Combatendo a "grande" Imprensa, esmagadoramente antissemita, que não tem qualquer objecção à existência de 60 Estados islâmicos (todos ditaduras e tiranias) e de infernos comunistas, mas difama grosseiramente o micro-Estado NATIVO de Israel, a única democracia do Médio-Oriente. Somos portugueses e assumimos o "crime" de não odiar Israel, contra a ditadura do bem-pensantismo esquerdista, globalista e cripto-nazi.
domingo, 6 de maio de 2018
Gino Bartali, Herói do Holocausto (Giro d' Italia em Israel)
Como adeptos de ciclismo, temos estado agarrados à TV a acompanhar o Giro d' Italia, que este ano começou e tem 3 etapas em Israel.
A partida foi em Jerusalém, a capital eterna do único Estado judeu do Mundo, para homenagear Gino Bartali, um gigante do Bem.
A corrida está ser muito interessante de seguir. Hoje é a última etapa em Israel, não perca a transmissão em directo na TV.
A primeira etapa foi assim:
Mas muito mais importante que o Giro, é o Gino, um herói italiano que lutou contra o Nazismo e o Fascismo, e salvou muitos judeus da morte certa:
Herói secreto do Holocausto na Itália e campeão de ciclismo
Marcando o lançamento da prova de ciclismo Giro d'Italia em Jerusalém na sexta-feira, o Jerusalém U lançou um curta-metragem detalhando a notável história de heroísmo e bravura de um dos atletas mais talentosos do mundo do ciclismo, Gino Bartali, durante a Segunda Guerra Mundial.
Três vezes vencedor da famosa corrida e duas vezes vencedor do Tour de France, as acções heróicas de Gino Bartali, amplamente desconhecidas, a não ser pelos estudiosos do Holocausto, foram uma das
principais motivações para levar a corrida a Israel.
Após a ocupação alemã da Itália em Setembro de 1943, Bartali, um correio da Resistência, passou a desempenhar um papel importante no
resgate dos judeus.
Bartali
falou pouco das suas acções, mesmo depois da guerra, vivendo com um mantra:
“O Bem é algo que se faz, não é algo sobre que se fala”.
Somente
após evidências produzidas por um sobrevivente, vários anos após a sua
morte, em 2013, Bartali foi reconhecido pelo Yad Vashem (Museu das Vítimas e dos Heróis do Holocausto) como "Justo entre as Nações", a designação dada àqueles cujas acções heróicas salvaram os judeus da captura pelos nazis.
O que mais nos impressionou neste vídeo foi o contraste entre Mussolini, um ridículo palhaço enfeitado, um cobarde abjecto, um assassino de massas, e Bartali, um homem corajoso e digno, um humilde trabalhador do seu ofício, que fez o Bem sem olhar a quem. Quantos Mussolinis e quantos Bartalis há por aí...
Bartali foi um dos muitos italianos (inclusive clérigos católicos) que ajudaram os judeus a escapar ao extermínio nazi. Veja mais abaixo, sff..
Israel homenageia postumamente o ciclista italiano que salvou judeus no Holocausto
O Yad Vashem homenageou o campeão italiano Gino Bartali por ajudar a salvar os judeus durante o Holocausto.
Na quarta-feira, Israel homenageou Gino Bartali, ciclista do Giro d'Italia, por ter salvo judeus durante o Holocausto.
O Yad
Vashem, o Centro de Memória do Holocausto do Mundo, realizou uma
cerimónia em Jerusalém e concedeu a Cidadania Honorária do Estado de
Israel a Bartali.
Gioia Bartali, sua neta, representou-o.
O embaixador da Itália em Israel, Gianluigi Benedetti,e Sylvan Adams,
presidente honorário do “Big Start Israel” do Giro d'Italia, também
estiveram presentes.
Como parte dos eventos que levaram ao Big Start este ano, os membros
da equipa Israel Cycling Academy/Academia de Ciclismo de Israel e a liderança da prova de ciclismo
Giro d 'Italia também estiveram presentes.
Os ciclistas do Giro d'Italia participaram num "Passeio Memorial" pelo
campus do Yad Vashem, concluindo no Jardim dos Justos Entre as Nações.
Acções que salvaram vidas, sob a cobertura do desporto
Bartali,
nascido em Florença em 1914, foi um ciclista de estrada, um campeão que
venceu a corrida por etapas italiana Giro d'Italiapor três
vezes - em 1936, 1937 e 1946 - e o Tour de Franceduas vezes.Após as suas realizações notáveis no desporto, tornou-se um herói nacional popular e amplamente admirado.
Bartali era um católico devoto.Segundo o seu filho, Andrea, o arcebispo Elia Angelo Dalla Costa, também
reconhecido como Justo Entre as Nações em 2012, havia realizado a
cerimónia de casamento dos seus pais e mantido um relacionamento próximo
com o pai.
Após a ocupação alemã da Itália em Setembro de 1943, Bartali, um
mensageiro da Resistência, veio a desempenhar um papel fulcral no resgate dos
judeus dentro da estrutura da rede iniciada pelo rabino Nathan Cassuto,
a que mais tarde se juntou o arcebispo Dalla Costa.
Bartali
era conhecido por cobrir grandes distâncias com a sua bicicleta para fins
de treino, e foi assim transportou documentos forjados de um lugar para
outro. A sua actividade abrangia uma ampla área. Ele também distribuiu documentos forjados produzidos pela rede
Assisi, outra operação de resgate iniciada pelo clero naquela cidade.
A
sobrevivente do Holocausto, Giulia Baquis, disse ao Yad Vashem que
durante a ocupação alemã, ela esteve escondida com a sua família na casa
de duas irmãs em Lido di Camaiore, na Toscana. Um dia, um ciclista chegou à porta com um pacote e perguntou pela família. A irmã mais velha estava ausente; a outra temia que o estranho fosse um colaborador e, portanto, negou qualquer conhecimento sobre a família judia. O correio saiu sem entregar o pacote. Após a libertação, o membro da Resistência que havia proporcionado o
esconderijo disse aos pais de Baquis que o mensageiro era Gino
Bartali.
Outra testemunha, Renzo Ventura, ouviu a sua mãe, Marcella
Frankenthal-Ventura, dizer que ela, juntamente com seus pais e sua irmã,
recebeu documentos falsos que lhes foram trazidos por Bartali em nome
da rede do arcebispo Dalla Costa.
A família Goldenberg conheceu Bartali em 1941 em Fiesole. Shlomo
Goldenberg-Paz, que tinha nove anos na época, disse ao Yad Vashem que
se lembra de um encontro com Bartali e Armando Sizzi, um
amigo próximo da família. Os
dois sentaram-se com o pai de Shlomo e tiveram “uma conversa de adultos”.
Ele recorda bem o evento porque o renomado ciclista lhe deu uma
bicicleta e uma foto com uma dedicatória, que Goldbenberg-Paz guardou.
Em 1941, com 9 anos, a conversa com Bartali não poderia ter versado sobre
documentos ilegais, mas conhecer o seu herói de infância ficou gravada na
memória de Goldenberg.
Quando,
após a ocupação alemã em 1943, os Goldenberg se esconderam, Shlomo foi
primeiro enviado para um convento, mas depois juntou-se aos seus pais,
que estavam escondidos num apartamento em Florença que pertencia a
Bartali.
O apartamento também foi ocupado por Sizzi, mas Goldenberg soube depois pelos seus pais que durante todo o tempo que passaram no
apartamento, Bartali os ajudou e apoiou.
O primo de Goldenberg, Aurelio Klein, também fugiu para Florença, porque ouviu que alguém poderia obter documentos forjados nessa cidade. Ele ficou no apartamento com a família Goldenberg por um curto período,
antes de fugir para a Suíça com a ajuda de documentos falsificados.
Klein disse ao Yad Vashem que a mãe de Shlomo Goldenberg recebeu
documentos forjados de Bartali e que, consequentemente, ela era a única
da família que ousava sair do apartamento para fazer compras.
Motivado pela sua consciência
Após a guerra, Bartali nunca falou do seu trabalho clandestino durante
a Segunda Guerra Mundial e, portanto, muitos dos seus esforços corajosos
permanecem desconhecidos.
Sara
Corcos, que trabalhou para o CDEC (Centro de Documentação Contemporânea Judaica) em Milão,
disse que a sua sobrinha, Shoshana Evron, filha do rabino Nathan Cassuto,
conheceu Bartali depois da guerra.
Ele recusou-se enfaticamente a ser entrevistado, dizendo que apenas fora
motivado pela sua consciência e não queria que as suas actividades fossem
documentadas.
Só quando
Corcos lhe disse que era parente da família do Rabino Cassuto,
Bartali se comoveu profundamente, concordando em falar, com a condição
de que ela não o registasse.Na conversa que se seguiu, Bartali contou a Corcos sobre os documentos falsificados e o seu papel na distribuição dos mesmos.
O Yad
Vashem reconheceu postumamente a antiga estrela do Giro d'Italia como
Justo Entre as Nações em 2013 pelas suas acções corajosas no resgate dos
judeus durante o Holocausto.O nome de Bartali está gravado na Muralha da Honra, no Jardim dos Justos entre as Nações do Monte da Memória.
Até hoje, o Yad Vashem reconheceu cerca de 27.000 pessoas de mais de 50 países como Justo Entre as Nações.
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