Por África, na sequência de:
Bispo Matthew Kukah
Bispo católico nigeriano: políticos ocidentais prejudicam o Cristianismo africano por "submissão" ao Islão
13 de Outubro de 2017
Por Robert Spencer
O bispo Kukah está correcto, mas há outro aspecto: o chefe Islamobasbaque não é um político. O chefe Islamobasbaque é o Papa Francisco. E, além dele, a Igreja Católica como um todo comprometeu-se com o Islamobasbaquismo, de modo que há um grande silêncio sobre a perseguição muçulmana aos cristãos, que ocorre tanto na Nigéria como no Médio Oriente.
Jean-Clément Jeanbart, o arcebispo católico grego Melquita de Aleppo, deu uma entrevista a um repórter francês em que criticou os principais meios de comunicação e até mesmo os seus colegas bispos por ignorarem a perseguição muçulmana aos cristãos do Médio Oriente.
"A Imprensa europeia", acusou, "ainda não deixou de esconder as notícias diárias sobre aqueles que sofrem na Síria e eles até divulga informações erradas sobre o que está a acontecer no nosso país, sem se dar ao trabalho de a verificar”.
Quanto aos seus irmãos bispos de França, "a conferência dos bispos franceses deveria ter confiado em nós, teria sido melhor informada. Porque é que os bispos franceses estão silenciosos perante uma ameaça que é sua hoje também? Porque os bispos são como vocês, politicamente correctos. Mas Jesus nunca foi politicamente correcto, ele era politicamente justo!".
Os últimos cristãos de Aleppo.
O arcebispo Jeanbart não foi o primeiro a dizê-lo. "Porquê, perguntamos ao mundo ocidental: porque não elevais a voz perante tanta maldade e injustiça?", interrogou o cardeal Angelo Bagnasco, chefe da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
O Patriarca católico siríaco Ignatius Ephrem Joseph III apelou ao Ocidente "para não esquecer os cristãos no Médio Oriente".
O ex-Patriarca católico grego melquita Gregório III também disse: "Não entendo porque é que o mundo faz não levanta a sua voz contra tais actos de brutalidade".
Mas Gregório III deveria ter entendido, já que ele era uma parte importante do problema. Afinal, ele mesmo disse: "Ninguém defende o Islão como os cristãos árabes". É por defenderem o Islão que os clérigos ocidentais não levantam a voz contra tais actos de brutalidade. Insistem em buscar um "diálogo" infrutífero e quimérico com o Islão, ordenam que os bispos nos Estados Unidos e na Europa mantenham silêncio sobre a perseguição muçulmana aos cristãos e que imponham esse silêncio aos outros.
Robert McManus, bispo católico romano de Worcester, Massachusetts, em 8 de Fevereiro de 2013, justificando a supressão de uma conferência católica sobre essa perseguição, disse: "Falar sobre islamistas extremistas e as atrocidades que eles perpetram globalmente pode prejudicar as conquistas positivas que os católicos alcançaram no diálogo inter-religioso com muçulmanos devotos".
Cristãos Siríacos.
Lembrem-se de que Mohamed Atta, no avião que ele havia sequestrado em 11 de Setembro de 2001, disse aos passageiros pelo intercomunicador: "Fiquem quietos e ninguém vos fará mal". A Igreja Católica parece ter adoptado essa declaração como a sua política na perseguição muçulmana aos Cristãos.
"Deixem-nos; eles são guias cegos. E se um cego guiar um cego, ambos cairão num poço."
(Mateus 15:14)
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Massacre no Centro Comercial Westgate no Quénia, cometido pela Al-Shabab:
"Bispo: políticos ocidentais prejudicam o Cristianismo africano por se "submeter" ao Islão"
Catholic News Service, 13 de Outubro de 2017:
Um bispo nigeriano disse que a Igreja Católica no seu país está a começar a perder a sua influência pública em parte devido ao declínio da fé religiosa no Ocidente.
O bispo Matthew Kukah, de Sokoto, acusou políticos e diplomatas europeus e americanos de "promoção" pública do Islão à custa do Cristianismo.
O resultado, segundo ele, foi a ascensão do Islamismo e do Cristianismo evangélico na Nigéria e o declínio do Catolicismo.
Ele disse ao Catholic News Service numa entrevista em Liverpool que a perda generalizada da fé cristã no Ocidente é "absolutamente" uma das causas da diminuição da influência da Igreja Católica no seu próprio país.
"Da minha própria experiência, considero que o alto comissário britânico, os embaixadores dos países europeus, o embaixador norte-americano - prezam mais o Islamismo do que o Cristianismo, porque a maioria deles virou as costas ao Cristianismo", disse o bispo Kukah.
"O mundo árabe está a despejar dinheiro na Nigéria e os pastores pentecostais na América estão a fazer o mesmo, e a Igreja Católica agora está a tornar-se a mais fraca em termos de acesso aos recursos", disse ele.
"Para mim, como bispo da Igreja Católica, posso ver muito claramente que a nossa influência no espaço público está a reduzir-se gradualmente, e é em grande parte por falta de capacidade de mobilizar recursos", afirmou.
Tornou-se impossível, disse ele, os bispos apelarem às nações historicamente católicas para ajuda financeira a projectos da Igreja.
"Não podemos ir ao embaixador irlandês ou ao embaixador espanhol e dizer: Isto é (necessário) para a Igreja Católica", disse o bispo Kukah. "As pessoas não estão interessadas".
"No Ramadão, os embaixadores dos países islâmicos estão muito interessados em participar nas celebrações muçulmanas. Os irlandeses ou qualquer um desses embaixadores não são susceptíveis de fazer o mesmo na missa da meia-noite (Natal) ou nas celebrações da Páscoa".
Ele disse que, na sua experiência, a maioria dos embaixadores católicos prefere ser visto publicamente numa celebração muçulmana do que assistir a uma cerimónia cristã.
"Antes das nossas eleições, John Kerry veio à Nigéria", disse ele. "John Kerry, quando era secretário de Estado, deixou os Estados Unidos e veio directo para ver o sultão de Sokoto. Foi uma visita que ninguém poderia explicar".
"John Kerry afirma ser católico. Este é o exemplo perfeito. Ele aterrou em Abuja. A embaixada americana está em Abuja. Há um cardeal em Abuja, e um cardeal muito visível, por acaso, mas não atravessou a mente de John Kerry visitar o cardeal, mesmo por cortesia. Ele apanhou outro avião para Sokoto e foi ao palácio do sultão, o chefe dos muçulmanos", disse ele.
"A reacção da comunidade cristã nigeriana foi muito interessante. Eles achavam que Kerry estava a promover a agenda islâmica", disse o bispo Kukah. "Estávamos em véspera de eleições, e eles acharam que ele veio cá para promover o candidato muçulmano".
"Num país como a Nigéria, a influência é comprada e vendida, e nós não temos lugar a mesa", continuou o bispo, acrescentando: "Não treinámos os nossos fiéis para papéis na vida pública ... ainda somos muito tímidos no espaço público, e não estamos cientes de quanto as coisas mudaram."...
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