O talento musical nunca foi sinónimo de discernimento político ou social, ou sequer de inteligência noutros campos. Um caso clássico é de Cat Stevens, músico inglês convertido ao Islão, e destacado pregador do ódio.
Apareceram hoje online duas canções de Yusuf Islam (o novo nome do cantor), duas nasheeds. A nasheed é uma canção de louvor a Allah ou ao Islão. Nasheeds
são geralmente cantadas com acompanhamento de percussão e de acordo com a maioria das autoridades islâmicas, é o
único tipo de música permitido pela lei islâmica.
Stevens em alguns regimes islamistas seria condenado. Muitos são os clérigos muçulmanos que condenam todo e qualquer tipo de música como contrário ao Alcorão. Elemento digno de nota vem aos 2:02 minutos da primeira
nasheed (vídeo acima):
O que dizes?
O que dizes?
Eu a oro a Alá
Para nos dar a vitória
Sobre os kuffar.
"Eu estou a orar a Allah para nos dar a vitória sobre os kuffar" (infiéis)? Quando já se ouviu falar de um judeu ou um cristão orarem pela vitória sobre os infiéis? A supremacia e o ódio abertos e sem remorso, são especialmente picantes quando vêm de alguém que durante anos cultivou uma imagem de benigno, pacífico, fofinho, de paz-e-amor-hippie-muçulmano.
Embora ele negue agora, em 1989, ele apoiou entusiasticamente a fatwa do aiatolá Khomeini a ordenar a morte de Salman Rushdie por insultar o Islão:
"Cat Stevens dá apoio à pena de morte de Rushdie"
Craig R. Whitney no New York Times, 23 de Maio 23 de 1989:
Tondon, 22 de Maio - O músico conhecido como Cat Stevens, disse num programa da televisão britânica que será transmitido na próxima semana, que ao invés de ir a uma manifestação queimar uma efígie do escritor Salman Rushdie, "preferia esperar pela "coisa real.''
O cantor, que adoptou o nome Yusuf Islam quando se converteu ao Islão, fez o comentário durante um painel de discussão das reacções britânicas ao édito do aiatolá Ruhollah Khomeini para o Sr. Rushdie ser morto por supostamente blasfemar contra o Islão no seu livro best-seller ''Versos Satânicos". Ele também disse que se o Sr. Rushdie aparecesse na sua porta procurando ajuda, ''telefonaria a alguém que lhe causasse mais danos do que ele gostaria.''
''Eu telefonaria ao Ayatollah Khomeini e dir-lhe-ia exactamente onde esse homem estava'', disse Islam, que assistiu uma apresentação prévia do programa de hoje e disse numa entrevista que mantinha os seus comentários ....
Aqui está o vídeo:
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