domingo, 13 de setembro de 2020

Bahrein reconhece Israel, anuncia estabelecimento de relações diplomáticas

Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios.
Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra.
Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.

Isaías 19:23-25


"Naquele dia haverá estrada do Egipto até à Assíria, e os assírios virão ao Egipto, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios.
Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra.
Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egipto, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança."

Isaías 19:23-25

O Bahrein é o mais ocidentalizado e o mais prometedor em termos de Democracia entre todos os países árabes, e mesmo entre os países islâmicos. A ameaça iraniana (xiita) está a aproximar os Estados árabes sunitas de Israel. Mas quem sabe se daqui não resultará algo melhor e mais duradouro do que uma aliança militar passageira?


Israel é um minúsculo Estado democrático num imenso continente islâmico. A sobrevivência de Israel ao longo de 3800 anos, com sucessivas invasões por parte dos Impérios mais poderosos da História, é já de si um milagre. A sobrevivência de Israel a 1400 anos de Islão é um milagre ainda maior.
Nos últimos 100 anos, o Mundo Árabe em peso, com o apoio dos países ocidentais, dos países comunistas, da ONU e da União Europeia, tem tentado de tudo para acabar com Israel. A existência do pequeno e único Estado judeu continua a ser um milagre. Então, porque não acolher com esperança mais este milagre?
(Claro, que a União Europeia e o Irão estão de cabeça perdida com estes desenvolvimentos - sobretudo porque têm o dedo do seu odiado Trump. O mesmo se pode dizer da Esquerda em geral. Assim se vê quem quer a paz e quem quer a guerra).


“A abertura de diálogo directo e laços entre estas duas sociedades dinâmicas e economias avançadas continuará a transformação positiva do Médio
Oriente...”, pode ler-se numa declaração conjunta de Israel, Bahrein e EUA.

Por Ebin Sandler, World Israel News

Na sexta-feira, Israel e Bahrein anunciaram a sua intenção de estabelecer relações diplomáticas num comunicado conjunto na Casa Branca.

O anúncio foi feito cerca de um mês depois de os Emiratos Árabes Unidos se terem tornado a primeira nação do Golfo a estabelecer laços abertos com o Estado judeu.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o acordo Israel-Bahrain em 11 de Setembro, dia em que os americanos homenageiam aqueles que morreram em ataques terroristas em Nova Iorque e Pensilvânia naquela data, há 19 anos.

“Não há resposta mais poderosa ao ódio que gerou o 11 de Setembro do que este acordo [de paz]”, comentou Trump aos repórteres reunidos na Casa Branca.

Trump fez estes comentários após uma conferência conjunta com o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu e o Rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa.

Os três Chefes de Estado também divulgaram uma declaração conjunta sobre o acordo, que foi anunciada antes de um evento na Casa Branca durante o qual Israel e os Emiratos Árabes Unidos formalizarão o acordo de paz que anunciaram em Agosto.

Parece que o Bahrein participará na cerimónia dos “Acordos de Abraão”, que será realizada em 15 de Setembro e contará com a presença de Netanyahu e do Ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emiratos Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed, além de outros dignitários estrangeiros.


Os Acordos de Abraão assinalam um marco importante no Médio
Oriente, com os Emiratos Árabes Unidos e o Bahrein juntando-se ao Egipto e à Jordânia num clube crescente de países árabes com relações diplomáticas oficiais com Israel.

Embora o Bahrein seja o mais recente país de maioria muçulmana a expressar o seu desejo de promover laços diplomáticos com Israel, o Sudão e Kosovo também comunicaram a sua abertura para estabelecer relações com Israel.

A Sérvia, rival de Kosovo, também anunciou recentemente que planeia transferir a sua embaixada de Tel Aviv para a capital de Israel, Jerusalém.

A capacidade de Israel de preencher a lacuna e fazer a paz com os seus vizinhos árabes foi totalmente condenada pelo Irão, que busca a destruição de Israel e ameaça as nações do Golfo, como a Arábia Saudita.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irão atacou o Bahrein no sábado, referindo-se à sua decisão de assinar um acordo de paz com Israel como uma "ameaça à segurança na Ásia Ocidental e no mundo muçulmano", relatou a Associated Press.


Os "palestinos" também criticaram os Acordos de Abraão, com as lideranças e os media controlados pela "Autoridade Palestina" referindo-se aos acordos de paz como uma traição à sua causa.

O alto funcionário "palestino" Wasel Abu Yousef chamou ao acordo Israel-Bahrain "outra facada nas costas", acrescentando que os "palestinos" "não vêem absolutamente nenhuma justificativa para a normalização de relações com Israel".

Por outro lado, Netanyahu e o Rei Hamad chamaram ao acordo "um avanço histórico para promover a paz no
Médio Oriente".

“A abertura de diálogo directo e laços entre estas duas sociedades dinâmicas e economias avançadas continuará a transformação positiva do Médio
Oriente e aumentará a estabilidade, segurança e prosperidade na região”, disse uma declaração conjunta de Israel, Bahrein e os EUA.

“A região está a responder de maneira muito favorável ao acordo dos Emiratos Árabes Unidos e, com sorte, é um sinal de que ainda mais acontecerá”, disse o assessor sénior da Casa Branca Jared Kushner à AP.

A acção dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein representa um ponto de inflexão nas relações de Israel com as nações árabes, que anteriormente condicionavam acordos de paz aos "palestinos" resolverem o seu conflito com o Estado judeu.


Os críticos da "Autoridade Palestina" há muito afirmam que os "palestinos" sabotam a sua própria causa, mantendo um firme compromisso com o rejeccionismo durante as negociações anteriores.

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