Portugal a arder visto do espaço.
Este ano morreram 112 pessoas (até agora) em Portugal, vítimas dos incêndios florestais.
Dantes, quando não havia ainda uma "época de incêndios" em Portugal, já havia pastores, caçadores e lavradores a fazerem queimadas. Já havia pirómanos e alcoólicos com tendências pirómanas. Já havia uma péssima política florestal, com a invasão do território por essas tochas vivas chamadas eucaliptos.
No entanto, não havia incêndios destas dimensões, nem havia mortos como agora.
Dantes havia até - pasme-se! - essa coisa antiquada e reaccionária que eram os Guardas Florestais. As inovações da super sofisticada e evoluída democracia portuguesa, em nome de infra-estruturas, sinergias, racionalização de meios, e outras pérolas do jargão desse meio, conseguiram abolir essa instituição (que os outros países europeus, uns atrasadões, todos conservam).
Incêndio da Madeira, no ano passado. As queimadas nos pastos no centro da cidade do Funchal são realmente um problema...
Em Israel, os incêndios florestais têm causa conhecida:
Jihad Florestal varre Israel
Israel arde, colonos Árabes cantam e dançam em celebração
Israel arde, Muçulmanos celebram
Cá em Portugal, desconhecemos a causa. Mas vemos as consequências, e cheiramos o fumo e a morte no ar.
P.S. - Assistimos no serão de ontem a horas seguidas de debates nas televisões. Debates daqueles "sérios", com pessoas de ar grave. Nem por uma vez ouvimos referir a questão que todos querem ver respondida: QUEM ATEIA ESTES FOGOS? (Imagem roubada ao blog perspectivas).
Damos a palavra a quem está, ao que tudo indica, mais bem informado do que nós - e que vale a pena ouvir:
Dizer que a culpa é das queimadas, é ofender os portugueses
José Gomes Ferreira diz que as autoridades e o poder político continuam a abordar o problema da origem dos fogos de uma forma errada. "A causa dos fogos é haver crime em alta escala! E só não vê quem não quer".
Gomes Ferreira sublinha que não se aprendeu com os erros e que "estão a gozar com os portugueses". A Ministra da Administração Interna "continua com uma conversa infantil, de dizer que a culpa dos incêndios é dos cidadãos".
Um crime organizado de destruição massiva! Estranhamente, o governo teima em falar de falta de limpeza e prevenção, raramente fala em intenção criminosa e nunca admite a hipótese de crime organizado.
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«Há uma indústria do Fogo escondida dos portugueses» Hernâni Carvalho
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É para falar de fogo? Tenho muitas vergonhas para contar... Há uma indústria do Fogo escondida dos portugueses! Porque é que a PJ só pode investigar até metade do caminho? A investigação da PJ pára, quando se descobre quem é o incendiário. A mim não me interessa saber quem é que pegou o fogo...É preciso é perceber quem é que lhes paga. Há aqui alguma coisa que não joga. Acordem! O país já está todo ardido! Alguém tem que ter coragem para pegar nisto. Gostam muito do prof. Marcelo? Então perguntem-lhe - que ele é o comandante em chefe das Forças Armadas:"porque é que os aviões militares não andam a apagar fogos?"
(Hernâni Carvalho)
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«Quem mais factura com incêndios, é alguém condenado por corrupção» Paulo Morais
"Provenientes do erário público, são gastos anualmente centenas de milhões de euros no combate aos fogos, sem que a opinião pública disponha de informação clara e transparente sobre o destino e os beneficiários destas verbas milionárias".
"Quem mais factura hoje em Portugal, na área de operação de meios aéreos no combate a incêndios, é um empresário (Domingos Névoa) que já foi condenado por corrupção. Que tranquilidade é que a população tem, quando vê que quem opera os principais meios aéreos de combate a fogos, é alguém que tem uma idoneidade duvidosa" (Paulo Morais)
Actualização: Junho 2017: MAIS DE 210 MILHÕES DE EUROS - é quanto o Estado irá gastar, em 2017, no combate a incêndios. A bem da Transparência, é imperioso que o Governo divulgue JÁ para quem vai esse dinheiro, quem factura com a "indústria dos fogos", quem fica milionário enquanto muitos ficarão na desgraça, privados de todos os seus bens, até das suas casas, destruídos pelo NEGÓCIO DOS INCÊNDIOS. (Paulo Morais)
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