no texto desta «jornalista», com tal intensidade que até parece uma correspondente do Público na Síria... E o problema é que não se trata apenas de uma jornalista desaparafusada à procura de um lugar na Al Jazeera. Esta Catarina Sandokan representa o pensamento oficial do Irão, um Estado-terrorista assumido, governado por fanáticos religiosos. E é nas mãos desta gente que alguns ocidentais querem pôr bombas atómicas, "porque eles também têm direito".

1 comentário:

  1. A velha tática estalinista de acusar os outros de fazerem aquilo que eles faziam.

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