Perante um mar de bandeiras verdes, o líder do conselho político do Hamas falou aos apoiantes na cidade de Gaza. Um discurso completamente intransigente em relação ao Estado hebraico.
Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se para celebrar o 25.º aniversário do Hamas e ouvir Meshaal Suhaib Salem/Reuters
O texto que está avivado a verde é do artigo. Continuo a destacar:
Com um mar de gente e de bandeiras verdes, a cor do Hamas, em frente – era o 25.º aniversário do movimento – Meshaal prometeu nunca reconhecer Israel e exigir para os palestinianos todo o território do Estado hebraico num discurso em que não admitiu qualquer compromisso.
“A Palestina é nossa do rio ao mar e do Sul ao Norte”, disse, referindo-se ao rio Jordão e ao mar Mediterrâneo. “Não haverá concessão de um centímetro de terra”, garantiu.
“Nunca reconheceremos a legitimidade da ocupação israelita e por isso não haverá legitimidade para Israel, não interessa quanto tempo demore”, garantiu.
Meshaal prometeu ainda libertar os prisioneiros palestinianos em Israel. O Hamas conseguiu a libertação de 1027 detidos em troca do soldado israelita Gilad Shalit, capturado por guerrilheiros palestinianos em 2006 e que esteve escondido em Gaza durante mais de cinco anos.
(...)
Há milhares de palestinianos ainda detidos em Israel. “Não descansaremos enquanto não libertarmos os prisioneiros”, garantiu Meshaal. “A maneira como libertámos alguns dos prisioneiros no passado é a maneira que iremos usar para libertar os que ficam”, disse Mehsaal para grandes aplausos da multidão.
Mais ainda: estas manifestações de intolerância total, os apelos à violência, o cilindrar do Direito Internacional não só são aceites com naturalidade, como os seus protagonistas são encarados como heróis por muito boa gente. Este vídeo é eloquente:
A procissão deste blogue ainda vai no adro, mas deixo ao critério de cada um investigar quem são, afinal, os «maus da fita». Será Israel, o seu povo, o seu Governo e as suas instituições; ou estes alegados «heróis palestinianos»?
Reitero que neste blogue não há lugar para o ódio. Mas também não há lugar para ignorar a realidade.
I.B.
ResponderEliminarParabéns pelo seu blogue. Já o "tenho" nos meus favoritos. Sou um apaixonado, desde a guerra dos 6 dias ( há cerca de 45 anos), pela questão do Médio Oriente; um dia, provavelmente já não na minha vida, alguma coisa terá de suceder, o quê, não sei.
Quanto ao "mau da fita", a minha já longa experiência de vida diz-me que, habitualmente, não há só um mau da fita e mesmo até acontece o mau e o bom alternarem, de acordo com as circunstâncias. Pela leitura do blogue do David Levy, já deve ter percebido a minha posição: Amigo de Israel, não inimigo do povo palestiniano, inimigo do Hamas e da clique corrupta de dirigentes que, desde os primórdios da Fatah, os conduziu onde estão; e, já agora, também inimigo de todos os fundamentalismos, até dos católicos, conservadores e de direita, família religioso/política em que me insiro.
Cumprimentos
José Sequeira
Olá Zé Sequeira,
ResponderEliminarGratíssimo pela sua visita.
A minha posição é igual à sua: Amigo de Israel sem ser inimigo de ninguém. Apenas da intolerância, do ódio, do fanatismo, venha de onde vier.
Com o pouco vagar de que disponho, vamos lá ver se consigo fazer alguma coisa que se aproveite. Há duas semanas, quando Israel retaliou contra o fogo continuado do Hamas, todos os meus amigos e conhecidos barafustavam contra a «agressão injustificada» e o «genocídio promovido por Israel».
Resolvi fazer este blog porque me pareceu mais fácil e menos invasivo das consciências alheias enviar-lhes as actualizações por email do que estar a explicar-lhes, um por um, que as coisas não são como eles pensam. Será necessariamente uma coisinha simples, ao nível do desconhecimento dos meus amigos :-)
Shalom,
I.B.
P.S. - Queria pôr «Os blogues do Zé Sequeira» na minha lista de blogues mas aquilo não aceita...
ResponderEliminarI.B.