Professores universitários franceses fizeram uma intervenção extraordinária nas eleições francesas, enviando mensagens de e-mail aos alunos e instando-os a apoiar o candidato do sistema Emmanuel Macron.
O presidente da Universidade de Angers, no oeste da França, Christian Robledo, afirmou num e-mail aos estudantes que, "como professor universitário", era seu "dever denunciar a ideologia nociva que [Marine Le Pen] transmite".
Caracterizou essa ideologia como "retrógrada em si mesmo, intolerante, de medo do outro e de recusa das diferenças", em oposição ao "humanismo, abertura, pluralismo e liberdade de expressão" - valores que, segundo Robledo, são "a essência do ensino superior e da investigação em França".
"Já em 2002, fomos colocados diante de tal escolha", disse ele, lembrando o confronto da segunda ronda entre Jacques Chirac e o pai de Marine Le Pen, Jean-Marie. O Sr. Le Pen foi expulso da Frente Nacional pela sua filha, transformando-a num movimento moderado e populista.
Para Christian Robledo, presidente da Universidade de Angers: "O dever de reserva anula-se perante as ameaças sobre as bases institucionais sobre as quais assenta a nossa Universidade".
"[Em 2002], uma frente republicana uniu-se para fazer que a votação na Frente Nacional fosse a menor possível", escreveu Robledo. "[Novamente] temos que votar maciçamente para que [Marine Le Pen] não ganhe as eleições presidenciais".
Antecipando a crítica à sua intervenção como um abuso de sua posição pública, o professor concluiu dizendo que "[às vezes] os valores da vida de um homem têm precedência sobre todas as outras considerações. Ao dirigir-me a vocês como presidente da Universidade, o dever de reserva é obliterado pelas ameaças aos fundamentos institucionais em que se baseia a nossa Universidade".
WATCH | @MLP_officiel to @EmmanuelMacron: "France will be led by a woman, either me or Angela Merkel!" 👏🇷😂 pic.twitter.com/6YFa8HDfJG— LEAVE.EU (@LeaveEUOfficial) May 3, 2017
O seu colega Manuel Tunon de Lara, presidente da Universidade de Bordéus, também não ficou indiferente, escrevendo sobre a sua "responsabilidade de convocar a comunidade académica a votar no próximo domingo para bloquear ... a eleição de Marine Le Pen para a presidência da República Francesa".
Ele alegou que o programa "Marine Le Pen era incompatível com os valores académicos que defendemos até agora".
"Como defender a abertura num país que fecharia as suas fronteiras?", perguntou.
"A minha posição não é isolada", declarou. "É defendida pela Conferência dos Presidentes Universitários, que pediu o voto contra o extremismo da candidatura de Marine Le Pen".
Manuel Tunon de Lara.
, 5 de Maio de 2017, BREITBART.
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A posição dos presidentes das Universidades francesas parece ser unânime. Por exemplo, o senhor Joël Alexandre, presidente da Universidade de Rouen, verberou a Frente Nacional e apelou ao voto "contra o extremismo". Publicou uma carta aberta a funcionários e alunos.
Mohammed Benlahsen, presidente da Universidade de Picardie, conclamou os estudantes "a fazerem barragem" a Marine Le Pen.
Mohammed Benlahsen, presidente da Universidade de Picardie Jules Verne, dirigiu uma carta aberta ao pessoal, bem como aos estudantes de estabelecimento, para enviar um claro apelo "para parar a candidatura de Marine Le Pen" na segunda volta das eleições presidenciais deste domingo.
Etc., etc.. As Universidades, como a Imprensa e a chamada Cultura, são bastiões da Esquerda, onde só entra quem é da Esquerda. Nos anos 60 e 70, apoiavam as Brigadas Vermelhas, a Baader-Meinhof, a ETA, o terrorismo comunista. Agora defendem também a islamização e o terrorismo islâmico. Têm o seu emprego garantido, o seu vencimento principesco, vivem nas suas torres de marfim, muito longe do povo, que romantizam como uma manada acéfala e se imaginam a pastorear, quando a Nova Ordem lhes atribuir as cadeiras do Poder a que se julgam destinados. E cospem nos túmulos das vítimas do terror. Os canalhas.
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