segunda-feira, 15 de julho de 2013

Anne Frank em B.D.

Uma excelente notícia, uma excelente iniciativa. Ninguém «gosta» de ler a história de Anne Frank. Mas é preciso, para ajudar a que não se repita. Numa altura em que entre as novas gerações irrompem estranhos encantos com a iconografia nazi, este é um bom documento. Pela PAZ!

   

Notícia do Correio da Manhã:

Biografia de Anne Frank vira banda desenhada

Obra conta, aos quadradinhos, a história trágica da jovem

«O drama que Anne Frank viveu no Holocausto tem passado de geração em geração, desde 1947 até aos nossos dias, através do seu diário. Bastante descritivo, o relato dos dias intermináveis que a jovem viveu nos últimos três anos de vida deixam, à flor da pele, os sentimentos de quem lê o ‘Diário de Anne Frank'.
Tornando a história mais leve através da cor e animação própria das histórias contadas aos quadradinhos, o escritor norte-americano Sid Jacobson juntou-se ao autor de banda-desenhada Ernie Colón e criaram ‘Anne Frank - Biografia Gráfica' (Devir), em colaboração com a Casa de Anne Frank, em Amesterdão.
Ao contrário do verdadeiro ‘Diário de Anne Frank', esta banda desenhada conta, cronologicamente, a história de vida da jovem.

O primeiro capítulo, ‘Um Começo Prometedor', começa por descrever a vida dos pais da adolescente, Otto e Edith Frank, antes do seu nascimento.
Depois desse momento inicial, o foco vai para a crise económica alemã e a crescente adesão dos alemães aos partidos extremistas que obrigou a família Frank a deixar a Alemanha e rumar a Amsterdão.
Clique na imagem e veja algumas páginas da obra:


Com o sonho de ser escritora presente desde pequena, o 13.º aniversário, altura em que Anne Frank recebe o seu famoso diário, é o primeiro ponto alto do livro.

"Espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio", foram as primeiras palavras no caderno, ainda em liberdade, a 12 de junho de 1942.
Desde a vivência da puberdade por parte da jovem enquanto está escondida ao primeiro beijo, passando também pelos passatempos e o momento em que a família é descoberta, nada é esquecido.
A história termina com a morte do pai, a 19 de agosto de 1980, após publicar o livro e criar a ‘Fundação Anne Frank'. Mas a obra não se fica por aqui. Há ainda uma breve análise cronológica esquemática à vida da adolescente.
Não percorrendo toda a história tão pormenorizadamente como o livro original, esta banda desenhada é ideal para que os mais novos não deixem de ler aquela que é considerada uma das obras mais importantes do século XX.

BREVE BIOGRAFIA
Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, numa família judia com boas possibilidades económicas. O seu nascimento foi bem recebido no seio familiar, até mesmo pela irmã três anos mais velha, Margot Frank.
A jovem ficou conhecida por ter sido obrigada a viver escondida durante mais de dois, no decorrer da II Guerra Mundial, num anexo do escritório do seu pai, Otto Frank, em Amesterdão. Quando a família foi capturada e levada para um campo de concentração, Anne Frank acabou por morrer de tifo, aos 15 anos, em março de 1945.
O diário que escreveu enquanto permaneceu escondida, conhecido por ‘Diário de Anne Frank', foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa do pai, o único sobrevivente do holocausto entre a família nuclear da jovem.»


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Infelizmente, um neonazi já deixou o seu comentário miserável na notícia. Isto não é apenas a imbecilidade de uma pessoa. Infelizmente é sintoma de que o antissemitismo continua, sempre camaleónico. Se tiver pachorra, deixe lá o seu:
  • Comentário feito por:sabugas
  • 03h18
Mais propaganda judaica. Vivem para a propaganda. Conseguiram um país com a 2GM. Morreram 65 milhões de pessoas e só se fala nos judeus. Viva holywood e a propaganda.

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