segunda-feira, 2 de maio de 2016

Rejeição francesa da tecnologia israelita de segurança pode ter tido consequências trágicas

 
O Massacre de Paris vitimou 130 pessoas e causou centenas de feridos.
 
Um especialista em segurança acredita que muitas vidas poderiam ter sido salvas, não fora a política anti-Israel, que impediu a França de usar a tecnologia israelita de rastreio de terroristas.

Não muito tempo depois do ataque terrorista islâmico contra o semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, em Janeiro de 2015, e quase um ano antes dos ataques terroristas islâmicos simultâneos na cidade em Novembro passado, que mataram 130 pessoas e feriram centenas mais, os responsáveis pelos serviços de segurança franceses rejeitaram a oferta de tecnologia de rastreio  feita por uma empresa israelita. A informação vem da FoxNews.com, e cita um especialista em segurança.

"A oferta de tecnologia de busca e análise de dados que permitiria às autoridades francesas 'ligar os pontos' na comunidade extremista islâmica, foi feita à Direcção-Geral da Segurança Interna (DGSI), a principal agência de informações da França. Esta tecnologia é usada para analisar e comparar relatórios de informações fragmentados, provenientes de diversos bancos de dados nacionais e internacionais, dando aos agentes antiterroristas as informações mais actualizadas sobre potenciais ataques terroristas", noticiou o site.

A oferta foi rejeitada. "As autoridades francesas gostaram, mas o seu representante disse que havia ordens superiores para não comprar tecnologia israelita", disse um especialista  israelita em contra-terrorismo, bem colocado e familiarizado com a tecnologia e com a empresa responsável, em declarações à FoxNews.com. "E não houve mais conversas".


Uma pessoa ferida é levado para o hospital em Paris na sequência do ataque terrorista islâmico na sede da Charlie Hebdo janeiro de 2015. (AP / Thibault Camus).


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ofereceu assistência na luta contra o terrorismo islâmico, apelando a que "todo o mundo civilizado se unisse para derrotar a praga do terrorismo global".

"Um ataque a qualquer um de nós deve ser visto como um ataque contra todos nós. Todo o terrorismo deve ser condenado e combatido igualmente com determinação inabalável. Somente com esta clareza moral as forças da civilização poderão derrotar a selvageria do terrorismo", declarou Netanyahu após os atentados de Novembro, em Paris.

Nenhuma razão oficial foi dada para a rejeição da oferta pela França, disse a fonte, acrescentando que pode ter havido preocupações legítimas sobre pirataria e vulnerabilidade, embora pareça mais provável que a razão tenha sido política.

"A União Europeia culpa Israel por tudo o que acontece no  Médio Oriente, e parou a cooperação militar e policial, o treino de serviços de segurança, e proibiu a cooperação universitária que gera muito da tecnologia para combater o terrorismo", disse Itamar Gelbman, um ex-agente das forças especiais do IDF e que agora é um consultor de contra-terrorismo.

A DGSI francesa não respondeu aos pedidos de um comentário por parte da FoxNews.com.

Kamal Nawash, um advogado americano e presidente da Liça Livre de Muçulmanos, disse que a política europeia em relação a Israel, incluindo a partilha de tecnologia, é um "exemplo da comunidade global enviando uma mensagem a Israel de que o seu tratamento dos palestinos é inaceitável".

"Israel seria sábio em mudar o seu tratamento dos palestinos, fornecendo-lhes direitos civis e humanos e prosseguindo com uma política de dessegregação em geral", afirmou Nawash. "Caso contrário, Israel pode enfrentar o mesmo destino que a África do Sul durante o apartheid, com todos os países do mundo a boicotarem Israel."
 



O advogado americano anti-Israel Kamal Nawash legitima a campanha do grupo BDS, classificando Israel como um Estado de apartheid. (Centro Universitário Ariel).
 

Tal afirmação demonstra claro preconceito anti-Israel, considerando o facto de que Israel não é um Estado de apartheid, tratando todos os seus cidadãos de forma igual. Comparar Israel com a era do apartheid na África do Sulseguir os apelos do grupo BDS (boicote, desinvestimento e sanções) contra o Estado judeu tem sido classificado por muitos como o anti-semitismo.

"Israel tem vindo a enfrentar ameaças terroristas desde a sua criação em 1948", disse Gilles Perez, gestor da Unidade Aeroespacial do Instituto de Exportações de Israel. "Na década de 1970, a companhia aérea nacional de Israel foi pioneira no conceito de um oficial de segurança à paisana em todos os voos comerciais, muito antes de tal procedimento ser adoptado por outros países, após  o11 de Setembro, quase 40 anos mais tarde".

Menos de uma semana depois dos ataques em Bruxelas, as forças de segurança belgas compraram tecnologia de vigilância avançada e tecnologia de visão rápida ,à empresa israelita BriefCam. A tecnologia já está em uso na Estátua da Liberdade e em vários aeroportos norte-americanos, disse Dror Irani, presidente e CEO da empresa.

"Israel é líder no campo de tecnologia de combate ao terrorismo, mas não é um país popular", disse Ari Zoldan, CEO da empresa de segurança Quantum Network. "É improvável que Israel, de repente, se torne popular, mas a necessidade de uma melhor segurança nacional vai forçar as pessoas a trabalharem com soluções israelitas".

"Quando estão em apuros, correm para Israel"

O especialista em treino de segurança Daniel Sharon, de Israel, disse que desde os ataques de Bruxelas tem havido interesse em dispositivos de segurança de aeroportos e de prevenção e segurança da Aviação, e que o interesse que transcende o protesto popular.

"As nossas mercadorias são boicotadas nos supermercados europeus", disse Sharon. "Mas quando eles estão em apuros, eles correm para Israel para obter ajuda".

Por: UNITED WITH ISRAEL(Com arquivos de FoxNews.com)


- Lembramos que nos últimos anos a França, sob a batuta de François Hollande, tem tido uma política diplomática muito agressiva em relação a Israel, com iniciativas tão absurdas como as de promover "negociações de paz" com o grupo terrorista Fatah, de Mammoud Abbas, sem informar Israel. Infelizmente, o preconceito anti-israelita e o desejo de agradar aos muçulmanos, são superiores à preocupação com a segurança dos cidadãos franceses (se é que existe alguma).

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