Na sequência de:
Casa Branca: Fraqueza de Obama levou a ataques com gás na Síria
Rivlin: Israel vai "fazer tudo o que puder" para ajudar os sobreviventes do ataque com gás na Síria.
O presidente Reuven Rivlin prometeu que Israel "fará todo o possível" para ajudar os sobreviventes do ataque com armas químicas do regime de Assad contra civis sírios.
Os líderes de Israel emitiram uma dura condenação do ataque químico perpetrado pelo regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, na terça-feira, contra cidadãos da província de Idlib, que mataram dezenas de pessoas, exigindo que o mundo tome medidas contra essas atrocidades.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse estar "chocado e indignado" com as imagens das vítimas e exortou a comunidade internacional a "remover total e definitivamente essas horríveis armas da Síria".
O presidente Reuven Rivlin afirmou que o incidente é "uma mancha para toda a Humanidade", exigindo que a comunidade internacional, "na sua totalidade", se una para pôr fim a "essa loucura assassina e garantir que tais cenas nunca serão repetidas em qualquer lugar".
"Exorto os líderes da comunidade internacional - e entre eles as principais potências - a agirem agora, sem demora, para pôr fim a estes actos criminosos e assassinos que têm lugar na Síria pela mão do regime de Assad e para trabalharem urgentemente para remover todos os stocks de armas químicas do território sírio", afirmou.
Rivlin prometeu que Israel, "um povo que sobreviveu às maiores atrocidades e ressurgiu das cinzas para ser uma nação forte e segura", fará tudo o que puder para continuar a ajudar "os sobreviventes dos horrores na Síria".
"Sabemos muito bem quão perigoso pode ser o silêncio, e não podemos ficar mudos", concluiu.
Bennett pede reunião de gabinete de segurança de emergência
O ministro da Educação, Naftali Bennett, pediu a Netanyahu que convoque uma reunião de emergência do gabinete de segurança sobre a situação. O uso de armas químicas na vizinha Síria contra civis deve forçar Israel a "repensar a sua postura", disse, acrescentando a importância de examinar as "implicações de segurança na região", bem como o "genocídio sistemático" na Síria.
O ministro da Justiça, Ayelet Shaked, pediu aos líderes mundiais proeminentes para usarem a sua influência para promover acções.
"Nós, judeus, temos a obrigação de, pelo menos, gritar às nações do mundo, em particular ao Presidente Trump, que tomem medidas e detenham o horrível massacre que dura há seis anos, usando armas convencionais e não convencionais", afirmou.
"Outro Ataque Químico e o Mundo Permanece Silencioso"
O embaixador israelita nas Nações Unidas, Danny Danon, disse que "o mundo não pode ficar calado diante do horrível massacre na Síria e permitir que esta devastação se repita". Ele convidou a ONU a agir "imediatamente" para pôr um fim no uso de qualquer arma química, e assegurar a sua remoção da Síria.
"Este é o verdadeiro propósito da ONU e deve cumprir essa responsabilidade fundamental", afirmou.
Israel tem repetidamente advertido contra os perigos colocados pelo regime de Assad, sustentando que o projecto de encerrar as suas capacidades de produzir armas químicas não era confiável. Um ex-chefe das informações militares, Amos Yadlin, disse que o uso de armas químicas pelo regime de Assad contra civis é uma linha vermelha, e até sugeriu que Israel deveria destruir aviões sírios envolvidos em tais ataques.
Assad deve "pagar pelos seus crimes de guerra", disse ele, acrescentando: "outro ataque químico e o mundo permanece em silêncio".
Via World Israel News.
Via World Israel News.
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Certos produtores de notícias (como é o caso da rádio estatal Antena 1, de Portugal), falam de um "alegado ataque com armas químicas". Se é certo que o regime sírio e os seus aliados russos têm negado terem sido eles os autores, e culpando os terroristas que se opõem a Assad, parece-nos incontestável que houve mais um ataque com armas químicas:
Uma prudência que os jornalistas não têm quando se trata de notícias sobre países não alinhados com as suas ideologias...
De vez em quando noticiamos a ajuda israelita às vítimas da guerra na Síria:
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