NOTA: Não temos nada contra a presença de pessoas africanas na Europa - desde que respeitem a cultura dos países de acolhimento e se mostrem elementos ordeiros na sociedade. Mas mudar a África para a Europa parece-nos tão errado como mudar a Europa para África...
Migração em massa: "Dentro de trinta anos, a Europa terá entre 150 e 200 milhões de africanos, contra 9 milhões hoje".
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. Hoje, 510 milhões de europeus enfrentam 1,3 bilião de africanos. Se os africanos tomarem o exemplo dos mexicanos que demandam os Estados Unidos, "dentro de trinta anos ... A Europa terá entre 150 e 200 milhões de africanos europeus, contra os 9 milhões hoje". Smith chama esse cenário de "Euráfrica".
. O já controverso sistema de cotas para migrantes falhou. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a Hungria por deter migrantes. Os governos europeus não podem impedir a entrada, expulsar, prender ou até mesmo repatriar migrantes. O que sugerem as autoridades em Bruxelas? Trazer todos para a Europa?
. De acordo com um artigo assinado, entre outros, pelo ex-presidente francês Nicholas Sarkozy, e o ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls, os judeus franceses estão a ser vítimas de uma forma de limpeza étnica.
. "Longe de levar à fusão, a crise migratória está a levar a Europa à fissão", escreveu recentemente Niall Ferguson, professor de História em Stanford. "Está cada vez mais claro que a questão da migração será considerada pelos futuros historiadores como o dissolvente mortal da UE". Semana após semana, a previsão de Ferguson vai tomando forma.
A Europa não só está a fracturar-se à medida que avança a corrente da anti-imigração, como a crise migratória levou o governo italiano, e outros governos, incluindo a Áustria, a considerarem a Europa sem fronteiras de Schengen, o mais simbólico dos projectos europeus após a Segunda Guerra Mundial, uma "área de risco".
A imigração está obrigar à redefinição do contrato intra-europeu.
A República Checa, a Hungria, a Polónia e a Eslováquia, conhecidos como Grupo Visegrad, apelaram recentemente à defesa das fronteiras externas da UE. "Precisamos ter uma Europa que possa defender-nos", disse o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, depois de ser convidado a integrar o Grupo Visegrad.
Na cimeira em 21 de Junho, o chanceler austríaco Sebastian Kurz (segundo da esquerda) foi convidado a juntar-se aos líderes dos quatro países do "Grupo de Visegrad" (República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia). A migração em massa e a protecção das fronteiras estiveram no topo da agenda. (Fonte da imagem: Gabinete do Chanceler Federal da Áustria).
Depois de 700.000 imigrantes terem invadido a costa italiana nos últimos cinco anos, o novo governo populista italiano adoptou uma política de imigração inflexível. O ministro do Interior, Matteo Salvini, fechou os portos italianos aos navios de migrantes. Na Alemanha, o confronto entre a chanceler alemã e o seu ministro do Interior, Horst Seehofer, sobre a questão da migração, poderá levar ao "fim da era de Merkel".
"O novo governo populista italiano enfrentou o status quo europeu. Não sobre o euro, como a maioria dos observadores esperava, mas sobre a questão da migração, um caso em que o establishment europeu é particularmente vulnerável ", comentou Walter Russell Mead no Wall Street Journal.
Caos: "Migrantes" chegam à Polónia:
A onda migratória teve um impacto quase sísmico no consenso político europeu. A tal ponto que o New York Times acredita que a questão dos migrantes se tornou a questão política "mais tóxica" do momento. A recusa das elites políticas da UE em considerar os problemas gerados pela imigração maciça descontrolada está, de facto, no centro da crise.
Os fluxos migratórios maciços dos últimos anos desestabilizaram a Europa em profundidade, particularmente em termos de segurança. De acordo com um novo relatório da Heritage Foundation:
"Desde 2014, quase 1.000 pessoas foram feridas ou mortas em ataques terroristas relacionados com a questão da migração. Nos últimos quatro anos, 16% dos ataques - ou ataques terroristas - na Europa, foram cometidos por requerentes de asilo ou refugiados. O ISIS tem estado em contacto directo com quase todos esses ataques. A Alemanha foi o seu alvo mais frequente, e os sírios, mais do que qualquer outra nacionalidade, estão envolvidos nesses ataques. Quase três quartos dos terroristas entraram em acção dois anos depois de chegarem à Europa".
"Desde Janeiro de 2014, 44 refugiados ou requerentes de asilo estiveram envolvidos em 32 ataques terroristas islâmicos, que deixaram 814 feridos e 182 mortos na Europa".
A imigração também representa um sério desafio para a coexistência étnica e religiosa na Europa. Uma declaração assinada pelo ex-presidente francês Nicolas Sarkozy e pelo ex-primeiro ministro francês Manuel Valls, entre outros, afirma que os judeus franceses são agora vítimas da limpeza étnica. "Dez por cento dos cidadãos judeus na região de Paris foram recentemente forçados a mudar-se por causa da insegurança em alguns subúrbios", disse o fórum. "É uma limpeza étnica discreta".
França: muçulmanos dentro, judeus fora
Stephen Smith, especialista em África e autor elogiado pelo presidente francês Emmanuel Macron, expôs claramente o perigo que a Europa enfrenta, caso se recuse a controlar as fronteiras. Em "Rumo à Europa: A Jovem África a Caminho do Velho Continente", Smith observa que 510 milhões de europeus enfrentam agora 1,3 mil milhões de africanos. Mas "em trinta e cinco anos, 450 milhões de europeus enfrentarão cerca de 2,5 biliões de africanos, cinco vezes mais".
Se os africanos seguirem o exemplo dos mexicanos nos Estados Unidos, por exemplo, "em trinta anos, a Europa terá entre 150 e 200 milhões de afro-europeus contra os 9 milhões de hoje", diz Smith.
Smith chamou a esse cenário "Euráfrica". A maior onda de migração na Europa desde a Segunda Guerra Mundial representa um problema urgente para uma Europa onde as populações indígenas continuam a envelhecer e a diminuir.
O controverso sistema de cotas instituído pela UE para os migrantes já fracassou. Mas os governos europeus também não podem expulsar os migrantes. Desde 2012, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (CEDH) tem multado o Governo italiano - em vários milhares de euros - por ter recambiado para a Líbia duas dúzias de imigrantes. Da Líbia, os migrantes foram interceptados no Mediterrâneo quando tentavam chegar à ilha italiana de Lampedusa. Três anos depois, o Tribunal Europeu considerou a deportação injustificada e condenou o governo italiano.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos também condenou a Espanha pela expulsão de 75 a 80 migrantes do enclave de Melilla. O CEDH condenou a Hungria por deter migrantes. A Europa não pode opor-se, expulsar, deter ou mesmo repatriar migrantes. O que sugerem as autoridades em Bruxelas? Fronteiras abertas?
Andrew Michta, decano da Faculdade de Estudos de Segurança Internacional no Centro Europeu de Estudos de Segurança George C. Marshall, escreveu recentemente que esta migração em massa dirigida às democracias europeias acarreta um risco de "decomposição" . Não é a "fusão" da União Europeia que está em causa, mas a destruição da civilização ocidental.
COMENTÁRIO
1. Naturalmente que, como acontece sempre que há problemas no globo terrestre, "a culpa é dos judeus". A invasão islâmica do Mundo Livre também é imputada aos judeus.
No entanto, a União Europeia, que rivaliza em anti-semitismo coma ONU (financia os terroristas que atacam Israel, recebe-os no Parlamento Europeu, lança boicotes e condenações contra Israel, branqueia o islamismo, etc.), é a autora do programa oficial de islamização da Europa:
União Europeia lança "Eurislam" - o projecto de islamização da Europa
2. Uma das teorias da conspiração neo-nazis sobre a islamização da Europa promovida pela União Europeia é a de que o conde austríaco Kalergi planeou a coisa na primeira metade do século 20 (!!!!!).
A ligação que os anti-semitas fazem é que o senhor terá sido casado com uma mulher de origem judaica - que decerto lhe terá segredado o plano...
Para além da aberração que tal teoria constitui, o senhor Kalergi era absolutamente contrário à descaracterização da Europa (e nunca existiu qualquer "plano Kalergi!"):
NUNCA EXISTIU QUALQUER "PLANO KALERGI"
3. Outra falácia comum é a de que Israel "manda os muçulmanos invadirem a Europa".
A ideia de os muçulmanos a obedecerem a Israel é suficientemente absurda, mas acontece que Israel recebe 10 vezes mais africanos do que a Europa:
Desmontando a propaganda sobre os imigrantes africanos em Israel
Recordamos o que escrevemos sobre este assunto:
A pretexto da guerra na Síria, muçulmanos de todo o mundo (nomeadamente de África) continuam a inundar e a destruir a Europa - ver por exemplo post anterior.
Certos sectores políticos acham que se deve dispensar um tratamento privilegiado às pessoas africanas ou de origem africana. Nós temos tanta dificuldade em entender o racismo positivo como o racismo negativo. Ambos são degradantes.
Judeus etíopes. Negros. Com muita honra.
Quando o assunto é Israel e pessoas de origem africana, a propaganda é assim:
'Denegrindo Israel de novo'
E a realidade é assim:
O Êxodo Moderno dos Judeus Etíopes
Família judaica da Etiópia celebra a Liberdade em Israel
A Miss é Linda! :-)
Já nos países islâmicos, os africanos são escravizados pelos muçulmanos, hoje como desde há 1400 anos. Mas disso os jornalistas-islamistas não falam...
Quando por rara excepção aparecem nos media mainstream notícias sobre escravidão em países islâmicos, os mesmos esquerdistas iluminados que verberam o direito de os países livres não serem invadidos, logo se apressam a passar a conhecida receita de que "é a cultura deles e temos que respeitar".
Os mesmos muçulmanos que compram e vendem seres humanos africanos (e infiéis em geral) para as mais diversas finalidades (desde a escravatura sexual ao tráfico de órgãos), acusam Israel de racismo por deportar ilegais.
Nada de espantar, o que é para nós irracional é a própria essência do Islão.
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