As agências noticiosas africanas e portuguesas estão a falar dos ataques jihadistas em Moçambique. E os sites de contra-jihad também. Parece que a merecida fama de gente boa e pacífica dos moçambicanos correu já mundo, pois os comentários vão no sentido de "Até em Moçambique!...".
A "Grande Imprensa" Mundial é que ignora mais este massacre. O costume...
Ainda a braços com as cicatrizes de décadas de guerra, os moçambicanos vêem agora chegar à sua terra o flagelo da jihad islâmica.
Tal como está a acontecer em Myanmar, onde os jihadistas têm assassinado centenas de inocentes de cada vez, os islamistas atacam postos da Polícia e lançam o terror entre a população.
Não tarda muito que os jornalistas comecem a dizer o contrário da realidade, como fazem em relação a Myanmar: que são as autoridades que estão a perseguir os muçulmanos.
"Em nenhum lugar do mundo se está livre da violência da jihad" - escreve Robert Spencer no seu JihadWatch.
"16 mortos como homens armados islâmicos atacam policiais Moçambique"
AFP, 7 de Outubro de 2017:
Os islamistas suspeitos atacaram uma série de esquadras de Polícia numa pequena cidade no norte de Moçambique, matando dois agentes, mas 14 dos homens armados foram mortos, disse a Polícia no sábado.
A Polícia demorou a divulgar detalhes dos ataques que ocorreram na quinta e sexta-feira em Mocimboa de Praia.
"Registamos 14 mortes e vários bandidos ficaram feridos", disse o porta-voz da Polícia, Inácio Dina, à AFP.
A Polícia disse que os ataques foram coordenados.
A Imprensa local disse que três estações de Polícia na pacata cidade, a 80 km dos campos de gás natural, foram o alvo.
Em conferência de imprensa na quinta-feira, Dina sugeriu que os atacantes estão ligados a uma "seita radical islâmica radical", mas não deu detalhes.
A Polícia já prendeu 10 outros homens armados, recuperou quatro armas de fogo e mais de 100 cartuchos de munição.
"O motivo dos ataques ainda é desconhecido, mas no passado a Polícia prendeu alguns líderes religiosos das seitas extremistas islâmicas", disse Dina.
"A maneira como eles operam faz-nos acreditar que há uma estrutura por trás do grupo", disse Dina à AFP, mas descartou quaisquer ligações "entre os atacantes e as forças externas".
"Não há provas de que sejam membros de Shabaab ou Boko Haram. De acordo com a informação recolhida, todos os capturados ou mortos são moçambicanos", disse o porta-voz da Polícia falando da capital, Maputo.
Um jornalista local sugeriu nas redes sociais que os atacantes pertenciam ao grupo virtualmente desconhecido, Swalissuna, que existe há cerca de cinco anos.
"Eles têm motivos contra a Polícia e apontaram o ataque contra eles", disse o jornalista e proprietário da Imprensa privado Erik Charas ....
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Lá se vai a nossa esperança de que não tivessem sido moçambicanos a matar moçambicanos. Acreditámos no que os líderes muçulmanos locais disseram - que tinha sido um homem estrangeiro, filiado no Al-Shabab. Afinal, foram islamistas moçambicanos, que treinam num campo de terrorismo nas proximidades.
Num artigo ilustrado com uma foto de Inhambane, Pamela Geller escreve:
"O braço longo da jihad está em toda parte. A África está sob cerco, outra história importante que a Imprensa não ouve, não fala e não vê.
Aqui está mais uma notícia mais uma novidade ignorada pela 'enemedia'".
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