A Imprensa ocidental continua a dar conta da situação no Egipto, especialmente da "Sexta-feira de rejeição" – contra a deposição de Mohamed Morsi da presidência.
A quem esteja a par da barbárie instalada no Egipto pelo movimento jihadista Irmandade Muçulmana, a toada insípida da Imprensa ocidental não deixa de causar certa impressão. Os islamistas não são mais um partido ou mais uma ideologia, senhores; são terroristas fanáticos religiosos!
Na Turquia já começou a caça aos Judeus, apontados pelos islamistas como responsáveis pelo movimento de contestação ao Governo. Agora é no Egipto. Primeiro foram os cristãos a ser responsabilizados pela queda de Morsi, e perseguidos (ver posts anteriores, sff). Agora são os judeus os bodes expiatórios, como de costume. O presidente interino foi acusado do crime de... judaísmo. O Nazismo assume diferentes cores e sabores, mas os ingredientes são sempre os mesmos.
"Irmandade Muçulmana afirma presidente interino egípcio é judeu'"
do Jerusalem Post, 5 de Julho:
A Irmandade Muçulmana afirmou no seu site oficial que o novo presidente interino do Egipto Adli Mansour, é judeu - informou o The Washington Post esta sexta-feira. O artigo do Ikhwan Online foi subsequentemente removido.
Mansour, que já foi chefe de juiz presidente do Tribunal Constitucional, foi empossado como presidente interino na quinta-feira depois de o exército ter removido o presidente islamista Mohamed Morsi do poder.
De acordo com o Post, o artigo afirmou falsamente que Mansour é "considerado como um Adventista do Sétimo Dia, que é uma seita judaica."
(Quem havia de dizer? As coisas que se podem aprender com o Ikhwan!)
Os autores também afirmaram que o Papa da Igreja Copta do Egipto se recusou a converter Mansour ao Cristianismo.
O artigo do IkhwanOnline, de acordo com o Post, afirmou que a nomeação de Mansour foi apoiada por Israel e os EUA como parte de um plano para instalar uma figura de liderança da oposição e o ex-chefe da AIEA, Mohamed ElBardei como presidente.
O Post citou o artigo dizendo que ElBaradei havia recusado um convite para participar numa conferência que negava o Holocausto como "um gesto simbólico oferecido aos judeus por ElBaradei para que ele se possa tornar Presidente da República nas eleições falsas que os militares preparam e cujos resultados vão falsificar os interesses da Irmandade Muçulmana. Todos com a aprovação da América, Israel e dos Árabes, é claro ".
Morsi já tinha dado a sua opinião acerca do conflito israelo-árabe, afirmando não estar interessado em quaisquer negociações com os «descendentes dos macacos e dos porcos» - os judeus, segundo as sagradas teologia islâmica. Segundo o ex-presidente, os judeus apenas conhecem a linguagem da força, só causam problemas onde quer que estejam e há que correr com eles de qualquer terra árabe ou islâmica. O discurso habitual de Adolf Hitler, de David Icke, ou de qualquer militante do P.C.P. ou do P.N.R.:
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