O meu pio inquisidor, no acto do cultivo da paz
Já há largos meses que não tínhamos o enorme gosto de ler Esther Mucznik no Público. Quando esta publicação prescindiu desta e de outros colaboradores regulares de valor,
perdeu muita da sua qualidade. Algumas das secções
deste outrora prestigiado jornal, hoje em dia parecem ser escritas por alguma delegação da Al Jazeera.
Neste artigo, lembra-se a pertinência de não esquecer um dos capítulos mais negros da perseguição aos Judeus - e a outras minorias cujo "crime" foi o mesmo - o de terem alguma característica distintiva (etnia, religião, ideologia política, orientação sexual, etc.).
Neste artigo, lembra-se a pertinência de não esquecer um dos capítulos mais negros da perseguição aos Judeus - e a outras minorias cujo "crime" foi o mesmo - o de terem alguma característica distintiva (etnia, religião, ideologia política, orientação sexual, etc.).
Auschwitz: lembrar para quê?
Contei-vos do valente puxão de orelhas que levei há um ano, quando, no dia em que se lembra o Holocausto, o maior genocídio da História, cometi o pecado capital de enviar um email para os meus amigos com a hiperligação do museu online do Holocausto. Ainda me doem as orelhas.
Fui convocado. Senti-me no interrogatório da Gestapo. De cabeça perdida, o pio inquisidor, a tremer por todos os cantos e a encher-me a cara de perdigotos, ministrou-me um correctivo moral de alto calibre, gritando-me aos ouvidos que "essas coisas" não devem ser referidas, porque são "ódio", e que "a paz, essa sim, deve ser cultivada".
No entender do bom inquisidor, lembrar uma tragédia da dimensão do Holocausto é um acto de ódio. Já os carrascos nazis, que torturaram e mataram com requintes de malvadez inimagináveis, terão decerto agido por amor... O mesmo amor que continua a presidir à perseguição dos Judeus e de outras minorias, cujo crime é precisamente esse: o de serem minorias. Sendo que no caso dos Judeus há aspectos coerentemente Kafkianos, como o de estes serem mandados simultaneamente para a terra deles e para fora da terra deles, serem vítimas do terrorismo e acusados de o perpetrarem quando se defendem.
O meu inquisidor deixou-me uma forte impressão. Completamente transtornado, espumava pela boca (literalmente!), não ouvia nada, gritava, vociferava, dava saltos. Nunca o tinha visto assim. E é dos seres humanos mais calmos, bondosos, inteligentes e cordatos que conheço.
Quando percebeu o meu apoio a Israel, tive medo que caísse ali com uma síncope.
A partir daí, encetou uma campanha de isolamento social da minha pessoa - para além dos "correctivos" públicos, verdadeiros linchamentos morais. Tentei falar com ele. Alegou que tinha coisas mais importantes a fazer. Enviei-lhe algum material educativo por email. Solicitou que não o fizesse, pois "é tema que não lhe interessa".
Tem que se concordar com eles. Porque senão, ficam piurços. Eles dizem, por exemplo: "Israel mata criancinhas". A gente responde-lhes que é mentira, demonstramos-lhes que é propaganda, que eles não têm UMA única prova de tal infâmia. E eles, em vez de reconhecerem que não têm razão, ficam de orgulho ferido. Acham ofensivo que lhes demonstremos que estão errados. Acham ofensivo sermos amigos de Israel, e a partir daí não querem ouvir mais nada, ficam com o entendimento toldado.
Este meu amigo é amigo de um conhecido sheikh. E o que o sheikh diz, para ele, é Lei!
Alguém disse que o anti-semitismo não é uma ideologia; é uma doença. É. E pode atacar até os mais dedicados cultivadores da paz.
Quando percebeu o meu apoio a Israel, tive medo que caísse ali com uma síncope.
A partir daí, encetou uma campanha de isolamento social da minha pessoa - para além dos "correctivos" públicos, verdadeiros linchamentos morais. Tentei falar com ele. Alegou que tinha coisas mais importantes a fazer. Enviei-lhe algum material educativo por email. Solicitou que não o fizesse, pois "é tema que não lhe interessa".
E é este o paradoxo. São preconceituosos porque são ignorantes. E são ignorantes porque são preconceituosos. E se mencionarmos o facto evidente de que o são, ficarão profundamente ofendidos.
Tem que se concordar com eles. Porque senão, ficam piurços. Eles dizem, por exemplo: "Israel mata criancinhas". A gente responde-lhes que é mentira, demonstramos-lhes que é propaganda, que eles não têm UMA única prova de tal infâmia. E eles, em vez de reconhecerem que não têm razão, ficam de orgulho ferido. Acham ofensivo que lhes demonstremos que estão errados. Acham ofensivo sermos amigos de Israel, e a partir daí não querem ouvir mais nada, ficam com o entendimento toldado.
Este meu amigo é amigo de um conhecido sheikh. E o que o sheikh diz, para ele, é Lei!
Alguém disse que o anti-semitismo não é uma ideologia; é uma doença. É. E pode atacar até os mais dedicados cultivadores da paz.
HOLOCAUST SURVIVORS AND REMEMBRANCE PROJECT:
"Forget You Not"™preserving the past to protect the future ...
"Forget You Not"™preserving the past to protect the future ...
A Tribute to Survivors of the
Nazi Holocaust
Sanctuary and Holocaust Remembrance
Sanctuary and Holocaust Remembrance
Holocausto: em Portugal ainda não é proibido lembrá-lo.
---------------------------------------
Anti-semitismo? Qual anti-semitismo? Nááá... Eu é que sou doido! Isso não existe!
Manifestação hoje (ontem) em França, Dia das Vítimas do Holocausto. Nazis comemoram o seu "Dia da Cólera", gritam "Judeu! Judeu! Judeu!", fazem saudações nazis-Dieudonnè e exigem o regresso das câmaras de gás. Querem os judeus fora de França, e... fora de Israel, naturalmente.
Foi apenas uma de muitas manifestações de ódio. Nas escolas, fortemente islamizadas, os estudantes recusam qualquer referência ao Holocausto. Etc.. Muitos etcs.. O nazismo não está de regresso à Europa. Isto foi só uma "brincadeira", uma coisita de "gente parva".
"Se não gostam deles, alguma razão hão-de ter..." - resmungam os eternos "cultivadores da paz", porque pimenta na língua dos outros é refresco, e as câmaras de gás nem hão-de ser assim tão desconfortáveis...
Eu é que sou doido, exagerado, malcriado, eu é que tenho "ódio"! Eu!!!
VÍDEO REGULARMENTE CENSURADO PELO LÓBI ISLAMISTA:
Ontem essa data foi assinalada nos noticiários.
ResponderEliminarVá lá, vá lá.
Enquanto isso, la vai o Ocidente comportando-se como um avestruz, enfiando a cabeça na areia...
Eu vejo com preocupação terem encoberto essa manife em França, e encobrirem sistematicamente a islamização da Europa. São ingredientes explosivos. Há 75 anos, a estratégia escolhida foi ignorar, e deu no que deu.
EliminarI.B.