O título deste post é igual ao da notícia do Correio da Manhã, que tomei a liberdade de transcrever abaixo, entre aspas.
O que é especialmente irónico nesta temática da condição feminina x Islão, é que muitas mulheres são capazes de me acusar de «intolerante» por chamar a atenção para um FACTO: No mundo islâmico as mulheres são consideradas e tratadas como seres inferiores aos homens.
O que é especialmente irónico nesta temática da condição feminina x Islão, é que muitas mulheres são capazes de me acusar de «intolerante» por chamar a atenção para um FACTO: No mundo islâmico as mulheres são consideradas e tratadas como seres inferiores aos homens.
Existe um imaginário de que o Islão trata as mulheres como flores perfumadas, etc., etc.. Não trata coisa nenhuma. Tal como no mundo Judaico-Cristão de antanho, as mulheres no Islão estão ainda muito abaixo dos homens.
Ainda assim, o Islão parece exercer um fascínio imenso sobre as mulheres ocidentais, que por cá gozam de todas as liberdades (até a de não terem religião), mas que se lá vivessem nem andar na rua sozinhas poderiam Como pode explicar-se esta contradição? Talvez se trate de um caso de «quanto mais me bates mais eu gosto de ti»...
Ainda assim, o Islão parece exercer um fascínio imenso sobre as mulheres ocidentais, que por cá gozam de todas as liberdades (até a de não terem religião), mas que se lá vivessem nem andar na rua sozinhas poderiam Como pode explicar-se esta contradição? Talvez se trate de um caso de «quanto mais me bates mais eu gosto de ti»...
Aqui, uma mulher ocidental visita a Arábia Saudita e «chora perante a beleza do Islão», como consta na descrição do vídeo, que apela à conversão «à única religião certa»:
Tenho a certeza de que boa parte das mulheres ocidentais islamófilas que por aí há se apressariam a responder-me coisas tais como:
a) Isto é uma notícia do Correio da Manhã, portanto não tem credibilidade.
b) «Cá» também há países onde as mulheres têm menos direitos que os homens.
c) Mas as coisas estão a mudar.
d) Isto são tudo invenções da Imprensa, o mundo islâmico é só paz e igualdade.
Argumentos errados. As coisas «lá» são mesmo assim, nuns sítios mais que noutros, e enquanto a Arábia saudita, Marrocos ou a Jordânia, por exemplo, dão sinais de mudança para melhor, noutros países assiste-se a um recuo nos direitos humanos, nomeadamente nos das mulheres.
Para que não restem dúvidas, esclareço que não tenho NADA contra o Islão nem contra qualquer religião. Gostava era de ver TODAS as religiões a actualizarem-se, a deixarem para trás costumes de outras épocas e a manterem e intensificarem o apelo à Paz, Amor e Igualdade que todas encerram.
E agora a notícia do CM, com os meus parabéns às mulheres sauditas, que bem contentes devem estar:
«As mulheres da Arábia Saudita ganharam mais um direito, naquele que ainda é um dos países que apresenta mais discrepâncias em matéria de igualdade de sexos.
Segundo informou um jornal local, já é permitido às mulheres andar de bicicleta e de moto, ainda que apenas o possam fazer quando acompanhadas por um homem da sua família e vestidas de forma respeitável, não podendo assim deixar de lado a tradicional abaya usada pelas mulheres islâmicas, que cobre o corpo da cabeça aos pés.
O uso de bicicletas pelas mulheres apenas vai ser permitido em parques e áreas recreativas, excluindo o seu uso como normal meio de transporte, e devem ser evitados locais onde onde homens se reúnam, para fugir ao assédio.
Outro
pequeno avanço no que toca à matéria de igualdade de direitos, foi a
recente decisão de criar clubes desportivos femininos, segundo relatou o
jornal Al-Watan, num país que é contra a prática desportiva das
mulheres.
A Arábia Saudita é o país árabe com maior área territorial, e foi o local de nascimento do Islão.
OUTRAS RESTRIÇÕES
As
mulheres na Arábia Saudita têm um responsável ou guardião, que pode ser
o irmão, o pai ou o marido, do qual dependem da autorização para casar,
ou obter divórcio, para viajar, estudar, trabalhar, ou mesmo
para abrir uma conta bancária.
Também não lhes é permitido sair à rua sem estarem acompanhadas pelo marido ou por um familiar.
A condução é outro direito que as mulheres deste país árabe ainda não conseguiram conquistar até ao momento. Para além de tudo isto existem nos espaços púlicos várias entradas e espaços diferentes para separar homens e mulheres.»
A condução é outro direito que as mulheres deste país árabe ainda não conseguiram conquistar até ao momento. Para além de tudo isto existem nos espaços púlicos várias entradas e espaços diferentes para separar homens e mulheres.»
Homens a bordo de aviões já atrasaram voos pelas hospedeiras não irem com o seu guardião. Para a Síria estão a ser levadas mulheres para satisfazer os "combatentes". Várias fatwas legitimam a violação de mulheres na Síria.
ResponderEliminarTenho uma familiar que é hospedeira de bordo e maldiz a vida quando tem que fazer voos com muçulmanos de certos países. Como as hospedeiras andam sem «guardião» e não andam todas tapadas eles vêem-nas como um misto de prostitutas e escravas e comportam-se inenarravelmente, por exemplo entornado sumo de propósito para as mandar limpar, apalpando-as, etc.. Os aviões ligam mundos que estão muitos quilómetros e muitos séculos de distância. Quando eu era garoto ainda me lembro de ver o comércio a parar literalmente para ver passar uma rapariga de mini-saia, entre gritos e uivos dos homens e insultos das mulheres «sérias», mas isto é ridículo! :)
ResponderEliminarP.S. - Curiosamente, as mulheres que vão em tais voos, em alguns casos pedem discretamente desculpa às hospedeiras.