sábado, 25 de janeiro de 2020

Macron DESPREZÍVEL em Jerusalém

 Completando a postagem anterior:

As figuras tristes do socialista Macron fizeram-nos lembrar as figuras tristes de Mário Soares. Os socialistas/comunistas detestam a Polícia:




Mas o Macron foi mais venenoso que o Soares, que apenas manifestou a sua proverbial azia.

Macron, que se considera Chirac, faz um escândalo ridículo em Jerusalém ... Um golpe premeditado e bem preparado (Vídeo)


Antes do seu encontro com as autoridades israelitas, Emmanuel Macron armou um pequeno escândalo à moda de Chirac durante a sua visita à Basílica de Sainte-Anne, propriedade da França em Jerusalém.

A escolta policial israelita, que garante a sua segurança, queria entrar no local, algo que não agradou ao serviço policial do presidente, que fez um grande birra de criançola para envergonhar Israel.
 
Contexto

O presidente francês Emmanuel Macron pediu com insistência à Polícia israelita na quarta-feira que o deixasse entrar na Igreja de Santa Ana em Jerusalém, quando um membro das forças de segurança israelitas quis primeiro verificar a segurança do local.


    #Macron fica furioso com a Polícia israelita em Jerusalém. Nos passos de Chirac em 1996 pic.twitter.com/DKP5ICThTK

    - Ava Djamshidi (@AvaDjamshidi) 22 de janeiro de 2020


    "Não gostei do que você fez na minha frente", gritou Macron a um polícia israelita que estava na frente dele na entrada da igreja.

   "Vá lá para fora, se faz favor, ninguém tem que provocar ninguém, entende?", diz Macron com um sotaque inglês deplorável.

    "Fiquemos calmos, fizemos um passeio maravilhoso, você fez um bom trabalho na cidade e eu aprecio isso, mas por favor respeite as regras estabelecidas há séculos, elas não vão mudar comigo, posso garantir-lhe", acrescentou.


    "Aqui é a França, e todo o mundo conhece a regra", disse o Chefe de Estado, ainda em Inglês lamentável.

Antecedente Chirac

Foi exactamente neste bairro de Jerusalém que Jacques Chirac teve o seu célebre ataque de nervos e ficou furioso em 1996 contra os soldados israelitas que garantiam a sua segurança, lançando em Inglês muito rude com um sotaque que envergonharia a sua Professora de Inglês, a frase que ficou famosa no mundo árabe:
"Do you want me to go back to my plane?" (“Vocês querem que eu volte para o meu avião?”), antes de exigir que os soldados deixem a área de Saint-Anne.

A frase tornou Chirac imensamente popular no mundo árabe, e como Macron não queria perder a oportunidade de se tornar mais popular, às custas de humilhar os judeus, fez cópia e colagem.

Uma jogada premeditada

A Basílica de Santa Ana, construída pelos cruzados no século XII e doada pelo Império Otomano à França em 1856, é um dos quatro territórios franceses em Jerusalém. Israel garante a segurança da sua capital, incluindo lugares pertencentes à França, um esconderijo ideal para um terrorista. Macron sabe disso.

Então ele decidiu, durante o seu passeio pela Cidade Velha, visitar a igreja de Sainte-Anne para provocar um escândalo.
Emmanuel Macron conhece bem episódio de Chirac, e repetiu-o: ele já o havia parodiado durante uma debandada no G7 em Taormina. Ele sabia que a situação se repetiria e preparou o seu golpe.

© Christian Larnet para Dreuz.info.

Em 23 de Outubro de 1996, enquanto visitava Jerusalém, Chirac humilhou, ao vivo e em todos os canais de televisão do mundo, os polícias israelitas encarregados da sua segurança, tornando-se por isso imediatamente muito popular no Médio Oriente, no mundo árabe-muçulmano e (pensava ele) nos subúrbios islâmicos franceses, que já estavam a começar a ficar fora de controle.
Muitas ruas foram nomeadas em homenagem a Chirac em diversos países árabes. Hoje, Macron fez a mesma coisa novamente e, sem dúvida, é possível que pelas mesmas razões. É um incidente planeado, não acredito que seja uma coincidência. Isto nunca acontece com qualquer Presidente de qualquer país visitando qualquer outro país, mas aconteceu, como se fosse por acaso, com dois Presidentes franceses em Israel, com a mesma arrogância e o mesmo semblante altivo e desdenhoso.


    Dizer que o comportamento de Macron é desprezível é um eufemismo


Dizer que o comportamento de Macron é desprezível é um eufemismo. É ainda pior do que Chirac, que pelo menos invocou a diplomacia de forma astuciosa e vilã.
Macron não apenas o imitou com precisão, na forma e no conteúdo, como também fez uma escolha premeditada, no 75º aniversário da libertação do campo de Auschwitz, na tentativa de humilhar Israel e, através dele, os judeus, para garantir um aumento da popularidade meteórica no Médio Oriente e, pensa ele como pensava Chirac, nos subúrbios franceses ainda mais incontroláveis.

Esta jornada já começara mal desde que Macron, na comemoração do maior crime planeado na História da Humanidade e não numa incursão diplomática, decidira visitar Mahmoud Abbas, o que já reduziu o alcance de seu gesto. Tanto mais que o "líder palestino" é um negador do Holocausto que, em 1982, apresentou uma tese de doutoramento sobre o assunto no Instituto de Estudos Orientais de Moscovo.
Macron aproveitou esta oportunidade para cuidar dos seus interesses, para tentar melhorar a sua popularidade à custa de Israel.

Eu nunca acreditei nos seus discursos calmantes sobre anti-semitismo no CRIF ou em outros lugares e agora ele perdeu a pouca credibilidade que lhe restava quando falou desse flagelo. O que também é triste nesta história é que uma pessoa tão inconsistente e desdenhosa esteja à frente da França.

Um pedido de desculpas a posteriori não diminui de modo algum o alcance do seu gesto, uma vez que o público a quem esse escândalo foi endereçado não será informado e não o levará em consideração.
 © Eber Haddad

EUROPE-ISRAEL

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