POST ACTUALIZADO:
Mohamed Badie, destacado supremacista islâmico e estratega da Irmandade Muçulmana, foi preso por incitamento à violência que vitimou oito pessoas, nas imediações da sede da Irmandade Muçulmana. O Público dá a notícia também. Nesse ataque da Irmandade Muçulmana contra os manifestantes pró-democracia, terroristas do Hamas abriram fogo sobre a multidão:
"Os manifestantes acusam Morsi e a Irmandade Muçulmana de lançarem um
processo de islamização no país e de não conseguirem resolver os
problemas económicos" - conta o Público. Mas muito fica por contar na Imprensa de todo o mundo.
Esta notícia em Língua árabe diz que os atacantes foram os "simpatizantes da Irmandade Muçulmana e os salafistas", e que "saquearam dezenas de casas e tentaram incendiar igrejas cristãs coptas". A isto seguiu-se uma "proliferação de apelos em sites de redes sociais para retaliar contra os coptas, alegando que derrubaram o Presidente".
"ÁFRICA/EGIPTO - Após a deposição de Morsi, represálias contra os cristãos"
Notícia do site do Vaticano, News.va, 4 de Julho:
Minya - Entre os episódios de violência no Egipto depois do derrube do presidente Morsi registou-se o ataque contra a paróquia cristã copta de St. George, na aldeia de Delgia, a 60 quilômetros de Minya. Desde quarta-feira, 3 de Julho, grupos de islâmicos fanáticos saquearam e incendiaram a casa do padre e edifícios da igreja. "Graças a Deus não houve vítimas nem feridos", disse à Agência Fides o bispo copta de Minya, Botros Fahim Awad Hanna, "mas o alarme continua. Os fundamentalistas fecharam as estradas de acesso à vila. Gritam slogans contra os cristãos, dizem que querem destruir tudo e agora eles estão a tentar novamente invadir a igreja. a polícia local está desamparada, liguei para o Cairo para pedir a intervenção do exército".
O ataque à paróquia de St. George é até agora o mais grave incidente de violência contra os cristãos registrdo nas horas dramáticas vividas pelo país. Mas as ameaças e intimidações contra as comunidades cristãs também ocorrem em outros lugares do Egipto.
Bispo cristão copta egípcio já tinha avisado a Europa dos perigos da islamização. Veja no post anterior alguns exemplos das atrocidades dos radicais islamistas contra os cristãos no Egipto.
Nas manifestações ocorridas no Egipto, nenhuma das facções apoiava Morsi. Os democratas queriam democracia, mas a base eleitoral da Irmandade islâmica queria mais islamização e a aniquilação rápida de Israel. Nas Forças Armadas as lealdades estão à vista. Apesar de serem os islamistas atacar por exemplo os cristãos coptas, o Exército jura proteger... os islamistas!
"Exército Egípcio compromete-se a proteger os supremacistas islâmicos"
Ahram Online, 4 de Julho:
As Forças Armadas do Egipto avisaram que não vão permitir represálias contra os islamistas, na sequência da queda de Morsi.
"À juventude egípcia de todas as religiões e orientações: ninguém questiona o vosso patriotismo e dedicação ao país", disse o porta-voz do Exército, Ahmed Ali. A declaração visou salvaguardar que nenhum grupo político-religioso seja marginalizado, acrescentou.
"As forças armadas não permitirão insultos, provocações ou ataques à comunidade muçulmana. Eles são iguais aos outros filhos do Egipto. As forças armadas têm igual estima por eles e pelos outros."(...)
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Obama está na mira da contestação, como apoiante da Irmandade islâmica:
E com muita razão:
(...)
"CNN: Egípcios culpam Obama pela repressão exercida por Morsi"
David Lev para Israel National News, 4 de Julho:
Os egípcios vieram para a rua em número de vários milhões, contra o agora ex-presidente Mohammed Morsi, mas houve outros motivos de protesto, nomeadamente contra os Estados Unidos. A ditadura de Morsi esteve no centro dos protestos, mas o presidente dos Estados Unidos, Barack H. Obama, também apareceu em muitos cartazes de protesto.
Obama, lembramos, foi o principal apoiante da revolução contra Hosni Mubarak, e saudou entusiasticamente a eleição de Morsi nas primeiras eleições democráticas alguma vez realizadas no Egipto.
Obama enfatizou na altura o interesse na "colaboração entre o Egipto e os Estados Unidos em muitas áreas de interesse comum".(...)
Ficou claro mais tarde que os egípcios não se alegraram especialmente com o apoio de Obama. Em Setembro, uma mutidão de egípcios invadiram e atacaram a Embaixada dos EUA no Cairo, e ao mesmo tempo era atacado o consulado em Benghazi, na Líbia. Obama declarou "não considerar o Egipto um aliado, mas também não um inimigo".
Reza Sayah comentou na CNN os inúmeros cartazes que diziam que "Obama se tinha aliado aos terroristas" e "apoiado um regime fascista no Egipto", que "Obama está a matar egípcios" e que "os egípcios amam os americanos". Amam os americanos mas não a política externa dos EUA, disse o comentador, que lembrou que "durante décadas o país apoiou o ditador Hosni Mubarak e o seu brutal Estado Policial".
Avso do Egipto a Obama para não vir em apoio da organização terrorista
Irmandade Muçulmana:
Júbilo no Egipto com a deposição do terrorista:
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