O filme de Pierre Rehov "As Origens (Reais) da Causa Palestina" traça a história do povo "palestino", um povo inventado na década de 1960 para continuar a luta contra o Estado de Israel.
A máquina islamista/extrema-esquerdista está a mobilizar-se em força para censurar o vídeo. Estão a denunciá-lo em massa, já pede que se inicie sessão para se poder visualizar e em breve será retirado:
Há pouca informação honesta sobre as origens do conflito árabe-israelita.
Por isso, parece-me útil republicar um certo número de artigos que cobrem o assunto.
O Google possui uma ferramenta de pesquisa pouco conhecida, mas muito útil (Ngram), que pesquisa não sites, mas todos os livros, revistas, jornais, periódicos publicados de 1800 até aos dias actuais, e informa quantas vezes as palavras-chave que você procura foram mencionadas - por ano.
Se digitar povo palestino, ou Estado palestino, no Google Ngram, obterá o seguinte gráfico, que informa há quanto tempo o povo palestino é mencionado nos livros: nada existia antes de 1960:
Se comparar com "povo francês", a diferença é óbvia:
Em Francês, as buscas por "povo palestino" feitas em livros, revistas e jornais impressos em Francês dá exactamente o mesmo resultado: não há vestígios de um "povo palestino" na História - antes de 1960.
Aqui, novamente, uma pesquisa por "povo francês" fala por si:
Um povo tem o direito de se constituir, tudo tem que começar. A minha intenção aqui é demonstrar que esse povo foi criado muito recentemente, o que significa que os seus componentes vêm de toda a região e não estão lá há muito tempo.
Em relação ao povo palestino, dois autores, Guy Millière e David Horowitz, no seu livro Como o povo palestino foi inventado *, demonstram que o povo palestino é uma invenção recente, confirmando a pesquisa do Google.
"A invenção do povo 'palestino' teve, e ainda tem, um objectivo muito claro: a vontade político-existencial de destruir o Estado de Israel.
Ninguém precisa procurar saber se um grupo tem o direito de existir e isso é válido, é claro, para cada nação, com a única condição de que ela não mantenha uma identidade exclusivamente em oposição a outras pessoas, por vontade genocida."
Se a comunidade internacional não tivesse enlouquecido, não se recusaria a encarar a verdade. Mas agora, essa verdade perturba um certo número de "realizações" geopolíticas:
A primeira é que, como o povo palestino não existia antes de 1960, a noção do direito dos povos à autodeterminação regularmente invocada para justificar a reivindicação de um Estado palestino na antiga Palestina não se aplica.
(Nota do Tradutor: "Palestina" nunca designou um país, é o nome de uma região, como por exemplo "Península Ibérica", que também nunca foi um país).
A segunda é que esse povo não pode reivindicar nenhum vínculo histórico - antes de 1960 - com Jerusalém. Assim, todas as resoluções da UNESCO que atribuem património aos "palestinos" são obra de falsificadores, tal como a sua conexão com os locais sagrados de Jerusalém ou Belém.
A terceira é que os estimados 5 milhões de "refugiados palestinos" contados pela UNRWA não são refugiados palestinos. Eles nem são refugiados. Na melhor das hipóteses, alguns dos seus ancestrais eram trabalhadores imigrantes que vieram morar na área. Um povo não se faz com trabalhadores imigrantes da Síria, Egipto, Jordânia ou mais longe.
A quarta é interessante porque lança luz sobre perguntas não respondidas:
Porque é que antes da declaração do Estado de Israel em 1948, os árabes que viviam lá nunca sentiram a necessidade de se constituir como Estado? Porque eles não se viam, e não eram, um povo.
Porque é que, quando a Jordânia ocupou a Judeia e a Samaria durante 19 anos, de 48 a 67, os árabes da região não denunciaram a ocupação jordana das suas terras? Porque eles não as viam como suas terras.
Porque é que a ocupação jordana não foi um problema para eles? Porque é que essa ocupação não deu gerou nenhuma reivindicação da parte deles? Porque para eles era a ocupação da Terra Judaica, não a deles.
Os árabes não se viam como um povo, muito menos como um "povo palestino". Eles não consideravam ter direito à terra. A prova final é que a primeira convenção do estabelecimento da OLP nem fala de um Estado ou povo palestino.
Na maior parte dos casos, os árabes na Judeia e Samaria consideravam-se jordanos, era essa a sua terra natal, um país que acabara de ser criado no solo da Palestina. E os árabes de Gaza consideravam que o seu país era o Egipto.
Eles não tiveram nenhum problema com a Jordânia a ocupar Jerusalém e a Judeia: o seu país era a potência ocupante da Judeia e de Jerusalém, que nunca foram considerados parte da Jordânia.
O quinto ponto é que, se não nasceu da necessidade de se constituir como povo, se não se trata de um povo no sentido etimológico, isto é, um "conjunto de seres humanos formando uma comunidade estruturada, de origem comum”, mas de um povo “político”, então é um povo fabricado em reacção a Israel. É um povo menos legítimo? Não necessariamente. Mas é um povo a quem não se pode atribuir nem passado, nem História, nem terras ancestrais, nem qualquer direito sobre essas terras. E não se pode dizer que outro povo, os judeus, ocupe as "suas" terras - elas não são deles. Poderíamos apenas discutir os direitos da Jordânia, que os perdeu em 1967.
Corolário
Como o Google confirma que o povo palestino foi inventado por volta de 1960, a origem comum desse povo remonta a 1960.
Antes de 1960, a origem dos árabes na região deve ser procurada em outro lugar.
As "fronteiras de 67" de que alguns falam, não podem existir, pois não há Estado do outro lado dessa "fronteira". Nenhum Estado, nenhuma fronteira, nenhum ocupante israelita de outro Estado, isso é óbvio.
É impossível constituir um povo em 1960 e reivindicar uma arqueologia, uma História e raízes que remontam 1000 anos antes. (A menos que você negue a realidade e se beneficie da cumplicidade de organizações internacionais como a ONU, UNESCO, UNWRA e UE).
Conclusão
Como não existe povo palestino, estudiosos e historiadores não devem ter muita dificuldade em rastrear a procedência dessas pessoas que, desde 1960, foram incorporadas como povo. Só que eles não querem fazer isso, por medo de saberem muito bem o que vão descobrir.
Quantos deles vieram de países vizinhos como trabalhadores imigrantes, para trabalhar em empresas criadas pelos judeus que chegaram em grande número da Europa à Palestina Otomana no início da era industrial na segunda metade do século XIX? Quantos já moravam lá? Os pesquisadores não querem saber, temendo o que podem encontrar.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentários temporariamente desactivados. As nossas desculpas.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.