Uma escola da área de Nova Iorque pediu aos estudantes para apresentarem argumentos a favor do extermínio dos judeus.
Um professor do condado de Oswego, Nova Iorque, em Fevereiro, estabeleceu como tarefa que os alunos discutissem a favor do extermínio dos judeus, tendo tal atitude gerado tumulto.
O professor, Michael DeNobile, deu a tarefa como parte do programa New Vision de Oswego, de acordo com a notícia do American Thinker.
De acordo com a repórter local Julie McMahon, os alunos foram convidados a "porem-se no lugar dos líderes nazis e argumentarem a favor ou contra a 'solução final' de exterminar o povo judeu".
MaryHellen Elia, comissária de educação de Nova Iorque, defendeu as acções do professor esta quinta-feira.
Apenas dois alunos, ambos não judeus, ficaram perturbados com atarefa atribuída: Jordan Abril e Archer Shurtlif. Abril e Shurtliff manifestaram a sua preocupação ao professor DeNobile, à direcção da escola, e à Liga Anti-Difamação (ADL). O objectivo das duas alunas era "garantir que nenhum outro estudante fosse novamente convidado a discutir em favor de matar judeus".
As duas alunas também pediram - sem sucesso - ao programa New Vision para retirar a tarefa. Depois das suas queixas, toda a turma teve a oportunidade de escolher o seu próprio projecto, mas apenas três estudantes a aproveitaram, incluindo Abril e Shurtliff.
MaryHellen Elia reiterou o seu apoio à tarefa pedida pelo professor Michael DeNobile, citando o pensamento crítico como suposta ferramenta de aprendizagem. "Eu acho que é certamente uma questão em que queremos que os alunos pensem em ambos os lados e analisem ... qual a posição que vão tomar", afirmou.
A aluna Archer Shurtliff, numa entrevista separada, declarou: "É uma opinião estabelecida ... Você não pode dizer que os judeus merecem morrer. Deve ser uma coisa estabelecida”.
Julie McMahon revelou que um dos pontos da apresentação do trabalho dizia que este "não exigia que se fosse simpático ao ponto de vista nazi. ... Em última análise, este é um exercício para expandir o seu ponto de vista, saindo da sua zona de conforto e treinando o seu cérebro para encontrar logisticamente a evidência necessária para provar um ponto, mesmo que este seja existencial e filosoficamente contra o que você acredita".
Ensinar alguns adultos seriamente equivocados
A directora de educação da ADL, Beth Martinez, disse que o incidente é "profundamente perturbador", acrescentando que os alunos nunca deveriam receber uma tarefa "que sugere que eles sejam os ‘dois lados’ da "Solução Final".
Martinez disse que foi notificada por Roseann Bayne, superintendente assistente para o programa CiTi, de que a tarefa foi atribuída juntamente com uma alternativa.
Martinez citou o núcleo comum como um catalisador para levar os alunos a argumentar a partir de uma perspectiva a partir da qual eles discordam. "Parece benigno à primeira vista - até você ver um exemplo como este, onde um aluno é convidado a justificar o assassinato em massa como parte de uma experiência de aprendizagem. Só se pode esperar que tal coisa fique fora da ‘zona de conforto’ da maioria das pessoas e permaneça lá", escreveu Susan Harris para a AT.
"A luta definitivamente não acabou para duas raparigas de 17 anos que tiveram coragem de assumir uma tarefa monumental: ensinar alguns adultos seriamente equivocados que o pensamento crítico não significa abandonar toda a decência humana na porta da escola", concluiu.
Jordan April e Archer Shurtliff são alunas séniores da escola e foram as únicas que se opuseram.
Antes do Holocausto, toda a gente pensava que seria impossível a implantação da "Solução Final". E no entanto, ocorreu. Os sinais estão de novo todos aí, infelizmente. Em tempos de crise, os judeus são sempre os bodes expiatórios dos problemas da Humanidade.
Durante a administração Obama, o anti-semitismo foi cultivado com zelo nos Estados Unidos. Aqui, podemos ver uma delegação terrorista enviada a uma escola para doutrinar os alunos no ódio a Israel:
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