sábado, 29 de junho de 2013

O Egipto e a Mordaça

Os jornais portugueses e ocidentais em geral ESCONDEM os FACTOS!

(Escondem nas notícias e escondem p.ex. vetando a hiperligação para posts como este.)


A situação no Egipto é tratada pelas democracias do mundo e respectivos órgãos de informação como se fosse normal.
A quem ousa dizer a verdade sobre o Egipto, sobre a Irmandade Muçulmana, sobre o terrorismo global islamista, sobre o supremacismo islamista, sobre o perigo que o Mundo Livre corre, aplica-se-lhe a mordaça. Como recentemente a Robert Spencer, proibido de entrar no Reino Unido.

Sobre a proibição a Robert Spencer: Reino Unido assume-se como islâmico!!!

Nosso post de ontem: A Vida Secreta de Morsi.

Neste post de quinta-feira, crimes dos fundamentalistas islâmicos no Egipto: Notícias do Egipto.

Do site Europe-Israel:

Os que contestam na Praça Tahrir: os que dizem NÃO à Irmandade Muçulmana - a História da Irmandade 

27 de Junho

Morsi1



Ao contrário do que muitos acreditam na Europa, o Egipto não está  num "processo agitado" de transição democrática. O Egipto, comoo antes a Rússia ou a Alemanha, caiu sob o domínio de uma organização totalitária inspirada por uma ideologia anti-democrática.

Bolcheviques ou nazis ontem, a Irmandade Muçulmana hoje, a História repete-se, os mecanismos são os mesmos. Um grupo político altamente doutrinado e estruturado, beneficia de uma conjuntura favorável e da fraca cultura democrática das pessoas para tomar o poder.

O paralelismo entre a ascensão ao poder do Nazismo na Alemanha e da Irmandade Muçulmana no Egipto é impressionante. Espalha da doutrina totalitária através de uma propaganda revanchista (a derrota de 1918 para os nazis, e o fim do Califado para a Irmandade Muçulmana), uso de milícias, violência e subversão, o desvio do processo democrático para estabelecimento de um governo autoritário. Esta evolução paralela é explicada por fortes laços históricos entre o Nazismo e a Irmandade Muçulmana.

A continuidade histórica e a afinidade ideológica entre os dois movimentos é claramente reflectida no conteúdo do programa em 50 pontos publicado pelo fundador da Irmandade Muçulmana (estava-se em 1936, mas Hassan al-Banna era um grande admirador de movimentos fascistas e nazis). Era e é uma figura pouco conhecida no Ocidente, mas teve grande influência no Grande Mufti de Jerusalém.

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Hassan al Banna
Mohammed al-Husseini, o Grande Mufti de Jerusalém, apoiou a ascensão de Hitler, providenciou-lh uma divisão da SS Bósnia e foi até o final de sua vida uma figura importante do nacionalismo palestiniano e da Irmandade Muçulmana. Foi um dos idealizadores e líder de honra da Liga Mundial Muçulmana, tio de Yasser Arafat, e foi figura chave na criação da OIC (Organização da Cooperação Islâmica), na criação do 'Estado Paquistanês e na divulgação de métodos nazis no mundo muçulmano (a Síria é um exemplo perfeito disso).

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Mohammed al-Husseini

Ideólogos como Sayyid Qutb internacionalizaram e formalizaram os conceitos de revolução social islâmica e grupos subversivos altamente ideológicos, conduzindo um processo que levou à queda de todos os estados não governados pela sharia. A Revolução Islâmica do Irão é um exemplo puro da aplicação do pensamento de Qutb, que tem a marca indelével da ideologia da Irmandade Muçulmana.

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Sayyid Qutb


A tomada do poder pela Irmandade Muçulmana no Egipto não tem nada a ver com qualquer processo democrático em curso. Houve na base da revolução egípcia um desejo de mais democracia, mas esta aspiração foi desviada e confiscada por uma organização que apresenta uma fachada democrática aos financiadores e os media ocidentais.

A Irmandade Muçulmana tem um único objecivo: impor a Sharia na sociedade. A Constituição que foi recentemente imposta é apenas um passo para a introdução de mais Sharia no Egipto, e foi vigorosamente denunciada por todos os democratas do país, mas sem sucesso até agora.

Mas essa obsessão pela Sharia pode ser a perda da Irmandade Muçulmana. De facto, desde a subida ao poder de Morsi, o caos económico e social são totais. O fanatismo religioso islâmico substituiu o Mubarak autoritário e causou uma rápida desintegração da sociedade egípcia.

Viola-se e mata-se em quase total impunidade, a polícia não controla os bairros populares, os cristãos e suas Esposas tornaram-se um joguete para os salafistas e as milícias islâmicas atacam impunemente os adversários. Enquanto isso, o exército, o garante tradicional da integridade do país, permanece nos seus quartéis, observando e esperando
...

                   Mohamed Morsi et Ismaël Hanyieh du Hamas
   Mohamed Morsi com Ismaël Hanyieh do Hamas
Mas ainda há esperança. No meio do caos, a resistência democrática não desapareceu e continua a fazer ouvir a sua voz e as suas aspirações! A Irmandade Muçulmana não é o Egipto e apenas se representa a si mesma. Como os bolcheviques e os nazis depois que terem tomado os respectivos países, porque foram mais organizados e mais violentos do que os democratas, o que não os torna guardiões legítimos de poder, nem os legitima ou os torna democratas.
O movimento independente Tamarrod (desobediência) lançou há dois meses uma petição pedindo a renúncia do Sr. Morsi. Esta iniciativa tem suscitado o entusiasmo das pessoas e dos partidos da oposição democrática, e já recolheu mais de 15 milhões de assinaturas, apesar de intimidação e tentativas de assassinato de vários dos seus funcionários.
Em 30 de Junho o movimento Tamarrod organiza uma manifestação a pedir a renúncia do Governo, com todos os comentaristas a preverem um evento em grande, com consequências imprevisíveis.

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Cartaz apelando ao fim da poder de Mohammed Morsi e da Irmandade Muçulmana

Muitos esperam uma resposta violenta dos islamistas favoráveis a Morsi, mas isso não desanima a rua egípcia. Uma rua egípcio com muita coragem, mostrado consistentemente a sua determinação em resistir à tomada do poder pela Irmandade Muçulmana. Uma rua que muitas vezes paga um tributo de sangue à Irmandade.

O que é uma lição de coragem digna de se ver. Perante a absoluta indiferença internacional, os jovens saem às ruas e arriscam as suas vidas para exigir democracia e o fim dos islamitas no poder, para dizer não à Irmandade Muçulmana e à Sharia!

Enquanto isso, na França e em toda a Europa é autorizada a Irmandade Muçulmana e financiada a construção das suas mesquitas e escolas de doutrinação. Cegos continuamos, e responsabilidade desta bomba-relógio, que inevitavelmente acabará por explodir, vai ser nossa. Quando seria tão fácil impedi-lo... observando o exemplo egípcio.

Artigo redigido por Alain WAGNER e publicado no site V.V.&D (Vérité, Valeurs et Démocratie)


Para aqueles que querem saber mais sobre a Irmandade Muçulmana , recomendamos esta excelente reportagem / documentário:

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