domingo, 1 de setembro de 2013

Não era lenda urbana!



Afinal, o tráfico de órgãos não era lenda urbana! Como o trabalho escravo na China não é. Como o horror comunista não é.

A mágica e misteriosa Índia, o mágico e misterioso Islão, a mágica e misteriosa China... Aos olhos do ocidental moldado pelo marxismo cultural, todo o mundo é mágico e misterioso, todos lá vivem num perpétuo Shangri-la, num interminável Jardim das Delícias sobre tapetes voadores, enquanto por cá somos todos apenas tristes escravos do capitalismo e da "vida moderna".

Quando ao pior do Comunismo se junta o pior do Capitalismo, vale até tirar olhos, literalmente.

A China descobriu da forma mais trágica a inviabilidade do Comunismo, e agora que "O Partido" declarou que "ser rico é ser glorioso", num país despido de ideais e dignidade, o deus Dinheiro é Todo-Poderoso e em nome dele faz-se de TUDO!

O quotidiano de um chinês que não milite no Partido é por exemplo o que descreve a notícia do The Huffington Post e do Daily Mail, a propósito de uma descoberta brutal:

Esta senhora norte-americana, de seu nome Julie Keith, comprou uma embalagem de produtos de Halloween numa loja Kmart. Lá dentro havia uma carta, escondida meticulosamente. Grafada num inglês trémulo, a mensagem falava de um cenário de horror. O autor estava preso num campo de trabalhos forçados no norte da China, trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana sob o chicote de ferozes guardas.


“Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.


A carta foi encontrada em  Outubro de 2012 e o autor – Zhang,  de 47 anos – conseguiu entretanto sair da fábrica-prisão. Como muitos outros ex-detidos, descreveu um universo prisional socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos frequentes, privação de sono, prisioneiros acorrentados semanas a fio em posições dolorosas. A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do quotidiano. 


Corrobora-o Chen Shenchun, 55 anos, que passou dois anos num desses campos: “Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchesse a sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por causa das suas crenças religiosas. Mas o regime os mistura-os com prostitutas, drogados e activistas políticos. As violências concentram-se naqueles que se recusam a renegar a sua fé.

Nem os responsáveis do campo de concentração, nem a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender pedidos de entrevista. Julie entregou a carta a um órgão governamental americano, mas a administração Obama adopta uma atitude de subserviência diante das práticas desumanas chinesas. Um funcionário disse que o esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que equivale mais ou menos dizer que ele nunca seria esclarecido.
Da próxima vez que comprar algum produto chinês, pense na tragédia que pode estar a levar para sua casa. Eu por mim, boicoto os produtos chineses.


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