terça-feira, 16 de julho de 2013

Cavaleiros Árabes



A jóia, o prémio 
Olhando em teus olhos
Frescas piscinas afogam tua mente 
Que mais vais encontrar?

Ouvi um boato - era apenas um boato?
Ouvi um boato - o que fizeste com ela?

Miríade de luzes
Disseste que me impressionariam 
Os Cavaleiros Árabes 
No melhor do seu primitivismo

Oásis de turistas  
Reflecte-se nos guarda-sóis  
Decadente petroleiro monstruoso
É ferida que sangra em mares

Velada atrás de cortinas
Manténs a tua máquina de fazer bebés
Enquanto vais conquistar mais orifícios
Dos meninos, das cabras e das coisas
Arrancando olhos
de ovelhas 
Sem garfos ou facas

Miríade de luzes 
Disseste que me impressionariam 
Os Cavaleiros Árabes
No melhor do seu primitivismo


Se não percebeu, eu faço-lhe um desenho. Ou então continue a ler:

Agora a versão Doce, fofinha, cremosa e estaladiça da mesma temática, mais ou menos da mesma época. Sherazades e Jardins das Delícias, "mágicas tendas, tapetes voadores e mil e uma noites de encanto, mistério e prazer" - basicamente o oposto da nossa "malvada cultura repressiva judaico-cristã".

Afinal de contas, e como diz a nossa amiga Isabel, "há sempre duas maneiras de ver as coisas". E há! Por exemplo, esta rapariga, na minha óptica de imbecil e malandro cheio de ódio, está a ser apedrejada até à morte por gostar de um rapaz de um grupo islâmico diferente. Mas na visão de uma pessoa culta e cheia de paz e amor para dar e vender, ela está toda contente, a celebrar o seu direito a viver uma experiência culturalmente enriquecedora, porque "quer eu queira quer não, somos todos iguais":





Confira:
 "O que se deveria evitar é que proliferem núcleos de ódio como o desumano blogue "Amigos de Israel" (...) fomenta o ódio, a xenofobia e a divisão e diz que defende a liberdade e a democracia! Quem, como ele, incita ao ódio e à rebelião, quem como ele deita acha após acha na fogueira da diferença para alimentar o fogo do ódio e da vingança, que poderá saber sobre liberdade e democracia? Todos os credos, todas as raças, todos os povos têm direito à sua forma de ser, aos seus costumes, às suas tradições! Há que respeitar os outros, pois, quer queiramos quer não, somos mesmo todos iguais!"
  "Allah Akbar! Saudações, a todos os muçulmanos, de uma sua semelhante ateísta."
 
- Isabel G., no jornal Público, saudando o Ramadão de 2013

Agora, um documentário de um "incitador do ódio":

"Juntamente com Hirsi Ali, van Gogh foi o autor do filme com o título "Submissão" (uma referência inequívoca ao Islão, que significa literalmente submissão a Alá). É um filme sobre a situação da mulher nas sociedades islâmicas, abordando temas como os casamentos arranjados, a violência doméstica ou o incesto".
- Apresentação deste vídeo no youtube (diz lá que Theo van Gogh foi ameaçado de morte por causa deste documentário, mas na verdade foi degolado pelos islamistas).

Este documentário provavelmente "fomenta o ódio, a xenofobia, a divisão, a rebelião, o divisionismo, o desrespeito pelos povos com os seus costumes, tradições e modo de ser":

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