A Casa Branca criticou a recusa do governo Obama em avançar com um ataque militar contra a Síria após um ataque com armas químicas em 2013.
A Casa Branca acusou a administração anterior de falhas que levaram ao ataque com armas químicas na província de Idlib, na Síria, na terça-feira, que matou dezenas de pessoas, incluindo crianças.
"O ataque químico de hoje na Síria contra pessoas inocentes, incluindo mulheres e crianças, é repreensível e não pode ser ignorado pelo mundo civilizado", disse o Secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, na terça-feira. "Essas acções hediondas pelo regime de Bashar al-Assad são uma consequência da fraqueza e irresolução do governo anterior".
"O presidente (Barack) Obama disse em 2012 que estabeleceria uma linha vermelha contra o uso de armas químicas, e depois não fez nada", afirmou.
Spicer referia-se à decisão do governo Obama de não avançar com um ataque militar contra a Síria após um ataque de gás sarin perto de Damasco em 2013, que terá vitimado mais de 100 pessoas.
Obama recuou depois de a Rússia se ter oferecido para remover o arsenal de armas químicas da Síria.
Sean Spicer
"Os Estados Unidos estão com os seus aliados em todo o mundo na condenação deste acto intolerável", afirmou Spicer.
Israel pede intervenção da ONU
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, exigiu uma intervenção internacional.
"O mundo não pode ficar em silêncio diante do horroroso massacre na Síria e permitir que esta devastação se repita. A ONU deve agir imediatamente para pôr fim à utilização de quaisquer armas químicas e assegurar a sua retirada do território sírio. Este é o verdadeiro propósito da ONU e a organização deve cumprir essa responsabilidade fundamental".
Os aliados tradicionais dos EUA na Europa condenaram o ataque no início do dia, colocando a culpa principalmente no regime sírio.
"Hoje as notícias são terríveis", disse Federica Mogherini, chefe da política externa da União Europeia.
"Este é um lembrete dramático de que a situação no terreno ainda continua a ser dramática em muitas partes da Síria", continuou ela. "Obviamente, há uma responsabilidade primária do regime porque tem a responsabilidade primária de proteger o seu povo".
A França pediu uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para responder ao ataque de terça-feira. O Exército sírio, no entanto, negou ter qualquer papel no ataque.
"Negamos completamente o uso de qualquer material químico ou tóxico na cidade de Khan Sheikhoun hoje, e o Exército não fez nem fará tal coisa, em qualquer lugar ou tempo, nem no passado nem no futuro", afirmou o Exército sírio.
Por: Jonathan Benedek, World Israel News
Quando o pessoal médico chegou para socorrer as vítimas, foi também atacado com armas químicas:
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Quando o pessoal médico chegou para socorrer as vítimas, foi também atacado com armas químicas:
Não se sabe ao certo se foi mesmo o regime de Assad, ou os aliados Russos, quem fez o ataque, mas para as vítimas é irrelevante.
E a verdade é que o sr Trump já veio dizer(como que a contrariar parte do que disse em campanha dizendo que era tempo de defender as fronteiras americanas e deixar os outros a si mesmos)que esse ataque não pode ficar impune e blá blá.(e isto na mesma altura em que foi anunciada a saída do sr Bannon lá do aparelho da Casa branca).Estou equivocado ou o sr Trum começa a alinhar com aqueles(nomeadamente todos os interesses globalistas)que andam há anos a "diabolizar" o líder da Síria(mais um entre muitos nacionalistas diabolizados nas últimas décadas)e a provocar uma escalada com a Russia?
ResponderEliminarNão creio que seja o caso. A oposição síria (leia-se a al-Qaeda e depois o ISIS) foi armada por Obama. Assad, por seu turno, e como qualquer líder islamista, não se preocupa com vidas humanas quando está em causa o seu poder.
EliminarCreio que Trump está a marcar uma posição. Porque está um Holocausto a decorrer na Síria e no Iraque (o dos cristãos, o dos curdos, o dos yazidis, o dos muçulmanos que estão no caminho dos beligerantes) e Trump quer fazer a sua parte para o travar.
E porque a Rússia, a Síria e o Irão constituem uma aliança ali na região que ameaça o Mundo Livre. Sobretudo o Irão, que já tem uma influência desmedida na Síria e no Líbano, declara frequentemente que tem na sua mira Israel, os Estados Unidos e a Europa.
'Foi Israel que matou? Foi um palestino que morreu? Ah, então não tem importância!' Assim reage a mídia controlada pelo Islã...
ResponderEliminarE vamos com muita sorte se não acabarem por culpar Israel também por este massacre...
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