quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Tranquilizar o Califa




 A Time pergunta-se candidamente se foi um atentado terrorista ou um acidente de trabalho. O assassino confirma que foi um crime jihadista.



Uma é a sentença de morte, que acho indigna, seja em que circunstância for (manias de alguém que acredita que, exceptuando a legítima defesa, só a Deus cabe tirar a vida a alguém).

A outra é a supressão legal da simples menção do motivo do crime:

 "Nidal Hasan, o atirador de Fort Hood, proibido de mencionar que estava a defender os taliban", de M. Alex Johnson para a NBC News, 14 de Junho:
     Um juiz militar proibiu Nidal Hasan na sexta-feira de dizer no tribunal marcial que estava a agir legalmente para proteger os líderes dos taliban quando matou 13 pessoas e feriu outras 32 ​​num tiroteio em Fort Hood, Texas, em 2009. Hasan, que está a representar-se a si mesmo, e disse que os disparos foram premeditados e para "defesa de outros", nomeadamente para salvaguardar o Mullah Mohammed Omar e outros líderes taliban no Afeganistão dos ataques militares dos EUA. (...)
Já falámos acerca deste acto de terrorismo jihadista aqui.

Sintomaticamente, o público ocidental não conhece as motivações do terrorista e pensa que se trata de um caso de stress pós-traumático! Os maus da fita são as vítimas e os Estados Unidos, é claro!

Acredito sinceramente que por trás desta história muito triste está uma mente frágil que não soube lidar com o regresso a casa depois de marcado pela guerra. Não tendo nunca aderido a organizações extremistas nem sido reclamado por nenhuma delas certamente que tudo se trata de uma justificação para com a revolta que se agitava dentro dele.


Está nas mãos do nobel da paz. O senhor que manteve Guantanamo aberto depois da ordem para o fechar, que aumentou o número de ataques com drones, o senhor que mandou assassinar um suspeito de terrorismo e invadiu um país aliado sem passar cavaco a ninguém. Mas fala bem. Com teleponto. E é de esquerda. Basta.

Também no Público, o leitor-comentador-terrorista Califa exprime-se assim:



Grande combatente dos inimigos do islao. Serás recordado como mártir . Outros seguirão o teu exemplo.

Obrigado, Califa, por expor as coisas tão claramente. Aproveito para o tranquilizar:  A execução pode demorar anos a consumar-se, não só por ser um caso do âmbito militar como pelo facto de um muçulmano não poder assinar a sentença de morte de outro muçulmano por actos gloriosos tão ao seu gosto.

E pelo andar da carruagem, nem serão precisos muito mais actos destes. Para já, vamos ver os Estados Unidos a alinharem ao lado da sua Al-Qaeda na Síria. E com a entrada (permitida por Obama) de hordas de muçulmanos nos Estados Unidos, até ao final do mandato poderão atingir os 100 milhões! Os Estados Unidos do Islão estão no papo!

Até já nem falar da jihad se pode num acto de terrorismo jihadista! Só falta a mesquita no World Trade Center e sai uma rodada de burqas para todos!

P.S. - Pertinente comentário de um amigo nosso:

Num texto de 1 página sobre a condenação à morte não tiveram espaço para escrever a palavra islão. Pelos vistos foi apagado dos manuais de jornalismo "o porquê?". Jornal Público sempre em grande..

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