Excelente artigo de Tolentino da Nóbrega no jornal Público, sobre a esquecida Sinagoga do Funchal, que, tudo indica, teve o mesmo projectista que a de Lisboa. 20 judeus deslocaram-se à Madeira para a celebração da Pesach, a Páscoa Judaica, que evoca a libertação do povo de Israel da escravidão no Egipto.
O cemitério judaico do Funchal está igualmente esquecido, e ao abandono, mas esta redescoberta pode contribuir para avivar a memória da presença judaica na Madeira - e de caminho nas outras Ilhas, nomeadamente em Cabo Verde, onde residem ainda muitos judeus, e que mantém ligações diplomáticas e intercâmbio comercial e científico com Israel.
A Madeira foi um dos refúgios dos judeus à perseguição religiosa e nazi, mas mesmo aí, judeus alemães não escaparam à perseguição movida pelos seus compatriotas, fruto da "lei da protecção do sangue alemão e da honra alemã", promulgada pelo Governo do III Reich em Setembro de 1935.
Numa altura em que a Internet possibilita a tantos portugueses descobrirem as suas raízes judaicas, estas descobertas históricas da Diáspora são particularmente interessantes. Só o esclarecimento pode proporcionar a paz, por isso vemos estas notícias como sinais de esperança.
P.S. - O «Amigo de Israel» aderiu à moda do Facebook, pois então!
P.S. - O «Amigo de Israel» aderiu à moda do Facebook, pois então!
É de facto um excelente artigo e uma interessante investigação proporcionada pelo Público em tempo de reflexão sobre o mundo. Resta às autoridades regionais e à comunidade judaica darem uma resposta adequada e prática ao alerta deixado pelo jornalista sobre estado do cemitério e a falta de classificação da sinagoga.
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