Não perca o(s) documentário(s) acima e ESTE, que conta a História recente de Israel. A Jihad contra Israel é a mesma que nós no Ocidente enfrentamos.
Este excelente artigo do GATESTONE INSTITUTE - cujo site que não nos cansamos de recomendar - é mais um a fazer luz sobre o motivo da insistência da extrema-esquerda (com os neo-nazis a reboque) no mito da "Palestina Árabe".
Mas para quem odeia, a VERDADE de nada conta.
Ignorância, hoje em dia, na Idade da Informação, não se justifica. Só é ignorante QUEM QUER.
Ignorância, hoje em dia, na Idade da Informação, não se justifica. Só é ignorante QUEM QUER.
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A Mentira Soviético-Palestina
por Judith Bergman
Original em inglês: The Soviet-Palestinian Lie
Tradução: Joseph Skilnik
Tradução: Joseph Skilnik
- "A OLP foi idealizada pela KGB, que tinha tinha forte inclinação por organizações de libertação. — Ion Mihai Pacepa, ex-chefe do Serviço de Inteligência da Romênia.
- "A primeira providência da KGB foi destruir os registros oficiais de nascimento de Arafat no Cairo, substituindo-os por registros falsos, segundo os quais ele havia nascido em Jerusalém e era, portanto, um palestino de nascença". — Ion Mihai Pacepa.
- "O mundo islâmico era uma placa de Petri a postos na qual havia condições de cultivar uma cepa virulenta de ódio aos Estados Unidos, cultivada a partir da bactéria do pensamento marxista-leninista. O antissemitismo islâmico corria solto... A única coisa a fazer era ficar repetindo nossos lemas -- que os Estados Unidos e Israel eram "países fascistas, sionistas-imperialistas" financiados pelos judeus ricos". — Yuri Andropov, ex-chefe da KGB.
- Já em 1965, a URSS propôs formalmente uma resolução nas Nações Unidas condenando o sionismo como forma de colonialismo e racismo. Embora não tivesse tido sucesso em sua primeira investida, a ONU acabou por se mostrar uma organização extremamente receptiva à propaganda e ao preconceito soviético. Em novembro de 1975, a Resolução 3379 condenando o sionismo como "uma forma de racismo e discriminação racial" foi finalmente aprovada.
A recente descoberta
que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina (AP), era espião
da KGB em Damasco em 1983, foi descartada por muitos na grande mídia
como uma "curiosidade histórica...",
só que a notícia emergiu em um momento particularmente inoportuno em
que o Presidente Vladimir Putin estava procurando organizar novas
conversações entre Abbas e o primeiro-ministro israelense Benjamin
Netanyahu. Como era de se esperar, a Autoridade Palestina imediatamente
refutou a notícia. Nabil Shaath, alto funcionário da Fatah afirmou que
Abbas jamais foi agente da KGB e classificou a alegação de "campanha difamatória."
A revelação, longe de ser uma "curiosidade histórica", é um aspecto
de uma das muitas peças do quebra-cabeça no tocante às origens do
terrorismo islâmico dos séculos XX e XXI. As origens são quase sempre
ofuscadas e obscurecidas nas tentativas mal acobertadas em apresentar
uma narrativa peculiar em relação às causas do terrorismo contemporâneo,
ao mesmo tempo desacreditando todas e quaisquer evidências em contrário
como "teorias da conspiração".
Não há nada de conspiratório acerca da última revelação. Ela consta
em um documento nos arquivos Mitrokhin no Churchill Archives Center da
Universidade de Cambridge do Reino Unido. Vasili Mitrokhin era
ex-oficial de alta patente do Serviço de Inteligência, que mais tarde
foi rebaixado a arquivista da KGB. Correndo perigo de vida gigantesco,
ele passou 12 anos diligentemente copiando aqueles arquivos secretos da
KGB, que se não fosse por meio de seu trabalho eles continuariam
indisponíveis para o público (os arquivos sobre a inteligência
estrangeira da KGB permanecem lacrados para o público, apesar do fim da
União Soviética). Quando Mitrokhin desertou da Rússia em 1992, trouxe a
cópia dos arquivos para o Reino Unido. Os trechos que deixaram de ser
secretos dos arquivos Mitrokhin foram liberados ao público nos textos do
professor da Universidade de Cambridge Christopher Andrew, que
juntamente com o desertor soviético escreveram The Mitrokhin Archive
(publicado em dois volumes). Os arquivos de Mitrokhin levaram, entre
outras coisas, à descoberta de muitos espiões da KGB no Ocidente e em
outras regiões.
Lamentavelmente a história da verdadeira dimensão das operações de
influência e desinformação da KGB não é compreendida como deveria ser,
considerando-se o imenso peso que a KGB exercia sobre assuntos
internacionais. A KGB conduzia operações hostis contra a OTAN como um
todo, contra a dissidência democrática dentro do bloco soviético e
preparava e conduzia operações subversivas na América Latina e no
Oriente Médio, que ressoam até os dias de hoje.
Além disso, a KGB atuava com extrema dedicação na criação de
movimentos assim chamados de libertação na América Latina e no Oriente
Médio, movimentos estes que levaram a efeito o terrorismo devastador −
conforme documentado no The Mitrokhin Archive, entre outros
lugares, bem como nos livros e textos de Ion Mihai Pacepa, o oficial
comunista de mais alta patente a desertar do antigo bloco soviético.
Pacepa foi chefe do Serviço de Inteligência da Romênia e conselheiro
pessoal do líder comunista romeno Nicolae Ceausescu antes de desertar
para os Estados Unidos em 1978. Pacepa trabalhou por mais de 10 anos com
a CIA para derrubar o comunismo, a Agência descreveu sua colaboração como "uma importante e singular contribuição para os Estados Unidos".
Em entrevista concedida em 2004 ao FrontPage Magazine, Pacepa ressaltou:
A OLP foi idealizada pela KGB, que tinha tinha forte inclinação por organizações de "libertação". A KGB criou o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, em 1964 com a ajuda de Ernesto "Che" Guevara... a KGB também criou a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, que realizou atentados à bomba... Em 1964 o primeiro conselho da OLP composto por 422 representantes palestinos escolhidos a dedo pela KGB aprovou a Carta Nacional Palestina − documento este elaborado em Moscou. O Pacto Nacional Palestino e a Constituição Palestina também nasceram em Moscou, com a ajuda de Ahmed Shuqairy, agente influenciador da KGB que se tornou o primeiro presidente da OLP...
No Wall Street Journal, Pacepa explicou como a KGB construiu Arafat − ou seja, na linguagem corrente, como ela construiu uma narrativa para ele:
Ele era um burguês egípcio, mas foi transformado em dedicado marxista pela inteligência da KGB. A KGB o treinou em sua escola de operações especiais Balashikha na região leste de Moscou e em meados da década de 1960 decidiu prepará-lo como futuro líder de OLP. A primeira providência da KGB foi destruir os registros oficiais de nascimento de Arafat no Cairo, substituindo-os por registros falsos, segundo os quais ele havia nascido em Jerusalém e era, portanto, um palestino de nascença.
Conforme o já falecido historiador Robert S. Wistrich ressaltou em A Lethal Obsession
(A Obsessão Fatal), a Guerra dos Seis Dias desencadeou uma campanha
intensiva e prolongada por parte da União Soviética para deslegitimar
Israel e o movimento de autodeterminação judaica, conhecido como
sionismo. A manobra tinha como objetivo corrigir o dano causado ao
prestígio da União Soviética depois que Israel derrotou seus aliados
árabes:
Depois de 1967, a União Soviética começou a inundar o mundo com um fluxo constante de propaganda antissionista... Somente os nazistas em seus doze anos de poder tinham conseguido produzir um fluxo sustentado dessa magnitude de difamações e calúnias como instrumento de política nacional e externa[1].
Para tanto a URSS empregou uma série de palavras gatilho
nazistas para descrever a derrota que os israelenses impuseram à
agressão árabe de 1967, muitas das quais ainda são empregadas pela
esquerda do Ocidente nos dias de hoje, quando se trata de Israel, tais
como "praticantes de genocídio", "racistas", "campos de concentração" e
"limpeza étnica".
Além disso, a URSS se envolveu em uma campanha internacional de
calúnias e difamações no mundo árabe. Em 1972, a União Soviética lançou a
operação "SIG" (Sionistskiye Gosudarstva,
isto é: "Os Governos Sionistas"), com o objetivo de retratar os Estados
Unidos como um "arrogante e esnobe feudo judaico, financiado pelo
dinheiro judeu e gerido por políticos judeus, cujo objetivo era o de
dominar todo o mundo islâmico". Cerca de 4.000 agentes foram enviados do
bloco soviético para o mundo islâmico, armados com milhares de cópias
da antiga farsa da Rússia czarista Os Protocolos dos Sábios de Sião. Segundo o chefe da KGB Yuri Andropov:
O mundo islâmico era uma placa de Petri a postos na qual havia condições de cultivar uma cepa virulenta de ódio aos Estados Unidos, cultivada a partir da bactéria do pensamento marxista-leninista. O antissemitismo islâmico corria solto... A única coisa a fazer era ficar repetindo nossos lemas — que os Estados Unidos e Israel eram "países fascistas, sionistas-imperialistas" financiados pelos judeus ricos. O Islã, obcecado em impedir a ocupação de seu território pelos infiéis, seria extremamente suscetível à nossa caracterização do Congresso dos EUA como um órgão sionista ganancioso, que tinha como objetivo transformar o mundo em um feudo judaico.
Já em 1965, a URSS propôs formalmente uma resolução nas Nações Unidas
condenando o sionismo como forma de colonialismo e racismo. Embora não
tivesse tido sucesso em sua primeira investida, a ONU acabou por se
mostrar uma organização extremamente receptiva à propaganda e ao
preconceito soviético. Em novembro de 1975, a Resolução 3379 condenando o
sionismo como "uma forma de racismo e discriminação racial" foi
finalmente aprovada. A conquista se seguiu a quase uma década de
diligente propaganda soviética dirigida ao Terceiro Mundo, retratando
Israel como um Cavalo de Troia do imperialismo e racismo do Ocidente. A
campanha foi criada para edificar suporte à política externa soviética
na África e no Oriente Médio. [2]
Outra tática era fazer comparações visuais e verbais, consistente e
incessantemente, na mídia soviética entre Israel e a África do Sul (esta
é a origem dos boatos sem o menor fundamento do "Apartheid
israelense").
Não só no terceiro mundo, mas também a esquerda ocidental acreditaram
piamente em toda essa propaganda soviética. A esquerda do Ocidente
continua disseminando grandes parcelas dela até os dias de hoje. A bem
da verdade, difamar alguém, quem quer que seja de racista, tornou-se uma
das principais armas da esquerda contra aqueles que discordam dela.
Entre as táticas soviéticas para isolar Israel foi fazer com que a
OLP parecesse "respeitável". De acordo com Pacepa, o dirigente romeno
Nicolae Ceausescu foi incumbido desta tarefa, ele que já tinha
conseguido a quase impossível façanha de propaganda de retratar ao
Ocidente o implacável estado policial romeno como país comunista
"moderado". Isso não tinha absolutamente nada a ver com a realidade,
como foi finalmente revelado no julgamento contra Nicolae Ceausescu e
sua esposa Elena em 1989, que culminou com a execução de ambos.
Yasser Arafat (esquerda) com o presidente romeno Nicolae Ceausescu durante uma visita a Bucareste em 1974. (imagem: Museu de História Nacional da Romênia).
Pacepa salientou no Wall Street Journal:
Em março de 1978, eu levei Arafat secretamente para Bucareste para as instruções finais sobre como se comportar em Washington. "Você simplesmente tem que continuar fazendo de conta que vai romper com o terrorismo e reconhecer Israel − repetir, repetir e repetir essa mesma ladainha," disse Ceausescu a Arafat... Ceausescu estava eufórico com a perspectiva de que Arafat e ele poderiam estar em condições de abocanhar o Prêmio Nobel da Paz, com suas exposições fraudulentas mostrando o ramo de Oliveira.
... Ceausescu não conseguiu ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Mas Arafat o conseguiu em 1994 − somente porque ele continuou desempenhando com perfeição o papel que lhe demos. Ele transformou sua organização terrorista OLP em um governo no exílio (Autoridade Palestina), sempre fingindo estar disposto a pôr fim ao terrorismo palestino, ao passo que na realidade o deixava correr solto. Dois anos depois da assinatura dos acordos de Oslo, o número de israelenses mortos por terroristas palestinos saltou 73%.
Em seu livro Red Horizons, Pacepa revelou o que Arafat lhe disse em uma reunião no quartel general da OLP em Beirute, isso na mesma época em que Ceausescu estava tentando tornar a OLP "respeitável":
Sou um revolucionário. Dediquei toda a minha vida à causa palestina e à destruição de Israel. Não vou mudar ou fechar um acordo. Eu não concordo com nada que reconheça Israel como um estado. Nunca... Mas estou sempre disposto a fazer com que o Ocidente acredite que eu quero o que o Irmão Ceausescu quer que eu faça. [3]
A propaganda abriu primorosamente o caminho para o terrorismo, explicou Pacepa na National Review:
O General Aleksandr Sakharovsky, que montou a estrutura de inteligência comunista da Romênia, então sendo alçado para chefiar toda a inteligência externa da Rússia Soviética, muitas vezes me disse: "no mundo de hoje, quando armas nucleares tornaram obsoleta a força militar, o terrorismo deverá se tornar a nossa principal arma".
O general soviético não estava brincando. Somente em 1969, houve 82 sequestros de aviões em todo o mundo. Segundo Pacepa, a maioria desses sequestros foi cometida pela OLP ou por grupos associados, todos apoiados pela KGB. Em 1971, quando Pacepa visitou Sakharovsky em seu gabinete em Lubyanka (sede da KGB), o general se vangloriou: "sequestro de avião é minha invenção". A Al Qaeda praticou sequestros de aviões em 11 de setembro quando usaram os próprios aviões para explodir edifícios.
Dito isso, onde Mahmoud Abbas se encaixa nisso tudo? Em 1982 Mahmoud Abbas estudou em Moscou no Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da URSS. (Em 1983 ele se tornou espião da KGB). Lá ele escreveu sua tese, publicada em árabe com o título O Outro Lado: O Segredo das Relações Entre o Nazismo e a Liderança do Movimento Sionista. Nela ele nega a existência das câmaras de gás nos campos de concentração e questiona o número de vítimas do Holocausto, sustentando que os 6 milhões de judeus que tinham sido mortos "uma mentira fantasiosa", simultaneamente culpando os judeus pelo Holocausto. Seu orientador de tese foi Yevgeny Primakov, que mais tarde se tornou Ministro das Relações Exteriores da Rússia. Mesmo depois de terminada a tese, Abbas manteve laços estreitos com a liderança soviética, militares e membros dos serviços de segurança. Em janeiro de 1989, foi nomeado Copresidente do Grupo de Trabalho Palestino Soviético (depois Russo Palestino) sobre o Oriente Médio.
Quando o atual dirigente dos árabes palestinos era acólito da KGB − cujas maquinações custaram a vida de milhares de pessoas somente no Oriente Médio − isto não pode ser considerado como "curiosidade histórica", mesmo que os formadores de opinião contemporâneos queiram que seja visto desta maneira.
Embora Pacepa e Mitrokhin soaram o alarme há muitos anos, poucas pessoas se interessaram em ouvi-los. Mas deveriam tê-los ouvido.
Judith Bergman é escritora, colunista, advogada e analista política.
[1] Robert S. Wistrich, 'A Lethal Obsession' (2010) p 139.
[2] Robert S. Wistrich, 'A Lethal Obsession' (2010), p 148.
[3] Ion Mihai Pacepa, 'Red Horizons' (1990) p 92-93.
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