Em discurso no Dia da Memória do Holocausto, o secretário-geral da ONU condenou o "tremendo crime e o erro mais estúpido" que o seu país cometeu, na expulsão dos seus judeus no final do século XV.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, prometeu estar na vanguarda da luta contra o anti-semitismo ao dirigir-se à Assembleia Plenária do Congresso Judaico Mundial no domingo à noite, na véspera do Dia da Memória do Holocausto.
"Como secretário-geral das Nações Unidas, estarei na linha de frente na luta contra o anti-semitismo", afirmou Guterres. "O anti-semitismo nunca morreu apesar do choque do Holocausto".
Guterres reconheceu que a oposição ao direito de Israel de existir equivale ao anti-semitismo contemporâneo.
"A forma moderna de anti-semitismo é a negação da existência do Estado de Israel", disse ele. "Israel tem um direito inegável de existir e de viver em paz e segurança com seus vizinhos".
O Secretário-Geral também aproveitou a oportunidade para condenar os pontos negros da História de seu país natal, Portugal, sobre o anti-semitismo. Apontando para a "política sistemática de discriminação dos judeus na Idade Média", referiu-se à decisão de Portugal pouco depois da Inquisição espanhola, de expulsar os judeus, que ele descreveu como "um crime tremendo e o erro mais estúpido cometido em Portugal".
Outras autoridades da ONU que participaram do evento incluíam a directora-geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), Irina Bokova, a embaixadora dos EUA Nikki Haley e o embaixador israelita na ONU, Danny Danon.
O presidente dos EUA, Donald Trump, também se dirigiu à Assembleia por vídeo, apelando a "acabar com o preconceito e o anti-semitismo onde quer que seja encontrado".
Por: Jonathan Benedek, World Israel News
------------------------
Ontem:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentários temporariamente desactivados. As nossas desculpas.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.