domingo, 31 de março de 2013

Sinagoga do Funchal redescoberta


Excelente artigo de Tolentino da Nóbrega no jornal Público, sobre a esquecida Sinagoga do Funchal, que, tudo indica, teve o mesmo projectista que a de Lisboa. 20 judeus deslocaram-se à Madeira para a celebração da Pesach, a Páscoa Judaica, que evoca a libertação do povo de Israel da escravidão no Egipto.

O cemitério judaico do Funchal está igualmente esquecido, e ao abandono, mas esta redescoberta pode contribuir para avivar a memória da presença judaica na Madeira - e de caminho nas outras Ilhas, nomeadamente em Cabo Verde, onde residem ainda muitos judeus, e que mantém ligações diplomáticas e intercâmbio comercial e científico com Israel.

A Madeira foi um dos refúgios dos judeus à perseguição religiosa e nazi, mas mesmo aí, judeus alemães não escaparam à perseguição movida pelos seus compatriotas, fruto da "lei da protecção do sangue alemão e da honra alemã", promulgada pelo Governo do III Reich em Setembro de 1935.

Numa altura em que a Internet possibilita a tantos portugueses descobrirem as suas raízes judaicas, estas descobertas históricas da Diáspora são particularmente interessantes. Só o esclarecimento pode proporcionar a paz, por isso vemos estas notícias como sinais de esperança.

P.S. - O «Amigo de Israel» aderiu à moda do Facebook, pois então! 

sábado, 30 de março de 2013

Páscoa Feliz! Shabbat Shalom!


A todos os leitores, a todos os amigos e a todos os inimigos, desejamos uma Páscoa Feliz, com sinceros votos de Paz para todos!

Que este seja um tempo de reflexão e de fraternidade. Que todas as pessoas de boa vontade, amantes da Verdade, saiam de vez do silêncio, que vençam o medo e que se imponham aos que persistem em dar cabo deste nosso mundo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Utopia ou Ingenuidade?

No jornal Público a analista Anne-Marie Slaughtter avança "Uma nova solução de Estado para Israel e Palestina". Se noutros casos esta "solução" já seria utópica, no caso israelo-árabe é no mínimo ingénua:




Membro do Conselho Legislativo Palestiniano: "Se alguém está destinado a morrer, ele vai morrer, mesmo que se esconda numa caixa; então por que não tomarmos a iniciativa e morrermos como mártires?" ; Iqra TV (Arábia Saudita) - 19 Fevereiro de 2006



Mulheres do Hamas  Atiram Sobre Fotos de Líderes israelitas em Cerimónia Oficial, sob o olhar aprovador das Autoridades Palestinianas; Al-Aqsa TV (Hamas / Gaza) - 19 de Março de 2013


  
O líder do Hamas, Khaled Mashal declara: «Não abriremos mão de uma polegada da Palestina desde o rio até ao Mar»;  Al-Aqsa (Hamas / Gaza) - 07 de Dezembro de 2012


Os exemplos ilustrativos da mentalidade «palestinianista» radical, que não aceita menos que a extinção de Israel, poderiam ser acrescentados ad infinitum. Infelizmente.


Vídeos disponibilizados pelo Instituto de Pesquisa do Médio Oriente, que faz uma monitorização do que passa nos media Árabes:

Middle East Media Research Institute - MEMRITVVideos

segunda-feira, 25 de março de 2013

De indiferença em indiferença

Um dos melhores episódios de Fawlty Towers (senão mesmo o melhor) chama-se «Alemães» e brinca inteligentemente com o Nazismo e a II Grande Guerra. O inesquecível «Allo, Allo», idem. Herman José tinha uma personagem em O Tal Canal chamada Fabrizius, que era uma paródia ao ditador germânico. Lembro-me de um dos primeiros discos do Herman ter umas frases em Alemão, ao estilo Banda Desenhada a saírem da boca de um pré-Fabrizius, dizendo mais ou menos «You vill buy ziz record if you don't you vill gonna die».

Dei uma vista de olhos na Internet e aí está, em cima.

Não esquecendo os Monty Phyton, com o seu imortal sketch intitulado «Mr. Hilter»:

 

Acontece que o mundo o HUMOR, e sobretudo do humor inteligente, tem as suas regras próprias, que diferem de todas as outras. Este cartaz de que hoje tivemos conhecimento através da coluna de Esther Mucznik no Público, se pretendeu ter piada, falhou:


Mas se uma má piada pode acontecer a qualquer um, a demora em retirar o infeliz cartaz já é indício de que qualquer coisa vai menos bem. Quanto mais não fosse, o conteúdo do cartaz é insuportavelmente sabujo!

Vivemos um período difícil, e nestes períodos as ideologias totalitárias ganham adeptos. Os tiranos e os tiranetes costumam ser nestas alturas lembrados pelo seu «pulso forte» e conduzidos à condição de «homens providenciais». Esquece-se as malfeitorias e atrocidades que cometeram em nome dos duvidosos benefícios que distribuíram.

O  Nazismo, com a sua atraente panóplia de símbolos e cultos, e o seu apelo ao «heroísmo», atrai jovens tão impressionáveis quanto ignorantes e imaturos. Este cartaz é por isso duplamente infeliz, pois para mal já chega quantidade de neonazis que são seduzidos para as fileiras em idade escolar.

Como se não bastasse, atravessamos um período de desalento e medo. É sintomático ter havido apenas um professor a manifestar-se contra o mau-gosto da peça. E não nos admira que ainda venha a ser apodado de «não respeitador da liberdade alheia» - por parte dos admiradores de Hitler e afins, que evocam sempre a liberdade de expressão para promoverem regimes e figuras que as eliminam!

E por falar em indiferença (para não repetir a sabujice e a perversão da liberdade de expressão), é igualmente assombrosa a rápida rendição ao regresso do anterior Primeiro-Ministro como «comentador político». Mas isso a articulista explica melhor que eu. E Eduardo Cintra Torres também.

E de indiferença em indiferença, vai-se acentuando a nossa decadência. Esperamos não ter em breve que implorar pela nossa... sobrevivência.

sábado, 23 de março de 2013

Israel - 3; Portugal - 3


Sejamos honestos: Israel merecia ter ganho. Portugal ocupa o 8º lugar no ranking e Israel nem nos 50 primeiros está, mas fez um jogo mais astuto, mais audacioso, fez pela vida. Portugal esteve a meio gás. Os golos foram de antologia, sobretudo o segundo de Israel, um toque de calcanhar de Hemed para Ben Basat, que concluiu de primeira. O empate ao cair do pano, com Coentrão a atirar ás cegas e a ser feliz, foi cruel para os israelitas. 

O jogo não teve erros de arbitragem nem situações dúbias em termos técnicos. Disciplinarmente o árbitro foi benevolente para com alguma dureza e má educação de alguns elementos de Portugal. Bruno Alves, por exemplo, distribuiu alguma cacetada, e Carlos Martins destacou-se pela má criação, chamando de tudo ao árbitro, que só lhe deu o amarelo quando o encarnado seria o mais indicado.

Não me parece justo criticarem o seleccionador português pela displicência dos jogadores, e também porque Israel não é uma selecção de amadores. Já tem jogadores cotados internacionalmente. Hemed continua a ser o melhor marcador da zona europeia de apuramento para o Mundial, com 6 golos.

Nas bancadas, chamaram-me a atenção as vistosas mulheres judias de cabelo apanhado e maquilhagem, e as mulheres árabes de hijab, que faz lembrar o traje das nossas freiras católicas. Todas israelitas a apoiar a sua selecção. Não houve incidentes a rodear este jogo, como é normal com os adeptos das duas selecções. Assim é que é bonito e assim é que devia ser: o desporto como factor de união e convívio.

Que as duas selecções consigam ser apuradas são os meus votos. Seria óptimo voltarem a encontrar-se na fase final.

Se não se fia nas minhas opiniões (e com razão, que não sou especialista da bola), leia quem sabe :-)

P.S. - Este jogo disputado às 12.45 horas serviu para os portugueses enriquecerem a sua cultura geral, ficando a saber que o dia de descanso sagrado em Israel é o sábado, que começa logo a contar ao pôr-do-sol de sexta-feira.

Shabbat Shalom: Feliz Sábado!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Islam - What the West Needs to Know (full)


Não é um bom contributo para a paz continuarmos a cultivar a ignorância.

Conheçamos o Islão radical. A paz só será possível com os moderados.

Diplomacia radical

Rockets disparados sobre Israel no segundo dia da visita de Obama


Esta foi a forma encontrada pelos radicais para manifestarem o seu desagrado relativamente à visita do Presidente dos Estados Unidos da América. Talvez este acto de «diplomacia alternativa» sirva para fazer entender à opinião pública mundial que Israel é diariamente alvo de rockets e outras agressões bélicas, por parte de movimentos radicais que não desejam a solução de dois Estados para a região, que simplesmente não reconhecem o direito de Israel existir, não obstante todos os esforços do Estado Judaico. 

A Faixa de Gaza está desde 2007 sob a soberania do movimento islamista Hamas, e continua a ser plataforma de ataques indiscriminados contra Israel. Quando Israel é atingido (e é-o diariamente), ninguém liga. Quando Israel riposta, exclusivamente sobre alvos militares, e seguir as vias diplomáticas e legais todas, aqui d' el Rei que Israel está a «cometer genocídio».

A ideia inculcada na opinião pública (pelos media e pelo atávico preconceito antissemita) é de que Israel foi «ocupar» a terra dos palestinianos. Nada mais errado! Quem duvidar que estude, que se informe. Infelizmente, quem tem tantas certezas acerca de Israel ser o mau da fita alega sempre que não tem tempo para estudar a História...

Pode ser que este ataque penetre nesses ouvidos selectivos. E que haja cada vez mais pessoas a ter a noção da verdade: Israel não é o agressor neste lamentável conflito! Israel é o agredido!

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Tov lihiyot shuv ba'aretz!



Excerto do discurso do Presidente Barack Obama ao chegar hoje a Israel:


«Ao Presidente Peres, o Primeiro-Ministro Netanyahu, e acima de tudo a povo de Israel, obrigado por este acolhimento incrivelmente quente. Esta é a minha terceira visita a Israel, então deixem-me apenas dizer: Tov lihiyot shuv ba'aretz *.

Estou muito honrado por estar aqui, quando vocês se preparam para celebrar o 65 º aniversário do Estado livre e independente de Israel. Eu sei que em pisar esta terra, caminho convosco sobre a pátria histórica do povo judeu.»

* - É bom estar de volta a Israel! 

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Obama confirmou a aliança eterna entre os Estados Unidos e Israel. Que esta visita possa fazer crescer as intenções de Paz no Médio-Oriente, e que os Árabes finalmente aceitem a solução de dois Estados e o direito de os Judeus existirem - são os nosso votos.

terça-feira, 19 de março de 2013

Israel-Portugal, sexta-feira 22


É já esta sexta-feira o encontro entre Israel e Portugal, a contar para a fase de apuramento do Campeonato do Mundo de Futebol cuja fase final se realizará em 2014 no Brasil. As contas do grupo F estão assim, com Israel em segundo lugar e o israelita Tomer Hemed a liderar a lista dos melhores marcadores, com 5 golos:


Equipa
J V E D GM GS DG Pts
 Rússia 4 4 0 0 8 0 +8 12
 Israel 4 2 1 1 10 5 +5 7
 Portugal 4 2 1 1 6 3 +3 7
Irlanda do Norte 4 0 3 1 3 5 −2 3
 Azerbaijão 4 0 2 2 2 6 −4 2
 Luxemburgo 4 0 1 3 2 12 −10 1


Apesar de Israel ser uma selecção modesta no âmbito europeu, o seleccionador nacional está a convocar reforços, para que não se repita o desaire de 28 de Outubro de 198, quando Portugal perdeu por 4-1 com Israel em Telavive, com três golos de Beni Tabak. Jogava-se o apuramento para o Mundial de 82 em Espanha.

Nenhuma das equipas acabaria por se qualificar. O que foi pena, porque foi uma competição animada, com atractivos tais como uma meia-final emotiva entre França e Alemanha e uma divertidíssima selecção do Kuwait que levava camelos a assistir aos jogos e se retirava do campo quando estava a perder:



Porque a maioria dos países árabes se  recusa a jogar com Israel, e selecção do Estado Judaico teve que integrar a UEFA e competir directamente com os melhores do mundo, incluindo Portugal, actual 8º classificado no ranking global do pontapé na bola. O futebol foi introduzido em Israel durante a ocupação do Império Otomano e os campeonatos organizados durante o mandato britânico incluíam equipas árabes, judaicas e inglesas.

Que ganhe o melhor esta sexta-feira, e se possível que vejamos Portugal e Israel a passarem à fase seguinte.

segunda-feira, 18 de março de 2013

'Denegrindo Israel de novo'



Por Alan Johnson 
The Telegraph

Há dias o Facebook foi agitado com a história de que "Israel admitiu que proporcionou aos imigrantes etíopes injecções anticoncepcional sem o seu consentimento". A história é falsa, e a forma como se difundiu essa falsidade deve ser examinada com atenção, uma vez que fazem parte de um padrão preocupante.Em primeiro lugar, os fatos da história:

Dezenas de milhares de judeus da Etiópia emigraram a Israel nos últimos 30 anos, a maioria deles em duas pontes aéreas em 1984 e 1991. A sua adaptação à vida israelita não foi fácil, mas muito se destacou a sua participação no exército e os dois novos membros etíopes dentro do partido centrista Yesh Atid após as últimas eleições. Uma pesquisa de um canal de notícias da televisão israelita causou sensação há alguns meses. Tratava-se de um relatório que tratava de determinar por que a taxa de fecundidade entre as mulheres etíopes tinha caído em 20% na última década. À primeira vista, isso não parece ser um fenômeno terrivelmente misterioso. Cada grupo de imigrantes provenientes da África ou da Ásia que chega a um país desenvolvido experimenta uma queda na taxa de fertilidade proporcional à mudança do seu padrão de vida e, sobretudo, após a mudança das noções dominantes sobre o papel social das mulheres. Isso já aconteceu em Israel com os imigrantes yemenitas e os imigrantes do norte da África, e também está acontecendo com os árabes que vivem em Israel.

O que a pesquisa da televisão israelita descobriu é que 35 mulheres etíopes disseram ter sido pressionadas para que tomassem Depo Provera, uma injeção anticoncepciona que actua durante três meses. Às mulheres dísseram-lhes bruscamente que era pouco saudável ter muitos nascimentos e algumas acharam que era possível que não se lhes permitisse ficar a Israel a não ser que tomassem a injecção..Não é difícil imaginar a tensão e 

a confusão num campo de trânsito dos imigrantes, e as diferenças culturais entre os médicos israelitas que, entre outras coisas, provavelmente administraram mesmo as vacinas às pobres mulheres etíopes num dos períodos mais traumáticos de suas vidas. Estas lacunas só puderam ser agravadas pela falta de uma linguagem comum, e pelo tema muito íntimo da saúde reprodutiva. É por isso, que após a emissão deste relatório e depois da sua própria investigação interna do assunto, o Ministério da Saúde de Israel emitiu uma diretriz inequívoca na semana seguinte não permitindo receitar Depo Provera sem uma norma muito estrita que assegurasse a informação e o consentimento.

 Esta foi a primeira acção oficial de Israel sobre o assunto, e a primeira coisa que fez o próprio Estado sobre o assunto, e no entanto, não é assim que a história se espalha. O The Independent publicou o habitual e provocador artigo sobre Israel onde dizia que se admitiu que tinha forçado o controle de nascimentos na Etiópia, e o eco resultante é agora citado como base para outro artigo no The Guardian "sobre uma esterilização forçada" que, inverosímilmente, coloca o programa de saúde de Israel no contexto dos esforços de Israel para manter uma maioria judaica em frente a uma minoria árabe em crescimento.

Há um padrão muito preocupante em tudo isso: um certo tipo de "história" sobre Israel continua aparecendo uma e outra vez. Houve uma investigação israelita sobre velhas práticas não reguladas a partir da década de 1990 no Instituto de Patologia Abu Kabir em Tel Aviv que descobriu que se recolhe córneas sem consentimento de soldados mortos do IDF e outras pessoas para transplantes, e isso foi retorcido e convertido em artigo do The Guardian como "Israel admite a extracção de órgãos palestinianos".  

Posteriormente, o The Guardian publicou uma lacônica nota, mencionando que se cometeu um "grave erro de edição". Um ano mais tarde, uma baronesa do partido liberal democrata exigiu uma investigação sobre a possível roubo de órgãos por parte dos soldados israelitas que levavam a cabo uma grande operação de resgate e médicos após o terremoto do Haiti de janeiro de 2010. E agora chega esta história.

Neste ponto, podemos dizer com segurança que há um padrão nessas mentiras, e como eu não acho que exista uma conspiração que guie todas estas calúnias, penso que podemos concluir que a credulidade com que essas mentiras se manifestam e a celeridade com que se propagam em alguns lugares do Reino Unido, revélam-nos muito mais sobre as atitudes e crenças existentes em certas mentalidades que qualquer coisa que se possa dizer sobre Israel e dos israelitas. 


Três características se destacam em cada uma destas histórias. Em primeiro lugar, qualquer ação - verdadeira, distorcida ou sem fundamento, que pudesse ser atribuída a uma pessoa ou organização israelita torna instantaneamente uma acção oficial de Israel e do Estado como um todo. Muitas vezes, o verbo "confessar, admitir" é importante. "Israel admite" fazer algo horrível. Para observar a estupidez de tudo isso, trate de imaginar coisas similares dirigidas contra outros países. Uma história sobre a actuação de um médico em França (para além de falsas acusações contra um médico em França) seriam reproduzidas como "França admite ..." nos jornais.

Uma questão importante: Houve um problema de tradução em 27 de Janeiro no artigo do Haaretz que foi o que alertou a imprensa do Reino Unido e que se reproduziu com enganoso título de "Israel admite que as mulheres etíopes receberam injeções anticoncepcional", em si mesmo uma tradução infiel do já de seu jornal titular do Haaretz em hebraico. O titular em hebraico usava o verbo modeh no sentido de um "reconhecimento" por causa da publicação da estrita directiva requerendo informações e um consentimento explícito por parte do Ministério da Saúde, mas tacitamente reconhecia que o "problema" radicava em que nem todos os médicos haviam aderido sempre a esta rigorosa norma. Por outro lado, a sua redacção em inglês fazia com que se visse como uma "admissão pela própria administração de Israel de uma política deliberada e forçada" de controle da natalidade. Mais uma vez, não havia nada no artigo que dissesse nada disto, mas o ministro parecia sublinhá-lo
. Isso depois foi utilizado cinicamente por aqueles jornais europeus predispostos a acreditar que Israel é um país louco com horríveis políticas raciais. O Haaretz, posteriormente, publicou um contundente artigo apontando que a história, tal como tinha sido contada, tornou-se uma farsa.

O segundo motivo é a presença dos malévolos médicos israelitas e/ou de alguns outros profissionais israelitas relacionados com a medicina que participam em algum tipo de «indecência sangrenta e sanguinária» com as partes íntimas dos corpos de pessoas indefesas.


E o terceiro elemento é outro recorrente motivo, ou seja, seria uma expressão da superioridade racial que espreita por trás dessa suposta malfeitoría israelita. Nesses precisos momentos, as comparações com os nazis por regra geral apenas se insinuam no texto, e é no painel de comentários on-line do artigo onde se pratica sem reparos a conclusão óbvia que respeitados autores desses artigos preferem não usar.

 No entanto, com a pressa para dar a entender que Israel é uma espécie de entidade maligna, algumas perguntas óbvias são ignoradas:

Por exemplo, se Israel se mostra tão desejoso de aumentar sua população judia contra a sua população árabe, por que não desejaria explorar essa alta fecundidade dos judeus etíopes?
Relacionado com o anterior, se os médicos israelitas fossem meros e entusiastas mercadores da esterilização baseada na ideologia, por que não nos deparamos com histórias em que as vítimas fossem árabes ou beduínos?

 E se Israel estivesse tão empenhado na redução da população de cor, por que gastou tantos esforços na hora de transportar dezenas de milhares de etíopes para Israel? Não seria mais fácil que Israel reagisse à grande fome da Etiópia em 1984 como o fez o resto do mundo, já que foi o único país do mundo que transportou a dezenas de milhares de famintos refugiados para um lugar mais seguro?
Ou talvez Israel devesse limitar-se a organizar, em vez desse transporte aéreo, um grande show "solidário" de rock?

sexta-feira, 15 de março de 2013

Isto é Israel





Vídeo comemorativo do 64 º aniversário da Independência do Estado de Israel
Israel é uma ponte entre a África, Ásia e Europa.
Um lugar para sentir o pulsar da vida urbana.
Onde a natureza é respeitada.
Rota 500 milhões de aves migratórias.
Com grande variedade de recursos naturais.
Um mundo de cores no mar.
Um pequeno país de beleza estonteante.
Milhares de anos de história fascinante.
Um arco-íris de culturas e tradições.
Uma experiência renovadora para os sentidos.
Uma cena cultural vibrante.
Líder de inovação em tecnologia e ciência.
Agro tecnologias de ponta.

 
Fotógrafo e Editor: Eyal Bartov
Fotos adicionais: Samuel Magal
Sequelas: Gili Ittah
Música: Israel Kasif

quinta-feira, 14 de março de 2013

'Israel em Portugal' - Facebook



Aconselhamos uma visita ao facebook de Israel em Portugal, onde recolhemos este poema:



Em terra de Lusitanos
E do líder Viriathus
Resistiam aos Romanos
 

Emboscados em escarpados

Chamaram-lhe a Lusitânia
Os Romanos do império
A península era a Hispânia
Por vontade e Desidério

Os hebreus já cá viviam
Vindos de Jerusalém
Como Sefarade a viam
Tinham a terra por mãe

Setenta depois de Cristo
Arrasada Jerusalém
Mais cativos de Tito
Para Sefarade vêm

Nesta terra de adoção
Buscando de D’us o favor
Praticando em devoção
A torah, lei do Senhor

Do Gharb chegou Tariq
Derrotando o Rei dos Godos
Caiu toledo e Rodric
Diante do Islão e seus povos

Do Andaluz ao Al Gharb
Os costumes do Islão
Trazidos desde o Magreb
Por Califas. o Alcorão

Cinco séculos cá viveram
Árabe, Judeu e Cristão
Em Alfamas coabitaram
Sem grande consternação

Mesclando, culturas e povos
Seus hábitos, e linguagens
Forçados a Cristãos-novos
Por perseguições e chantagens

No final do século quinze
Sai o édito de expulsão
Aos não católicos se exige
Que abandonem a nação

Queria o rei cair em graça
Por Maria de Aragão
Manuel I, foi desgraça
Para Judeus e pra Nação

Instalou-se a inquisição
Tribunal do santo Ofício
Sua principal intenção
Malévola desde o início

Torturavam e queimavam
Os tais filhos de Abraão
Suas riquezas confiscavam
Quer confessassem ou não

De uma só vez em Lisboa
Pelas bandas do Rossio
Se massacrou gente boa
Num completo desvario

Em mil quinhentos e seis
Na Igreja de S. Domingos
Rezavam p ’la peste os fiéis
Havendo ali cristãos novos

Alguém disse: é um sinal
Jurando ter visto uma luz
Numa imagem em pedestal
Representando Jesus

E o marrano explicou
Não é milagre nenhum
Um raio de luz entrou
É uma coisa tão comum

Herege! Todos gritaram
Este renegou Jesus
E ali mesmo o lincharam
Só por um raio de luz

Saídos daquele lugar
Foi iniciada a chacina
Com sermões a inflamar
Por dois frades de batina

E a barbárie foi tanta
Por três dias se seguiu
Nunca se viu tal matança
Mesmo à beira do Rossio

E também muitas crianças
Foram aos pais retiradas
Pra ilhas noutras andanças
Em S.Tomé desterradas

Tamanhas atrocidades
Foram ali cometidas
Anjos em tenras idades
Pagaram com suas vidas

E foram expulsos os sábios
E os doutores de medicina
Até quem trouxe astrolábios
Não escapava da chacina

Foi assim uma tal sangria
De cérebros nesta nação
Que a ciência regredia
Em total escuridão

Pra onde iam prosperavam
Levavam a bênção consigo
E logo que se instalavam
Porque D’us é Pai amigo

A Holanda os recebeu
E a Alemanha também
Ao Brasil desenvolveu
E aos “States” mar, além

Após vinte e cinco anos
Primeira tragédia em Lisboa
Fica a cidade em escombros
Castigo de Deus se apregoa

Dois Séculos e meio depois
Uma nova destruição
O Mundo se estarreceu
Com tremor e compaixão

Dizia-se: castigo divino
E continuava, a suspeita
O sefardita ladino
Era motivo de espreita

Teria sido castigo?
Talvez, mas p’ la inquisição!
D’ús tem neste povo antigo
Grande amor e afeição

Também Jesus era Hebreu
E Maria a sua mãe
Foi morto p ’lo povo seu
No Gólgota, Jerusalém

Isaías cinquenta e três
Mostra o servo sofredor
Yeshua de uma só vez
Nos resgatou por amor

Portugal deve a Israel
Tudo isto e muito mais
Lá nos nasceu Emmanuel
Yeshua cumpriu os sinais

Disse D’us a Abrão:
Quem te abençoar terá
Motivo pra galardão.
Mas, maldição recairá

Sobre quem amaldiçoar
Os teus filhos ó varão!
Em ti, Eu vou bendizer
Toda a Terra sem exceção

Já no tempo do holocausto
Houve um justo em Sefarade
Salvou este, o povo exausto
Vítima de tanta maldade

As ordens contrariou
Era cônsul em Bordéus
E Salazar decretou
Represálias sobre os seus

Aristides Sousa Mendes
Foi o nome desse justo
Se orgulham os Portugueses
Deste herói do holocausto

Salvação vem dos judeus.
Disse à mulher de Samaria
No poço de Jacó., Jesus
Por volta do meio-dia

Era de si que Ele falava
À mulher samaritana
O Messias ali estava
Terá ela dito Hossana?

Sefarade e Israel
Estão ligados pela história
Antes de haver Portugal
Sefarade era memória


Pedro Eme - 2012



Do mesmo site, aqui vai uma surfada em Israel. Podia ser em Portugal.



Matisyahu: Um perfil


 

Matisyahu acompanhou-nos ao longo dos 10 MITOS SOBRE ISRAEL e tem sido presença assídua neste blog. Somos admiradores da sua música e da sua mensagem universalista, que exalta a Paz por oposição às tristes divisões que ainda assolam o nosso planeta. Ansiamos pelo dia em que em qualquer parte deste mundo religiões, nacionalidades, cores de pele, culturas, não sejam motivo de ódio ou violência. 


terça-feira, 12 de março de 2013

MITO 10 - «O Templo de Salomão não é judeu»

 


Desmontámos assim os 10 principais mitos sobre Israel, sempre convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».


«Este mito é um dos mitos que foram criados para roubar a História dos judeus, na tentativa de apagar a ligação deste povo ao Médio Oriente . Quando a Autoridade Palestiniana foi estabelecida em 1994, começou imediatamente uma campanha para deslegitimar Israel e reescrever a História com a intenção de negar o direito de Israel de existir. Entre outras falsas alegações avulta a de que os restos do Templo de Salomão - o Muro Ocidental - são de fato os restos da mesquita de Al-Aqsa. A Mesquita de Al-Aqsa foi deliberadamente construída em cima do Templo depois da conquista muçulmana para humilhar os vencidos.

Nota do nosso amigo João Monteiro, com quem muito aprendemos e de cuja sabedoria ambicionamos um dia possuir uma fracção:

Sobre o mito de Jerusalém ser a terceira cidade santa do Islão, ele tem origem em 691 quando o Califa Abd el-Malik ibn Marwan, cujo califado durou de 685 a 705, constrói o Domo da Rocha (a mesquita da cúpula dourada) no Monte do Templo em Jerusalém, onde antes estiveram os Primeiro e Segundo Templos Judeus. Procurando consolidar a sua liderança e o estabelecimento de um local de culto para os seus seguidores na altura em que o anti-Califa Abdullah ibn Zubayr controlava Meca, Abd el-Malik proibiu as peregrinações a Meca, tendo declarado que foi do Monte do Templo que Maomé fez a sua ascensão ao Céu no seu cavalo alado Al Burak. Para além da alegação mitológica, não existe qualquer documento histórico que prove que, alguma vez, sequer, Maomé tenha estado em Jerusalém que não é mencionada uma única vez no Corão. Em 701 é concluída a construção da mesquita de Al-Aksa, também no Monte do Templo (“al-aksa” – “a mais afastada”) cujo nome foi atribuído por Abd el-Malik em alusão a um versículo do Corão que refere a fuga de Maomé de Meca para Medina e com o objectivo da consolidação do seu poder político ao dar importância a Jerusalém em detrimento de Meca e Abdullah ibn Zubayr. Por aqui se ficou a “importância” de Jerusalém para o Islão, o que foi bem demonstrado em 18 de Fevereiro de 1229, durante a Sexta Cruzada, quando após um acordo entre o Sultão egípcio al-Kamil e o Imperador do Sacro Império Romano Frederico II, em que aquele entregou a este, entre outros, o domínio de Jerusalém, o Sultão afirmou, a propósito de Jerusalém e justificando a sua entrega, que não tinha cedido nada mais que igrejas e ruínas. Jerusalém só volta a ter importância para os Árabes a partir de 1967, após a reconquista da cidade por Israel na Guerra dos Seis Dias e apenas como arma política contra Israel. De facto, desde aquela data e nos últimos tempos com uma cada vez maior desfaçatez a partir do momento em que a “Palestina” foi aceite como membro da UNESCO em violação flagrante dos estatutos daquela organização da ONU, os Árabes “palestinianos” procuram apropriar-se de tudo o que é pertença do Povo Judeu (o Túmulo dos Patriarcas em Hebron, o Túmulo de Raquel, o Muro Ocidental, o próprio Monte do Templo, apenas para mencionar alguns e não há quem ponha cobro a este descarado roubo cultural, histórico e de território!

Ao longo destes 10 mitos acompanhou-nos a música do Matisyahu, norte-americano convertido ao Judaísmo, que com a sua música propaga uma mensagem de paz e concórdia. Acabamos com um espectáculo transmitido pelo youtube. Lembramos, como sempre, que nada nos move contra os árabes, contra os muçulmanos, ou contra quaisquer outros. O que nos move é o desejo de paz e da verdade.





O Muro das Lamentações em directo, com possibilidade de enviar uma prece, que será impressa e lá colocada: aqui.

domingo, 10 de março de 2013

MITO 9 - «O Corão descreve Jerusalém como lugar santo do Islão»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».

«O Corão não menciona Jerusalém, porque Maomé nunca pisou sequer a cidade. Jerusalém foi conquistada pelos exércitos muçulmanos em 636, após a morte de Maomé. Os Jihadistas muçulmanos afirmam que o Corão menciona "a mesquita distante" - Al-Aqsa, em árabe - e que isso é uma referência corânica a Jerusalém. Isso é uma mentira. A Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém não tinha sido construída quando o Alcorão foi escrito, então a referência é para alguma outra (ou qualquer outra) "mesquita mais distante." Em contraste, Jerusalém é e sempre foi uma cidade sagrada para os judeus. As orações diárias dos judeus estão focados em Jerusalém. A Bíblia hebraica menciona Sião e Jerusalém um total de 809 vezes.»

quinta-feira, 7 de março de 2013

MITO 8 - «Os judeus têm escassa ligação histórica com Israel»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».

Os judeus viveram continuamente na terra de Israel por mais de 3000 anos, os árabes chegaram através de múltiplas invasões, a partir do século VII. No ano 70, quando a civilização judaica contava mais de 1000 anos, os romanos forçaram a maioria dos judeus da Judéia e Samaria (Cisjordânia agora) ao exílio. Até o final do século XIX, a maioria da população de Jerusalém era judia.



quarta-feira, 6 de março de 2013

MITO 7 - «Israel comete crimes de guerra por matar civis»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».

Esta é a GRANDE MENTIRA, vinda como vem de alguns palestinianos que fizeram dos ataques terroristas contra civis a sua arma de eleição. E que consideram os bombistas suicidas como mártires e heróis nacionais.

A Faixa de Gaza foi base para 7,000 ataques com rockets contra escolas e cidades em Israel antes de os israelitas responderem, em 2007. Durante os ataques aéreos de Israel contra bases de lançamento de mísseis em Gaza houve uma morte de civis para cada 30 terroristas. Por outro lado, um estudo de 2001 pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha concluiu que a proporção de morte de civis para a de militares nas guerras travadas desde meados do século XX tem sido de 10 para 1 - 10 civis mortos para cada morte de soldado. 

Em outras palavras: as acções de defesa israelitas fazem todo o possível para proteger os civis, o que se traduz numa escala 300 vezes maior do que qualquer outro exército nacional. Como Professor Alan Dershowitz, da Harvard Law School, observa: "Nenhum exército na História jamais conseguiu melhores resultados no preservar de vidas de civis".

De salientar que as baixas civis que Israel infelizmente não pode evitar devem-se em muito à abominável prática dos terroristas de usarem escudos humanos.


Atenção: As imagens que a seguir reproduzimos servem para exemplificar o que os terroristas chamam a «filosofia da morte». Não pretendemos com elas despertar sentimentos de rancor para com estas pessoas. Esperamos que um dia troquem o terror pela paz.
 




E os votos de que da escuridão nasça a luz:

domingo, 3 de março de 2013

MITO 6 - «Israel é a Causa do problema dos refugiados»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».



«Os palestinianos alegam que existem 5 milhões de refugiados palestinianos que fugiram de Israel durante a guerra de 1948. Isso é falso. Havia apenas 500 mil refugiados árabes da guerra de 1948 - uma guerra não provocada que o Egipto e outros quatro Estados árabes tinham lançado contra o recém-criado Estado de Israel. No rescaldo da guerra, 500.000 refugiados judeus foram expulsos dos países árabes do Médio Oriente.  

Não há refugiados judeus hoje, sessenta anos depois, porque Israel os realojou. Então por que há ainda refugiados árabes? Foram dadas biliões de dólares aos regimes árabes por Israel e pelos Estados Unidos para realojar os seus refugiados. Mas os árabes ainda estão em campos de refugiados.  

Enquanto em Israel os refugiados  judeus foram realojados, nenhum país árabe recebeu os "palestinianos", que foram confinados em acampamentos e mantidos pelos regimes árabes para despertar o ódio contra os judeus.  

A "questão" dos refugiados foi criada pelos regimes árabes como uma arma em sua guerra contra os judeus. Deve ser resolvida realojando os habitantes dos campos de refugiados na Judeia e Samaria (vulgo Cisjordânia) e Gaza, onde quase todos viveram toda a sua vida.»