Uma fotografia da Associated Press mostra Adolf Hitler, Reichsfuehrer alemão, recebendo os aplausos extasiados dos alemães dos Sudetas, quando entrou em Asch. Os exércitos alemães invadiram o território da Checoslováquia em 3 de Outubro de 1938. A legenda da AP: 'Os membros do Partido, esforçando-se para manter as multidões entusiasmadas'. (Foto: AP)
- A ASSOCIATED PRESS COLABOROU VOLUNTARIAMENTE COM OS NAZIS - DEMONSTRA NOVO RELATÓRIO. A AGÊNCIA DE NOTÍCIAS E O TERCEIRO REICH FIZERAM UM ACORDO MUTUAMENTE VANTAJOSO, TENDO A AP PROPORCIONADO INÚMERAS FOTOS DE PROPAGANDA NAZI; A AP NEGA COLABORAÇÃO.
Uma fotografia da Associated Press mostra alguns dos mais de 132.000 membros da organização juvenil de Hitler, no Estádio Olímpico de Berlim, onde o chanceler alemão, Adolf Hitler, e o Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, se lhes dirigiram, como parte da ronda habitual de festas e manifestações do 1º de Maio na Alemanha, em 1 de Maio de 1939. Na nota da AP pode ler-se: "O Fuhrer chega e os membros da organização juvenil de Hitler, como um só homem, fazem a saudação nazi, na manifestação no Estádio Olímpico, em Berlim." (Foto: AP)
A agência Associated Press colaborou voluntariamente com a Alemanha nazi, submetendo-se às decisões restritivas do regime sobre a liberdade de Imprensa e abastecendo-o com imagens dos seus arquivos de fotos para serem usadas na sua máquina de propaganda anti-semita e anti-ocidental, revela um novo relatório.
Quando
os nacional-socialistas de Adolf Hitler subiram ao poder, em 1933, todas as
agências de notícias internacionais, menos a AP, baseada nos Estados Unidos,
foram forçados a deixar a Alemanha. A AP continuou a operar no Terceiro Reich até 1941, quando os Estados Unidos entraram na a II Guerra Mundial.
De acordo com a historiadora alemã Harriet Scharnberg, a maior agência de notícias do mundo só foi autorizado a permanecer na Alemanha porque assinou um acordo com o regime.
Uma fotografia da Associated Press mostra o que chama homens 'formando o mapa humano da Grande Alemanha'. Os figurantes são membros dos Corpos do Trabalho, participantes no Congresso Internacional, em Berlim, em 28 de Maio de 1938. Os que vestem camisas brancas representam os limites; os de dentro, em camisas castanhas,, com pás, representam a rede de estradas da Alemanha. Note-se que a absorção da Áustria é visível. Note-se também a pequena ilha no canto superior direito, que representa a Prússia Oriental, e no centro-direita, a Checoslováquia estende o seu longo 'pescoço' para dentro da Alemanha. (Foto: AP)
A
agência de notícias abdicou do controle sobre a sua própria actividade, submetendo-se à
Schriftleitergesetz (lei editorial nazi), concordando em não imprimir
qualquer material "susceptível de enfraquecer a força do Reich no
exterior ou no país", conforme demonstra um artigo publicado na revista
académica Studies in Contemporary History.
A pesquisa de Scharnberg foi relatada pela primeira vez pelo jornal The Guardian do Reino Unido.
De acordo com o jornal, a lei editorial nazi obrigava os empregados da AP a contribuirem com material para a divisão de propaganda do Partido Nazi. Um dos quatro fotógrafos que trabalharam para a empresa em 1930, foi Franz Roth, membro da divisão de propaganda da unidade paramilitar SS. Os quadros da AP foram escolhidos a dedo por Hitler, escreve o Guardian.
A Associated Press fotografa o terceiro aniversário da ascensão do Nacional Socialismo ao poder, em 1933, amplamente celebrado em toda a Alemanha em 11 de Fevereiro de 1936. Ao meio-dia, Adolf Hitler reuniu 25.000 dos seus antigos companheiros das tropas de assalto, no Lustgarten, em Berlim. No seu discurso, Hitler reiterou a vontade de paz da Alemanha. Esta é uma visão geral dos portadores de cartazes e bandeiras em Berlim. (Foto: AP)
As imagens da AP apareceram em muitas das publicações de propaganda do regime. A maioria das imagens de um panfleto chamado "Judeus nos EUA" foi fornecida pela AP. Numa outra publicação, intitulada "Os Sub-humanos", a AP proporcionou o segundo maior número de fotografias, de acordo com Scharnberg.
Foto-colagem na capa de 'Der Untermensch' (Os Sub-humanos), um panfleto de 52 páginas das SS, que usou imagens obtidas pela Associated Press (Deutsches Historisches Museum, Berlim).
É possível argumentar que o acordo da AP com os nazis permitiu que o Ocidente tivesse uma "perspectiva de uma sociedade repressiva, que de outra forma seria totalmente escondida da vista", escreve o Guardian. Por outro lado, o acordo permitiu que nazis encobrissem os seus crimes de guerra. A cooperação com a prestigiada agência de notícias americana permitiu que Hitler retratasse a sua "guerra de extermínio como uma guerra convencional", disse Scharnberg ao Guardian.
"Em vez de imprimir imagens dos pogroms de Lviv, com os seus milhares de vítimas judias, a agência de Imprensa americana só forneceu fotografias que mostravam as vítimas da polícia soviética e a 'brutalidade' dos criminosos de guerra do Exército Vermelho", diz Scharnberg (à esquerda), historiadora da Universidade Martin Luther, de Halle, ao jornal, citando um exemplo do trabalho da agência na ajuda aos nazis.
"Nessa medida, é justo dizer que essas imagens fizeram a sua parte em dissimular a verdadeira natureza da guerra liderada pelos alemães", acrescentou. "Os eventos que foram tornados visíveis e os que permaneceram invisíveis no fornecimento de imagens da AP seguiram os interesses dos alemães e a narrativa de guerra alemã".
Respondendo ao relatório do Guardian, a AP disse que iria pesquisar o assunto, mas rejeitou a noção de que tenha deliberadamente colaborado com os nazis.
"Uma caracterização precisa é que a AP e outras organizações de notícias estrangeiras foram submetidos a intensa pressão do regime nazi desde o ano em que Hitler chegou ao poder em 1932, até à expulsão da AP da Alemanha em 1941. A gestão da AP resistiu à pressão, enquanto trabalhava para reunir notícias precisas, vitais e objectivas, num tempo escuro e perigoso", afirmou a agência.
A AP emitiu depois uma declaração mais longa, na qual disse que "rejeita a sugestão de que colaborou com o regime nazi em qualquer momento".
Uma fotografia da Associated Press mostra um desfile de Guardas Negros nazis marchando perto da Chancelaria do Reich, na Wilhelmstrasse, durante uma parada em Berlim, Alemanha, em 30 de Janeiro de 1937. (AP)
THE TIMES OF ISRAEL - Tradução nossa.
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Ontem ao serviço dos nazis e de outros regimes comunistas, hoje também ao serviço do chamado islamismo radical, a Imprensa internacional (não apenas a Associated Press, mas também, por exemplo a Agence France Press, a inefável Brigada das Mártires da Mesquita do Al-Público e afins, o The Guardian, o New York Times, etc., etc.) prestam generosamente os seus serviços aos totalitarismos de todas as cores e paladares.
Irão, Coreia do Norte, Obama, Kim Jong Un? Jornaleiros aprovam!!! Estados Unidos, Israel, Trump. Netanyahu? Jornaleiros reprovam!!!
Irão, Coreia do Norte, Obama, Kim Jong Un? Jornaleiros aprovam!!! Estados Unidos, Israel, Trump. Netanyahu? Jornaleiros reprovam!!!
O grosso da Imprensa é também anti-semita por natureza, como pode constatar, por exemplo, no site HONEST REPORTING. Diariamente, em todo o Mundo, os jornaleiros vomitam as maiores atrocidades contra Israel e contra os judeus, na mais completa impunidade.
A AGENDA DA IMPRENSA - (Re)leia:
Os jornalistas e Israel
Os heróis, segundo a Imprensa, são os terroristas que mandam as crianças explodir-se:
Os vilões, segundo a Imprensa, são os que protegem as crianças dos terroristas:
A jornaleiragem é maioritariamente malta da Esquerda. E a generalidade da Esquerda odeia Israel.
Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5:20
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