"Um tribunal egípcio ordenou a libertação de Hosni Mubarak, dando razão à defesa que considerava ultrapassado o tempo de prisão preventiva." - Público
Sim, é pertinente. As tramitações legais que envolvem o prende-solta do Isaltino do Egipto ajudam-nos a ver que não é só cá. Dá alento.
Mas percorre-se a Imprensa nacional e mundial e não se vê grande coisa sobre o saque e incêndio de igrejas, mosteiros, escolas e casas de cristãos; ou sobre o genocídio dos cristãos no Egipto.
Hoje, por exemplo, soubemos que uma turba furiosa de islamistas voltou a invadir a localidade de Minya, a sul do Cairo. Ao ver aproximar-se a multidão, fortemente armada como de costume, o Sr. Alexander Tawss, de 60 anos, barbeiro de profissão e cristão de religião, disparou para o ar, em sinal de aviso. Um erro fatal! O Sr. Alexander deveria saber que só os islamistas podem andar armados pelas ruas. Entraram em sua casa, alvejaram-no repetidamente e cortaram-no aos bocados. Os pedaços foram atirados para um cemitério.
Ayoub Youssef, de 40 anos, um sacerdote cristão copta, disse ontem que ainda não foi possível dar um enterro ao malogrado barbeiro. Os islamistas estão no cemitério de atalaia, à espera que algum familiar, amigo ou religioso lá vá juntar as partes do corpo para o matarem também. Uns traquinas!...
A notícia vem no Sunday Times. Os media mainsteam não falam de nada destas coisas. Se calhar é irrelevante em termos de Jornalismo. Afinal, um Presidente é um Presidente, no Egipto ou em Oeiras!
Igrejas queimadas no Egipto são o pão nosso de cada dia:
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