O título do Público: "Drones americanos matam 17 pessoas no Paquistão"
Quem morreu: "Dezassete pessoas, a maioria combatentes da rede Haqqani, o mais encarniçado dos grupos islamistas activos no Paquistão" (filial da Al-Qaeda)
A reacção da população: "Há muito que os ataques de aviões não tripulados – uma operação
coordenada pela CIA e o Pentágono – alimentam a hostilidade da população
paquistanesa contra os EUA."
O que disse disse o chefe do
Estado-Maior do Exército afegão, Sher Muhammad Karimi: “Os EUA não começaram sozinhos os ataques de drones” (...) o Paquistão
“fornece a lista” de rebeldes a eliminar. (...) Islamabad quase nunca fornece dados sobre taliban afegãos
(que Cabul sempre suspeitou serem apoiados pelos militares
paquistaneses), mas apenas de rebeldes paquistaneses e acrescenta: se o
Paquistão quisesse, a guerra no Afeganistão “terminaria em algumas
semanas”.
O que não é notícia: Hoje, no Paquistão, taliban fizeram mais um dos habituais ataques contra esquadras da Polícia. Foi perto da cidade de Peshaware e mataram seis polícias, numa batalha que durou horas.
O Governo "amigo" do Paquistão fica sempre contrariado quando são atingidos terroristas islâmicos. Quando o terrorista Osama bin Laden foi descoberto a viver em luxuoso complexo no Paquistão também foi assim.
A generalidade da Imprensa informa que foram 16 os mortos, todos jihadistas, e que o alvo foi um «tribunal» onde os taliban aplicavam a Sharia.
Foi visível a desolação no Paquistão quando bin Laden foi finalmente descoberto e liquidado. "Eu teria aberto fogo sobre os americanos para o defender!» - declarou um vizinho, furioso.
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