quarta-feira, 18 de abril de 2018

Os Khazares e os Judeus *



Por: Thomas Ice
Uma das tácticas utilizadas por aqueles que se opõem aos cristãos sionistas é dizer que a maioria dos judeus da actualidade não descende genuinamente de Abraão, Isaac e Jacob. Essa teoria errónea baseia-se nas conclusões equivocadas de que os actuais judeus se originam-se na História de uma nação medieval da qual algumas pessoas se converteram ao Judaísmo. 
Os khazares foram uma nação constituída de linhagem basicamente turca, que viveu na região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, durante os séculos VII a X d.C.[1] Aqueles que defendem a Teologia da Substituição, bem como muitos neo-fascistas, são atraídos por essa teoria, que lhes permite argumentar que os judeus não são, de facto, judeus.

A proposta da Teoria Khazar  
James B. Jordan, defensor da Teologia da Substituição, fala sobre “a heresia do sionismo cristão”.[2] Ele declara que “os judeus da actualidade, na sua maioria, não são judeus de forma nenhuma: são khazares”.[3] 
Jordan diz mais: 
A raça khazar [ou khazariana] parece ser o pano-de-fundo original dos judeus asquenazitas do Leste Europeu. Naturalmente, afirmações desse tipo podem ser questionadas. O verdadeiro problema na discussão é a ideia de que ser judeu é um fenómeno sanguíneo ou racial. Isso não é correcto. Biblicamente falando, um judeu é alguém que foi inserido pactualmente na população de judeus por meio da circuncisão [...] Todas essas pessoas eram judias, porém apenas uma pequena parcela realmente possuía a herança sanguínea de Abraão [...] Isso é a prova conclusiva de que a aliança, não a raça, sempre foi o marco distintivo de um judeu.[4]
John L. Bray, outro defensor da Teologia da Substituição, assevera que “a pura realidade é que muitos dos judeus do mundo não apenas são judeus mestiços, mas nem mesmo são judeus sob qualquer condição”.[5] 
Ele declara: 
Além das descobertas sobre as origens judaicas do povo khazar, é preciso que consideremos, também, o fato de que, em virtude de casamentos entre etnias diferentes, cruzamentos raciais, etc., na atualidade há muito pouco que se possa chamar de “raça judaica”.[6]
Este caso específico de revisionismo histórico é usado para induzir à conclusão de que os judeus que vivem em Israel não são, de facto, descendentes de Abraão, Isaac e Jacob, e que, portanto, não têm nenhum direito legítimo de ocupar aquela terra nos dias actuais. 


Não é de admirar que tal teoria seja muito atraente para os árabes, muçulmanos, negadores do Holocausto, skinheads neo-nazis, nazis e tantos outros que defendem a Teologia da Substituição no âmbito cristão-evangélico. 
Trata-se de uma forma conveniente de descartar o presente Estado de Israel. Tal crença ensina que os judeus são basicamente uma etnia actualmente extinta. Por essa razão, na opinião dos defensores dessa teoria, fica anulada a concessão futura da terra de Israel aos descendentes de Abraão, Isaac e Jacob como uma promessa que será cumprida por Deus.   
Essa concepção pode produzir sérias implicações na compreensão que o crente em Cristo tem da Palavra de Deus. Jordan levanta esta pergunta: “Será que os cristãos que crêem na Bíblia supõem poder apoiar um Estado Judeu baseados em razões teológicas? Essa é a alegação de Jerry Falwell e da heresia do Sionismo Cristão”.[7] 
Passemos, agora, ao exame da veracidade de tais alegações:

A análise da Teoria Khazar  
Nenhuma pessoa esclarecida nesse assunto questionaria a existência de um país, durante a Idade Média, cujo nome era Khazaria, o qual se converteu ao Judaísmo no século VIII. 
Contudo, a teoria de que os judeus asquenazitas (que correspondem a cerca de 85% da população judaica em todo o mundo) descendem originariamente dos khazares, por mais atraente que possa parecer a alguns, permanece como uma hipótese não provada (desprovida de qualquer evidência científica). 


Arthur Koestler, o autor da teoria.

Em 1976, Arthur Koestler (um romancista judeu comunista) propôs essa teoria no seu livro intitulado The Thirteenth Tribe (que traduzido seria: A Décima-Terceira Tribo),[8] teoria essa que nunca foi levada a sério por nenhum linguista, nem pela maior parte dos outros cientistas. 
Essa é a razão pela qual a propagação mais agressiva desse ponto de vista tem sido geralmente verificada dentro da esfera dos propagandistas que têm um eixo ideológico a que se apegar, e não pela comunidade científica. 
À semelhança da obra intitulada Os Protocolos dos Sábios de Sião, um documento forjado que defende uma suposta conspiração judaica mundial, os proponentes da Teoria Khazar têm um imenso desejo de que ela seja verídica, embora não o seja.
Muitos estudiosos desse assunto crêem que somente a liderança do povo khazar se converteu ao Judaísmo, e alguns desses eruditos pensam que a razão de tal conversão se deveu ao facto de que muitos dos líderes já eram judeus que emigraram para lá em anos anteriores. Quando se espalhou a notícia de que a nação da Khazaria se tinha convertido ao Judaísmo, e pelo que se sabe, muitos judeus que viviam no Império Bizantino e no mundo muçulmano emigraram para a Khazaria, visto que frequentemente eram perseguidos nesses impérios e países de onde procediam. 
Dessa forma, tal imigração aumentou o número de judeus naquela nação, que ficou conhecida por ter uma grande população judaica. Como a Khazaria, naquele tempo, era praticamente a única nação do mundo a proporcionar liberdade religiosa, ela contava com um enorme contingente de cristãos, de muçulmanos e de pagãos que nunca se converteram ao Judaísmo. Isso poderia favorecer a crença de que milhares de gentios foram incluídos e misturados na linhagem sanguínea judaica. Todavia, não foi o que aconteceu. Os judeus da Khazaria demonstram ter mantido uma linhagem sanguínea judaica tão forte quanto a de outros judeus da sua época. 
Quando a nação entrou em declínio e foi conquistada, os judeus fugiram para outros países e a maioria não-judaica da população da Khazaria foi morta nas batalhas ou converteu-se ao Islamismo e ao Cristianismo. Ainda que os judeus, seguramente, tenham contraído matrimónios inter-raciais com os gentios na Khazaria, tal facto não invalida a sua identidade judaica, da mesma maneira que os casamentos inter-raciais praticados no Antigo Testamento não invalidaram a sua identidade judaica. O próprio Jesus tinha vários gentios na Sua linhagem genealógica. No entanto, Ele certamente era judeu. 
Na época do Novo Testamento essas pessoas ainda eram reconhecidas como judeus – os descendentes de Abraão, Isaac e Jacob. É a Bíblia que divide a Humanidade em judeus e gentios, denotando a linhagem de nascimento de uma pessoa. Alguém pode até renegar os aspectos religiosos do Judaísmo, mas não pode fugir da realidade genealógica de que eles nasceram dentro da raça judaica. 
Durante o Holocausto, os nazis fizeram pouquíssima distinção entre judeus profundamente religiosos e judeus seculares; quando tiveram a oportunidade, eles procuraram aniquilar indiscriminadamente todos os judeus. O mesmo ocorre hoje em dia.  
Os muçulmanos matam judeus, sejam estes religiosos ou seculares. Não faz diferença para eles. É preciso dar grandes saltos de desconsideração da lógica, o que muitos anti-semitas estão dispostos a fazer, para chegar à conclusão de que a teoria de Koestler merece crédito. Isso fica evidente quando se considera o facto de que, antes da teoria de Koestler ser publicada em 1976, ninguém deduzira que os judeus não eram de facto descendentes de Abraão, Isaac e Jacob. 
Por mais que essa informação sobre os khazares fosse conhecida o tempo todo, especialmente pelos historiadores, ninguém, antes de Koestler, estabeleceu essa ligação de pontos. O facto de que alguém como John Bray faz longas citações extraídas de fontes judaicas para documentar a presença real dos judeus na Khazaria durante a Idade Média em nada comprova a tese de que a maioria deles era de origem gentílica. Crer nisso requer um salto muito grande sobre as verdadeiras evidências para chegar a uma teimosa conclusão. 
A teoria de Koestler é infundada e pode ser tratada como nada mais do que uma mera hipótese fortuita com pouca ou nenhuma base. O parecer de historiadores e especialistas em genealogia a respeito do povo khazar tem sido, atualmente, confirmado com o desenvolvimento da utilização do DNA como um método confiável de análise da herança genealógica de uma pessoa. 
Kevin Alan Brook,[9] um dos principais pesquisadores sobre os khazares, diz o seguinte: 
Não precisamos mais dar ouvidos a especulações. Já é FACTO comprovado que os judeus alemães se misturaram com outros judeus, quando foram para o Leste. Também já ficou claro que os antigos israelitas possuíam os mesmos padrões de DNA-Y encontrados em comum entre os judeus sefaraditas, judeus asquenazitas, judeus curdos e judeus indianos, a despeito do facto de que, basicamente, esses padrões, em parte, possam ter-se originado, anteriormente, de algum lugar no Curdistão, na Arménia, ou no Iraque. Os padrões de DNA-Y, característicos do Médio Oriente, ocorrendo nos haplogrupos J e E, não podem ser explicados pela teoria dos khazares. Contudo, algumas evidências do DNA-mt e DNA-Y Levita podem ser explicadas por tal teoria.[10] A conclusão final de Brooks sobre as origens do povo khazar é a seguinte: Em suma, os judeus do Leste Europeu descendem de uma mistura de judeus alemães e austríacos, judeus checos e judeus eslavos orientais. É possível que os judeus eslavos orientais tenham as suas raízes tanto no Império Khazar, tanto quanto no Bizantino, daí a necessidade de um estudo mais aprofundado da vida judaica nessas terras. Porém, a maior e mais influente parcela de judeus do Leste Europeu provém da Europa Central. Por essa análise podemos demonstrar que o elemento étnico dominante entre os judeus do Leste Europeu é judeu – originário do antigo povo da Judeia no Médio Oriente. [11]




Mapa da Khazaria em 850 d.C. .

Conclusão  
A Teoria Khazar tem sido completamente refutada, tanto pela pesquisa académica na história dos khazares quanto, mais recentemente, pela evidência genética, com a comprovação de que, em termos genéticos, de que os judeus procedentes de todas as partes do mundo são estreitamente aparentados com os judeus do Médio Oriente e não com gentios russos ou europeus orientais, nem com outras etnias daquela região. 
Joel Bainerman faz a seguinte observação: 
O Dr. Michael Hammer, baseado exclusivamente no cromossomo-Y (paterno), demonstrou que os judeus asquenazitas têm um relação de parentesco mais íntima com os judeus iemenitas, judeus iraquianos, judeus sefaraditas, judeus curdos e árabes, do que com populações cristãs europeias.[12] 
A pesquisa legítima nesta questão revela que apenas um insignificante percentual de judeus tem alguma herança genética através da linhagem dos khazares. Conforme foi mostrado, parece que a Teoria Khazar é apenas isso, uma teoria, por sinal não muito bem elaborada. 
A conclusão segura é a de que a maioria dos judeus que actualmente vivem em Israel e na Diáspora constitui-se de legítimos descendentes de Abraão, Isaac e Jacob. Maranata! 
(Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives)

 Notas:youtube

  1. Encyclopaedia Judaica, vol. 10, referência ao termo “Khazars”, p. 944-54.
  2. Jordan, James B., “Christian Zionism and Messianic Judaism”, publicado na obra The Sociology of the Church: Essays in Reconstruction, Tyler, TX: Geneva Ministries, 1966, p. 176.
  3. Jordan, “Christian Zionism”, p. 176-77.
  4. Jordan, “Christian Zionism”, p. 177.
  5. Bray, John L., Israel in Bible Prophecy, Lakeland, FL: John L. Bray Ministry, 1983, p. 44.
  6. Bray, Israel, p. 44.
  7. Jordan, “Christian Zionism”, p. 178.
  8. Koestler, Arthur, The Thirteenth Tribe, Nova York: Random House, 1976.
  9. Brook, Kevin Alan, The Jews of Khazaria, Lanham, MD: Rowman & Littlefield Publishers, 2002.
  10. Brook, Kevin Alan, “Jews and the Khazars”, publicado no Fórum de Genealogia Judaica do site www.genealogy.com, em 4 de agosto de 2004.
  11. Brook, Kevin Alan, “From the East, West, and South: Documenting the Foundation of Jewish Communities in Eastern Europe”, publicado no Roots-Key, o boletim informativo da Jewish Genealogical Society of Los Angeles, vol. 24, nº 1, primavera de 2004, p. 6.
  12. Bainerman, Joel, “So What If a Small Portion of World Jewry Are Descendents of Khazars!”, publicado no site www.rense.com/general33/sowhat.htm, em 3 de janeiro de 2003.
Via Beth-Shalom


COMENTÁRIO

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O Youtube e a Internet em geral estão cheios de teorias da conspiração anti-semitas.  O anti-semitismo acompanha os tempos. Visto que é impossível desalojar Israel pela força, a nova "onda" é que os judeus não são judeus. 
Aliás: toda a gente clama que é judeu - os Ingleses, os Sul-Americanos, os Índios, os Africanos Negros, todos, todos, todos são judeus... menos os judeus!
Isto é profundamente triste e potencialmente gerador de um novo Holocausto, e demonstra o estado de loucura que o nosso mundo atravessa.
Os judeus são uma família, uma tribo, uma religião, uma nação.  Os judeus são descendentes de Abraão, Isaac e Jacob. Permanecem ININTERRUPTAMENTE, desde há 3800 anos, na Terra de Israel, que Deus lhes deu.
Mesmo os judeus da Diáspora, mantiveram, durante milénios, a sua cultura e a sua religião. 
Durante séculos, os judeus foram censurados por "não se integrarem" - leia-se por manterem a sua cultura e a sua religião, por se tem mantido judeus. Hoje, e segundo esta teoria, são censurados por "não serem judeus". 
Sempre acusados de uma coisa e do seu oposto: de serem capitalistas e comunistas, de viverem à parte e de se tentarem "inflitrar na sociedade normal", de não se converterem a outras religiões e de se converterem a outras religiões.
Como diz o texto, é a Bíblia que faz a distinção entre judeus e não-judeus.  
Nunca ninguém se lembrou de acusar os ciganos de serem racistas - nasce-se cigano ou não se nasce; não se pode ser cigano por opção, conversão ou casamento. 
Nunca ninguém se lembrou de acusar os hindus de serem racistas - nasce-se hindu ou não se nasce; não se pode ser hindu por opção, conversão ou casamento. Os hindus acham simplesmente engraçados os ocidentais que se "convertem". 


Israel é inspiração para as nações indígenas ocupadas por colonos:




Nunca ninguém se lembrou de acusar os japoneses de serem racistas - nasce-se japonês ou não se nasce; não se pode ser japonês por opção, conversão ou casamento. O Japão é uma Estado e uma Nação, tal como Israel, e é também uma religião nacional - o Xintoísmo - que, como o Hinduísmo e outras, não admite conversões.
O Judaísmo nunca foi racista. Por duas razões: porque não desconsidera as pessoas não-judias (pelo contrário; o judeu observante tem obrigação de respeitar os outros judeus, mas aos não-judeus ele é obrigado a amar). E porque sempre aceitou quem se quis juntar à tribo.
Pessoas menos informadas acham que os judeus são racistas por serem uma tribo - apesar de ser das poucas tribos (possivelmente a única) que aceita gente de fora. É, por isso, profundamente e tristemente irónico que a mais recente teoria anti-semita se baseie em questões raciais - em quem é que é judeu "de raça" e quem não é!


De repente, a questão da "raça", do DNA - uma questão tabu num mundo dominado pelo politicamente correcto, onde cada um decide o que é, passa a ser importante - passa a ser importante para decidir que os judeus não são suficientemente judeus, porque há mil e tal anos supostamente alguns indivíduos se converteram ao Judaísmo!!! 
A acusação tradicional (e FALSA!) de que os judeus não aceitam convertidos,  transforma-se no oposto: "Eles já não contam como judeus, porque aceitam convertidos!".
É a Fábula do Lobo e do Cordeiro revisitada. O Lobo acusou o Cordeiro de lhe sujar a água. O Cordeiro provou que não estava a fazê-lo, mas o Lobo argumentou: "Se não foste tu, foi o teu pai!". E comeu-o.


Há 70 anos, o Lobo comeu 8 milhões de Cordeiros na Alemanha Nazi - para não falarmos nos milhões comidos pelos comunistas. O Lobo está outra vez como fome.
E se as pessoas que acusam os judeus de não terem o direito de viver nessa ridícula migalha de terra que é hoje Israel, questionassem antes quem tem direito a viver na América do Norte e do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia, no Norte de África, no Médio e Extremo-Oriente?

Por exemplo: o muitos australianos que são contra a existência de Israel vivem num país-continente roubado aos nativos. Deve ser um problema de consciência.




Norte de África? Populações nativas exterminadas pelos Árabes, que as substituíram. Escaparam apenas os coptas, os verdadeiros egípcios, hoje cristãos. 
Médio Oriente? Idem, à excepção de Israel, que os Árabes nunca conseguiram apagar do mapa, porque Deus não permite (Irritante? Não ralhe com os judeus, ralhe com Deus).
Austrália? Os nativos estão em reservas, uma espécie de parques para espécies em vias de extinção. Só em 1974 deixaram de ser considerados "fauna da Austrália".  
Nova Zelândia, Rússia, Japão, China (o Tibete, invadido pela China, e os Tibetanos alvo de etnocídio e genocídio, não preocupam quase ...)... As Américas, onde foram extintos os habitantes que lá estavam antes dos Europeus, ou sobrevivem em "reservas"... 

O clube dos COLONOS da ONU enterra Israel


No mapa do mundo de hoje, vemos incontáveis Estados erguidos  sobre as cinzas de sociedades arrasadas, de genocídios totais.
Israel é um dos mais antigos Estados - Nação do Mundo. Israel, que nunca invadiu nem atacou ninguém, é mandado extinguir-se e entregar-se ao genocídio, às mãos dos colonos árabes que invadiram a Terra Santa em 1920. Israel é obrigado pelo mundo a "dialogar" com terroristas sanguinários como Arafat, enquanto o resto do Mundo os mata os Bin Ladens, em tudo iguais.
Anti-semitismo é doença metal. E moral. E espiritual. É a marca distintiva de Amalaek e Edom. 

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