quarta-feira, 5 de junho de 2013

Israel à lupa (literalmente)

Este post é para os meus amigos e outras pessoas que, por via da máquina de propaganda antissemita, ainda pensam que os judeus ocuparam arbitrariamente territórios «palestinianos». É uma explicação simplicíssima, portanto. Para começar, este mapa do Médio-Oriente:



Conseguiu descobrir Israel? Está a encarnado. As áreas «palestinianas» estão a verde. Israel é minúsculo! No entanto, os islamistas, os neonazis e outros inimigos, não o deixam em paz!

Agora veja o mundo islâmico, em intensidades de verde proporcionais ao grau de islamismo. Onde o verde é mais intenso são os Estados muçulmanos teocráticos puros e duros, onde a Constituição foi substituída pela sharia, onde não são permitidas outras religiões, onde é proibida a entrada de judeus e onde estes foram extintos, etc..:



Torna-se agora impossível detectar Israel sem uma lupa, mesmo para a visão mais apurada.

Os Hebreus são o povo nativo da Terra de Israel. A presença desse povo, dessa cultura e etnia, perde-se na noite dos tempos. Os Árabes na Terra de Israel foram um entre muitos povos invasores. Que por sinal avultam entre os mais ferozes. Os Babilónios esmagaram, exilaram e escarneceram dos Hebreus. Os Romanos expulsaram-nos em massa. Os Árabes e os Turcos lançaram o caos e a destruição. Outros povos invadiram a Terra de Israel, mas nenhum erradicou a presença nativa, hebraica.

Noutros tempos Israel foi bem maior. As vicissitudes da História fizeram encolher consideravelmente o território. Voltaremos a falar deste assunto. Por agora dê aí uma vista d'olhos nestes mapas,e compare a Terra de Israel dos tempos bíblicos com a de hoje:


Os judeus espalharam-se pelo mundo, por via das ocupações, perseguições e expulsões da sua terra. Mas fora desta também foram perseguidos. Entre o século XIII e o século XIX, registaram-se ondas de regresso de judeus, que se juntaram aos seus compatriotas que permaneceram, apesar das ocupações estrangeiras.

No século XIX, a ideologia do Sionismo preconizava não apenas o regresso dos judeus à Pátria, mas também a reconquista da soberania. Estava Israel sob mandato britânico quando esse sonho começou a concretizar-se, entre muitas vicissitudes. Veja este mapa, sff:


À semelhança dos Romanos, que chamaram «Palestina»* à Terra de Israel, os Britânicos também a designaram assim, daí falar-se do «Mandato Britânico na Palestina». No mapa de cima podemos ver a grande fatia que os britânicos entregaram  soberania árabe (rosa) e a porção de terra que ficou para uma divisão em dois Estados, um para Árabes e outro para Judeus.

* - O termo Palestina vem da terra dos Filisteus, um povo já extinto à época da invasão romana, que ocupara o território onde hoje fica a famosa Faixa de Gaza.

Vamos espreitar mais um mapa:


A solução de dois Estados em Israel, ainda que tal significasse ume enorme perda de território, foi celebrada efusivamente pelos judeus de todo o mundo. Os países árabes responderam com uma brutal invasão, no dia da proclamação da Independência. Israel não tinha forças armadas. E mesmo assim, ganhou essa guerra. E até alargou o seu território. Parafraseando um conhecido comentador desportivo, foi a força da técnica contra a técnica da força...

Desde então que o Mundo Árabe procura vingar essa derrota, e a ambição gorada de «precipitar todos os judeus no mar». Nas sucessivas guerras movidas pelo Mundo Islâmico, Israel tem vencido, conquistado território, e de seguida convidado os agressores a viver em paz, cedendo-lhes território:


Mais de 2/3 de território conquistado aos invasores, linhas de fronteira reconhecidas pelos armistícios, em troca de meros acordos verbais ou pouco mais que isso, e Israel continua a ser visto como país que «rouba terras aos outros»! O Mundo Árabe NUNCA aceitou uma única proposta de paz, persistindo no seu sonho de aniquilar Israel e extinguir os Judeus.

A «Palestina», enquanto Estado árabe e islâmico que reivindica como seu o território de Israel, foi uma invenção do conhecido terrorista Yasser Arafat, em 1964.
Os árabes residentes na Terra de Israel tiveram oportunidade de ter o seu Estado, no plano de partição, mas recusaram, preferindo a aniquilação total dos judeus. Os árabes vivem e trabalham livremente em Israel, gozando dos mesmos direitos dos judeus. Os refugiados das guerras movidas pelo Mundo Árabe contra Israel são mantidos pelos seus «irmãos» em vergonhosos acampamentos. Servem de propaganda anti-israel.

De cada vez que Israel cede território para a instalação do fantasioso Estado Palestiniano, os  países da região chamam seu a esse território.

Voltemos ao mapa do Médio Oriente:


O conflito não é, de facto, sobre território. A razão deste conflito é o princípio islâmico de que terra conquistada será sempre islâmica. A própria Península Ibérica, na opinião de muitos clérigos muçulmanos, deve ser «libertada», à semelhança de Israel. Esta ideia tem vasto apoio popular:

 

Talvez daqui a uns anos os europeus sintam na pele o que os israelitas sentem todos os dias. E aí compreenderão. Já começamos a ter sinais disso, porque a jihad, a guerra santa islâmica, grassa pelo mundo e não deixa a Europa de fora. Só que nós (ainda) não somos um minúsculo enclave de democracia e liberdade num oceano de totalitarismo e ódio religioso.

2 comentários:

  1. Porque razão os "palestinianos" e a comunidade internacional não reclamam a devolução da transjordânia? Se esses territórios também eram "palestina", seria lógico chamar-lhes também territórios roubados. Mas como estão na mão de árabes, já não são considerados "roubados". Será que entendi ou estou enganado?

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