Para muito boa gente tornou-se um pecado social falar do Holocausto, lembrá-lo uma vez por ano para que não se repita essa tentativa de extinguir um grupo humano, sem par na História da Humanidade. Como não fazem a mínima ideia do que foi o Holocausto (nem querem fazer), o mantra é precisamente esse: «Ora, ora... Holocaustos há muitos...».
É bem verdade que Hitler é apenas o terceiro classificado no ranking de exterminadores de gente, atrás de Mao, e do primeiro lugar destacado de Estaline. É certo que o Partido Comunista Chinês está a caminho de tristes números de morticínio e tortura no Tibete, ou que no Darfur o governo central pratica igualmente genocídio e etnocídio, e se fôssemos por aí fora nunca mais parávamos.
Como é verdade que todos os dias, por todo o mundo, há perseguição, tortura, fome, execuções, injustiças. Mas lembrar o Holocausto, um dia por ano, não deveria ser motivo de acrimónia, mas uma tomada de consciência para todos os Holocaustos que ainda nos rodeiam. Está nas nossas mãos contribuir para acabar com eles.
Ninguém «gosta» de visitar um campo de concentração nazi, por exemplo. As pessoas fazem-no para seu enriquecimento pessoal, porque amam a Liberdade, a Democracia e a Paz.
HOLOCAUST SURVIVORS AND REMEMBRANCE PROJECT:
"Forget You Not"™preserving the past to protect the future ...
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