Outrora um verdadeiro acontecimento televisivo e musical, o Festival Eurovisão subsiste como uma simpática relíquia, tão kitsch quanto indissociável da iconografia da Europa do pós-Guerra.
Numa resenha das imagens marcantes da cultura popular das últimas décadas, não faltariam jamais os Abba de 1974 com o seu Waterloo, e Eládio Clímaco com o seu papillon.
Israel, mais que uma vez vitorioso no popular concurso, não ganhou a edição de ontem. Mas não perdeu o bom-humor, e os humoristas mais populares do país, no programa Eretz Nehederet do Canal 2, apresentaram um quadro alusivo ao concurso.
Na imaginação do grupo, o Estado Islâmico concorre com uma canção com o explosivo título de Boomtzi Boom, e coreografia a condizer.
Humor negro que retrata a banalidade em que caíram as atrocidades do grupo terrorista que paulatinamente restaura o Califado Islâmico e se prepara para estabelecer o Islão a nível global:
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