Como cada uma queira, dirá qualquer habitante do Mundo Livre, espantado com a pergunta. Tão espantado como ficaria se lhe perguntassem que formato de pão se deve preferir ou se deve andar com as mãos nos bolsos ou soltas, enquanto caminha. A gente esquece-se do privilégio da Liberdade...
Mas em outras paragens, não é assim. Em boa parte dos países islâmicos as mulheres têm que andar tapadas. E só 4% dos inquiridos nesta sondagem considera que elas devem ter permissão para andar de cabeça descoberta.
A explicação para esta regra é de que o corpo ou a cabeça não tapados tornam as mulheres responsáveis por eventuais estupros, que desencaminham os homens, etc.. Ou seja: nós, homens, segundo o Islão, somos bestas incontroláveis que não podem ver uma mecha de cabelo ou um braço!
O que é um excelente sinal de que no mundo islâmico o sentido de humor ainda existe, é este gráfico satírico, em resposta à sondagem acima:
Por falar nisso, quando se deu a revolução islâmica na Pérsia (a.k.a. Irão), os relatos que nos chegavam sobre as «Brigadas do Vício e da Virtude», que percorriam as ruas em busca de mulheres não tapadas e lhes cortavam os lábios com cacos de vidro, lembram-se? Já falei aqui de uma gira que foi ao Irão de bicicleta com o marido e que ficou maravilhada por:
- Os terem deixado entrar, ainda que com fortes restrições, é certo (é só liberdade...).
- A "modernidade" das iranianas, que usam calças de ganga por debaixo da burqa!!!
Um exemplo de "modernidade" (entre milhares):
As mulheres na Arábia Saudita devem andar sempre acompanhadas por um tutor masculino - um parente, habitualmente. Esta rapariga, de 19 anos de idade, aventurou-se na companhia de uma amiga, foi violada por sete homens, e por isso foi condenada a 200 chicotadas e seis meses de prisão.
de A Sharia sem Véu.
E por falar em choque de civilizações:A tenente Shelly Marhevka é uma comandante dos serviços de informações do IDF, que tem como missão vigiar a fronteira sul de Israel. No caso de uma infiltração terrorista, Shelly e os seus soldados são os responsáveis por detectar e frustrar um ataque.
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