domingo, 10 de março de 2013

MITO 9 - «O Corão descreve Jerusalém como lugar santo do Islão»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».

«O Corão não menciona Jerusalém, porque Maomé nunca pisou sequer a cidade. Jerusalém foi conquistada pelos exércitos muçulmanos em 636, após a morte de Maomé. Os Jihadistas muçulmanos afirmam que o Corão menciona "a mesquita distante" - Al-Aqsa, em árabe - e que isso é uma referência corânica a Jerusalém. Isso é uma mentira. A Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém não tinha sido construída quando o Alcorão foi escrito, então a referência é para alguma outra (ou qualquer outra) "mesquita mais distante." Em contraste, Jerusalém é e sempre foi uma cidade sagrada para os judeus. As orações diárias dos judeus estão focados em Jerusalém. A Bíblia hebraica menciona Sião e Jerusalém um total de 809 vezes.»

2 comentários:

  1. Sobre o mito de Jerusalém ser a terceira cidade santa do Islão, ele tem origem em 691 quando o Califa Abd el-Malik ibn Marwan, cujo califado durou de 685 a 705, constrói o Domo da Rocha (a mesquita da cúpula dourada) no Monte do Templo em Jerusalém, onde antes estiveram os Primeiro e Segundo Templos Judeus. Procurando consolidar a sua liderança e o estabelecimento de um local de culto para os seus seguidores na altura em que o anti-Califa Abdullah ibn Zubayr controlava Meca, Abd el-Malik proibiu as peregrinações a Meca, tendo declarado que foi do Monte do Templo que Maomé fez a sua ascensão ao Céu no seu cavalo alado Al Burak. Para além da alegação mitológica, não existe qualquer documento histórico que prove que, alguma vez, sequer, Maomé tenha estado em Jerusalém que não é mencionada uma única vez no Corão. Em 701 é concluída a construção da mesquita de Al-Aksa, também no Monte do Templo (“al-aksa” – “a mais afastada”) cujo nome foi atribuído por Abd el-Malik em alusão a um versículo do Corão que refere a fuga de Maomé de Meca para Medina e com o objectivo da consolidação do seu poder político ao dar importância a Jerusalém em detrimento de Meca e Abdullah ibn Zubayr. Por aqui se ficou a “importância” de Jerusalém para o Islão, o que foi bem demonstrado em 18 de Fevereiro de 1229, durante a Sexta Cruzada, quando após um acordo entre o Sultão egípcio al-Kamil e o Imperador do Sacro Império Romano Frederico II, em que aquele entregou a este, entre outros, o domínio de Jerusalém, o Sultão afirmou, a propósito de Jerusalém e justificando a sua entrega, que não tinha cedido nada mais que igrejas e ruínas. Jerusalém só volta a ter importância para os Árabes a partir de 1967, após a reconquista da cidade por Israel na Guerra dos Seis Dias e apenas como arma política contra Israel. De facto, desde aquela data e nos últimos tempos com uma cada vez maior desfaçatez a partir do momento em que a “Palestina” foi aceite como membro da UNESCO em violação flagrante dos estatutos daquela organização da ONU, os Árabes “palestinianos” procuram apropriar-se de tudo o que é pertença do Povo Judeu (o Túmulo dos Patriarcas em Hebron, o Túmulo de Raquel, o Muro Ocidental, o próprio Monte do Templo, apenas para mencionar alguns e não há quem ponha cobro a este descarado roubo cultural, histórico e de território!

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  2. Grato pelo seu preciso contributo, caro João. A aceitação da «Palestina» pela ONU quase me leva a concordar com quem diz que o mundo enlouqueceu. O roubo que refere é outro facto quase sem paralelo no mundo.

    Abraço,

    I.B.

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