quarta-feira, 19 de abril de 2017

Islamização: "A França preocupa-me..." - por Boualem Sansal

Se Hitler voltasse hoje, com os mesmos planos, estou convencido de que depararia com uma multidão de gente bem-pensante, cheia de ternura e compreensão para com os monstros nazis, desejosa de lhes agradar e temerosa de passar por "nazifóbica". Confira o testemunho de quem nasceu, viveu e vive sob o Islão, e ama a Liberdade, que nós estamos a entregar de mão beijada aos terroristas:




O politicamente incorrecto. Era preciso que um escritor lançasse este claro apelo ao nosso país, que ele considera atingido por uma cegueira, culpada dos excessos e dos perigos que este cidadão argelino, que nunca deixou o seu país, conhece muito bem.

Boualem Sansal é um dos maiores escritores de Língua francesa da Argélia. Ele vive na Argélia. A 13 de Dezembro de 2016, o romancista e ensaísta foi o convidado de honra da Fondation Varenne em Paris. Esta instituição de utilidade pública, dedica-se à promoção do jornalismo, e atribui prémios anuais de reportagem a 26 jornalistas. Foi uma oportunidade para o escritor fazer um discurso magistral, de que reproduzimos aqui o essencial:




Eu gostaria de dizer algumas coisas sobre o islamismo, que mantém o mundo num estado de encantamento, e a França em primeiro lugar – a França que é uma peça essencial na sua agenda de domínio global. É aqui que o islamismo acredita ganhar ou perder, na sua luta contra o Ocidente, e é por isso que aqui investe com tanta raiva.

Ninguém melhor que um argelino consegue entender o que vocês estão a viver, e o que vocês sentem; a Argélia conhece o Islamismo, ela sofreu-o durante vinte anos.

Eu não quero sugerir que o Islamismo na Argélia acabou, simplesmente porque o terrorismo abrandou. Pelo contrário: o Islamismo ganhou, e algumas vozes dissonantes que gritam no deserto não impedem que o islamismo tenha tudo na mão para alcançar o seu objectivo.

Todo o seu programa, incluindo o terrorismo, é uma parte importante, mas não a parte mais importante. Há outros factores decisivos para a vitória do Islão: quebrar a resistência, desligar as luzes da Liberdade, e instalar mecanismos para a islamização completa da sociedade. 

Podemos dizer que o Islão realmente não começa realmente o seu trabalho senão após a passagem do rolo compressor do terror. Nessa fase, as pessoas estão prontas para aceitar tudo com entusiasmo, humildade e uma verdadeira gratidão [...] Alguns ajustes mais, e teremos uma perfeita República Islâmica, perfeitamente pronta a fazer parte do Califado Global.

Na pequena cidade onde eu moro, a 50 quilómetros de Argel, uma cidade universitária com uma população de 25 000 habitantes, composta principalmente por professores, pesquisadores e estudantes, havia, antes da chegada Islamismo, na década de oitenta, uma pequena mesquita da época colonial, frequentada apenas por alguns velhos camponeses dos arredores. Hoje, depois de duas décadas de terrorismo e destruição, e enquanto o país carece de tudo, há quinze mesquitas, com alto-falantes de alta potência, ar condicionado e Internet, e digo-vos que, para as orações da sexta, as quinze não são suficientes para acomodar todos os penitentes. Vai ser preciso construir outras quinze ou requisitar as salas de aula e os laboratórios. 

Notem que eu não estou a dizer que os penitentes são islamistas, estou apenas a dizer que os líderes islâmicos têm sabido fazer as coisas, aproveitaram o clima e os bons e fiéis muçulmanos. Nunca, repito, eles nos pediram para nos tornarmos islamistas como eles. Ver "Compulsão na religião",  Corão, sura 2, versículo 256.

Na Argélia, seguimos com grande preocupação a evolução das coisas em França. Falo daqueles que têm amizade para convosco, e daqueles que têm parentes em França e que gostariam de continuar a vê-los viver a sua vida, tanto quanto possível, à francesa. Esses estão preocupados, muito preocupados, e até mesmo desesperados.

Estão preocupados porque vêem, dia após dia, que a França ainda não sabe posicionar-se em relação ao Islamismo: é porco, é ovelha, é religião, é heresia? A França não sabe nomear as coisas, e isso é uma preocupação. Enquanto isso, a serpente islâmica teve tempo para instalar a confusão, e irá em breve desferir o golpe final. Insaciável como é,  a serpente vai continuar a fazer amigos entre os grandes xeques do Golfo, que toda a gente sabe que são os financiadores da islamização, os temíveis salteadores de caravanas desta nossa época.

Eles estão ansiosos por ver que em França as liberdades se transformaram em Macarthismo. 


O que está a passar-se, é que já não é possível falar sobre certos temas coisa sem se ser imediatamente arrastado para o tribunal e condenado. Eles por enquanto ainda vêm com avisos, multas e prisões, mas o dia não está longe em que seja aplicada a verdadeira Sharia.



França: 2 anos de cadeia para quem criticar o Islão!



Os Cagalhões Desprezíveis


 

Estão preocupados e enojados por verem esta grande nação secular e vanguardista exibir os seus imãs e muftis, os seus paxás da UOIF, os seus líderes da CFCM, e para um toque moderno, duas ou três irmãs encapuzadas, em fundo, como no tempo das colónias. (...) Poder-se-ia pensar que a França não foi descolonizada, juntamente com as suas colónias, ou que o secularismo foi revogado por um decreto do Grande Imã.

Estão preocupados e com raiva, porque os argelinos da França, que conhecem a verdadeira natureza do Islão, e, pior, que sabem que o Islão hipotecou o futuro dos seus filhos, não se envolvem na luta contra ele, para além dos protestos de que "O terrorismo não representa o Islão", "o Islão é paz, calor e tolerância", "o Islão é uma oportunidade para a França". 

Mas a urgência não é salvar o Islão! É salvar os filhos da morte!

Estão preocupados e com medo de verem a Europa cair e tornar-se gerador de crises e amplificador de um monstruoso Islamismo europeu, que, pelas suas pretensões totalitárias e ódio em todas as direcções, é como o antigo nazi-fascismo, que assim o Islão ajuda a ressuscitar.

Finalmente, estão desesperados, por verem que a França e a Europa estão longe de ser capazes de projectar e conduzir a única luta que pode superar o Islamismo: a "contra-jihad", concebida sob o mesmo princípio da jihad. E jihad não é uma simples guerra; são milhões de homens revoltados, em diferentes campos, sem restrições, sem freio, num movimento  irreversível.

Há ainda esperança? Sim, ela existe, é poderosa, a França é um grande país com uma grande História cheia de energia, e continua a viver e olhar para o futuro, mas todos sentimos que o esforço está a custar cada vez mais, que o veneno islamista corre cada vez mais nas veias da Sociedade, que a languidez de decadência lhe vai fazendo perder a coerência e a unidade, que o Governo nada faz, que a Europa toda está a perder-se para o Islamismo, e que todos já perceberam que o Fim está próximo. A esperança está precisamente aqui, nesta horrível sensação de Fim da História: o desespero é a sua melhor energia.

Há uma condição: a França deve recuperar o uso da liberdade de expressão e torná-la uma arma. Se a guerra contra o terrorismo é travada com discrição e paciência, com inteligência e infiltração, o Islamismo deve ser combatido através da palavra, alto e bom som. Esta luta tem sido sempre a de jornalistas e escritores, eles têm mantido acesa essa chama.

Não nos devemos esquecer de começar esta luta pelo exército de "idiotas úteis" e "bem-pensantes", que, com um punhado de considerações paternalistas, conseguiram paralisar a França e a entregaram aos islamistas e amanhã à guerra civil: 
"Não se deve meter tudo no mesmo saco", "o assassino do teu irmão também é teu irmão e por isso dá-lhe muitos beijinhos e abraços", "Se não deres a outra face és racista e islamofóbico", "A culpa é tua, porque foste colonizador, e, como tal, agora deves agora ser escravo", "Deves sentir remorso e deves fazer penitência", "Deves ceder o teu lugar e transformar-te num dhimmi", "Paz, tolerância e submissão é como deves responder aos teus algozes".


Repare-se que em nenhum momento eu falei do Islão. É que estamos na área do intocável: Islão, Alá, Maomé, o Alcorão, o califado, a ummah, o fim das heresias e da descrença. O Islão "é o horizonte insuperável do nosso tempo", como dizia o nosso querido Jean-Paul Sartre, se cá voltasse.

Além disso, o islamismo não é nada, com a sua pobre Sharia e as suas espadas enferrujadas, que nós poderíamos desbaratar num dia, se quiséssemos [...] Nós vivemos as palhaçadas destas crianças mimadas, monstruosamente cruéis e insaciáveis. Saqueiam os países hoje, como saqueavam ontem, quando aprenderam a apanhar o avião e o elevador, saquearam os palácios e hoje compram os palácios do mundo livre e põem-nos a seu gosto.

É disso que os "idiotas úteis" e "bem-intencionados" na verdade gostam: o dinheiro dos sheiks. O petróleo e o gás natural cheiram maravilhosamente. Billancourt (uma das cidades mais ricas de França) já não existe, desapareceu, ao mesmo tempo que uma certa França.

Em Colombey-les-deux-Mosques (De Gaulle nasceu em Colombey-les-Deux-Eglises) há alguém que deve estar muito contrariado. Finalmente, eu quero dizer-vos a minha opinião sobre as recentes propostas do Institut Montaigne para reformar o Islão e para tornar possível a emergência de um 'Islão da França'.
Quem fala em 'Islão da França' já está a proferir uma grande blasfémia; o Islão é um EM TODA A PARTE. 

Pelo jornal de domingo, 18 de Setembro do ano passado, fiquei a saber que as propostas são as seguintes: 


1. Imposição da alimentação halal, 
2. Construção de mesquitas 
3. Formação de clérigos islâmicos 
4. Ensino do Árabe às crianças em idade escolar 
5. Ensino do Francês aos imãs 
6. Obliteração da História 
7. Criação de uma Secretaria de Estado do Secularismo e dos Assuntos Religiosos, operada diplomaticamente para abrigar a influência de regimes wahabitas da Arábia e do Qatar.


Quando li isto, eu caí para trás, percebi que o plano era um programa de Arabização e Islamização dos mais severos, que não deixa nenhuma possibilidade de voltar atrás. 

Igual ao programa de Arabização e islamização que o governo argelino tem implementado na Argélia desde o início dos anos oitenta, sob pressão da Arábia Saudita, destinado a fazer de nós papagaios wahabitas salafisados.

Temos de compreender a intenção do Instituto.

Mesmo a longo prazo e num clima de paz, estas propostas não teriam o efeito de reformar o Islão e criar um Islão à francesa, aceite por todos. [...] Pelo contrário, a França está já num ponto muito avançado no caminho da islamização, e estas propostas generosas e inesperadas vão ajudar tremendamente a sua expansão e enraizamento.

O efeito multiplicador e acelerador destas medidas não foi considerado no estudo, e 29% dos muçulmanos na França já estão em desacordo com a comunidade nacional. 

Parece que o Instituto não funciona com a realidade, mas com uma imagem da realidade.


Tais propostas revelam que o objectivo pretendido pelos ataques terroristas foi alcançado: a França está pronta para jurar fidelidade ao Califa.

Mas devo dizer-lhes que o Califa recebe o seu poder de Alá e não responde perante mais ninguém. Ele esmaga tudo no seu caminho, idiotas úteis e apaziguadores em primeiro lugar.

 
Via Portões de Viena e Europe-Israel
 

- O estado de encantamento hipnótico com o Islão é de tal ordem, que os testemunhos de muçulmanos moderados como este são descartados pela maior parte das pessoas, mais interessadas em não serem "racistas":


 - Este vídeo retrata o castigo dado a uma mulher que ousou vestir calças num país islâmico:



- A lei islâmica já se aplica em muitas regiões da Europa, seja por Tribunais-sharia, seja  pelas famosas patrulhas-sharia, que impõem o Islamismo aos nativos. Dir-se-ia que enlouquecemos.

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