domingo, 6 de março de 2016

Mas afinal quem são os "palestinos"?



NUNCA existiu nenhuma Palestina árabe. Os Árabes invadiram a Terra de Israel em 1920 (ver lista de vídeos da época mais abaixo). 88% do território de Israel foi dado aos invasores Árabes para aí fundarem um país chamado Jordânia. A reivindicação de mais terra para um novo Estado Árabe em Israel é apenas outra forma de pedir a extinção de Israel e dos judeus. Israel é 0,5% do Médio Oriente, e está cercado de vizinhos que anseiam pela sua obliteração. Israel não pode dar mais terra aos terroristas, como fez em Gaza, e teve como agradecimento dezenas de milhar de mísseis e ataques indiscriminados sobre a população civil! 

Ainda hoje, na Europa, e especialmente em França, é simplesmente impossível expressar um ponto de vista "pró-Israel" nos media. No entanto, os meios de comunicação tradicionais publicam, todos os dias, artigos pró-"palestinos", sob uma aparência supostamente "independente" e "objectiva".
  
Há algum tempo, li um audacioso artigo de Harry Mandelbaum, um artigo que teve a incrível impertinência e a soberana audácia de lançar uma luz diferente sobre a narrativa consagrada pelos media. Pelo gosto pela provocação e para re-informar os nossos leitores, faço questão de o publicar:


Um erro típico que até mesmo os israelitas cometem, e que se deve corrigir, é chamar aos locais árabes "palestinos". Isso é dar a munições aos árabes, que eles usam para deslegitimar Israel. Isso corresponde a dizer: "Sim, estamos de acordo com vocês. Vocês estavam aqui antes de nós. Este é o vosso país e foi-vos roubado." É essa a lenda árabe, e se o mundo e Israel continuam a definir os árabes como "palestinos", estão a jogar o jogo deles.
É altura de fazermos uma actualização e pararmos de definir os árabes como "palestinos". Muitos árabes que vivem em Israel e ao redor, pretendem que o Mundo acredite que eles são os descendentes dos cananeus e/ou dos filisteus (por enquanto, eles ainda não chegaram a acordo quanto à sua origem ). Mas, na verdade, pouco importa. Mesmo que eles se ponham de acordo quanto às suas imaginadas raízes: as duas tribos não existem há cerca de 5.000 anos.
É  importante realçar que a maioria dos árabes da região são muçulmanos. Sabemos que o Judaísmo existe há mais de 5.700 anos (embora não exactamente na sua forma actual), sabemos que o Cristianismo tem 2.000 anos de idade, e sabemos que o Islão surgiu no século VII. Então, impõe-se a pergunta: afinal, quem são esses "palestinos"?

Se os árabes começaram a definir-se como "palestinos", é simplesmente porque eles não têm absolutamente nenhuma ligação a este lugar. Eles são da Jordânia, Egipto, Líbano e outros lugares, mas não deste local específico. Não são de Israel. Não é precisa muita pesquisa para constatar que a letra "P" nem existe no alfabeto Árabe, muito menos a palavra "Palestina". E que o nome "Palestina" foi criado pelo Império Romano. Os Romanos deram esse nome ao país depois de terem vencido a resistência judaica cerca de 75 A.E.C. - portanto, pelo menos, 600 anos antes do nascimento do Islão. O nome "Palestina" foi especialmente difundido após a derrota de Bar Kochba em 132.

A palavra "Palestina" foi inspirada pelos Filisteus, que eram um povo que vivia na região na Idade do Ferro (cerca de 1175 A.E.C.) e que invadiu a Judeia. As más línguas dizem que, se os Árabes escolheram esse nome, eles fizeram uma escolha muito adequada. "Antes de 1967 não existe nenhum artigo de jornal ou qualquer outra referência aos árabes  como "palestinos". O conflito no Médio Oriente era simplesmente conhecido como o conflito israelo-árabe, e não como conflito israelo-palestino ".


A invasão Árabe da Terra de Israel em 1920 está sobejamente documentada. Só não sabe a verdade quem não quer. Veja a lista de vídeos completa, que vale a pena.

Antes do renascimento do Estado de Israel em 1948, as únicas pessoas conhecidas como "palestinos" eram o povo judeu. Não o povo árabe. Os árabes, aliás, não queriam ser chamados "palestinos" porque não queriam ser associados nem aos judeus, nem ao domínio britânico da Palestina. Era um insulto. Se alguém chamasse "palestino" a um árabe, teria como resposta algo como: "Calma aí, eu sou árabe! Eu não sou judeu!".

Os árabes que viviam na região tornaram-se "palestinos" após a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Antes disso, quando a Judeia, Samaria e Jerusalém, foram ocupadas pela Jordânia, e Gaza foi ocupada pelo Egipto, nenhum árabe se via como "palestino". Mesmo Yasser Arafat, o famoso líder "palestino", ex-líder da OLP "palestina", não nasceu "palestino". Ele, que se definia como "refugiado palestino", nasceu no Cairo e toda a sua vida falou  árabe com sotaque egípcio.

Soldados judeus na II Grande Guerra - Foto do Museu do Soldado Judeu na Segunda Grande Guerra. Os judeus também se bateram na I Grande Guerra.

Arafat fez o serviço militar no exército egípcio e estudou na Universidade do Cairo, onde viveu até 1956. Ele nunca foi refugiado de onde quer que fosse e não era nativo da região. O nome completo de Arafat era Mohammed Abdel Rahman Abdel Raouf Arafat al-Qudwa al-Husseini. O sobrenome Al-Husseini indica que sua família veio originalmente de Jordânia.
Antes do final da década de sessenta, o termo "palestino" era usada pelo mundo para definir os judeus. Para todos - todos os meios de comunicação, todos os políticos, toda a gente - a Palestina era uma outra palavra para Israel, como Kemet é outra palavra para o Egipto. Até 1950, o jornal Jerusalem Post chamava-se Palestine Post.

O periódico da Organização Sionista da América  chamava-se "Nova Palestina". O Banco israelita Leumi chamava-se "Banco Anglo-Palestino". A empresa de Electricidade de Israel chamava-se "Companhia Eléctrica da Palestina".  Poderíamos também referir organizações como o "Fundo Fundação Palestina" ou a "Orquestra Sinfónica da Palestina". Todas essas empresas, essas organizações, foram fundadas e dirigidas por judeus. Nos EUA, a Juventude Sionista cantava "Palestina, minha Palestina", "Canção dos Escuteiros da Palestina" e "Canção da Primavera na Palestina". Os árabes estavam cientes de que "palestino" significava "judeu", simplesmente. E por isso não queriam que as pessoas os designassem assim.
Jogo de futebol entre Austrália e Palestina, no ano de 1939. Os jogadores da Palestina eram judeus, como todos os habitantes nativos. Palestina era o nome da Terra de Israel quando esteve sob domínio britânico, assim como a Suíça também é conhecida como Confederação Helvética:


Então, de repente, após a guerra de 1967, os árabes disseram que eram palestinos. A ideia veio de especialistas em relações públicas da KGB, na antiga União Soviética. O plano e a campanha foram preparados e orquestrados pelo Instituto Estadual de Estudos Orientais, cujo líder era Levgueni Primakov. Primakov era um espião, falava muito bem Árabe. Tinha trabalhado em vários países árabes, fazendo-se passar por repórter do jornal soviético Pravda.

- É hoje uma verdade histórica indiscutível que os comunistas soviéticos criaram a mentira da "Palestina árabe", assim como mantiveram regimes árabes na região - os chamados países Árabes Vermelhos - na sua esfera de influência, numa tentativa de conquistar o Médio Oriente para o Bloco Comunista. É por isso que a Esquerda ocidental odeia Israel e apoia a falsidade com que pretendem derrubar a única democracia do Médio Oriente.

Os media do bloco soviético começaram então a chorar pelos "pobres palestinos" e a clamar contra os "judeus perversos que roubaram o país aos pobres palestinos". A ideia dos "pobres palestinos" foi rapidamente adoptada pelos media de esquerda, especialmente durante o ano de 1968, um período propício para este tipo de propaganda. Depois de três anos de propaganda mediática, o egípcio Yasser Arafat fez um périplo apaixonado pelas universidades europeias e discursou na ONU, explicando que ele, um "palestino original" tinha visto roubar o seu país e tinha sido humilhado por esses "judeus Khazares".

O "povo palestino" saiu do nada e foi gradualmente instalado no vocabulário e na compreensão Europeia. Há que reconhecer que o plano funcionou bem simplesmente porque ele foi contra os judeus. Se a União Soviética e os árabes tivessem tentado explicar ao mundo que  os "espanhóis" tinham roubado Andaluzia aos indígenas, toda a gente teria rido. Mas quando se trata dos judeus...

Não nos equivoquemos; os europeus nunca gostaram dos judeus, e, por isso, apressaram-se a aceitar essa história dos "pobres palestinos espulsos pelos judeus". Israel lançou uma campanha para explicar os factos, mas não tinha meios para lidar com a máquina de propaganda árabe-soviética, bem apoiada pelos meios de comunicação de esquerda e pela mentalidade do Maio de 68. Ainda por cima, Israel tinha que virar os seus esforços para desenvolver este novo país, enquanto estava em guerra. Israel não podia ser ouvido.
Poster das Brigadas Judaicas, que combateram na II Grande Guerra. Nessa altura, Israel estava sob ocupação Britânica. De Israel (então chamado Palestina) vieram 15 batalhões de voluntários judeus, que deram o seu contributo para que o Bem vencesse o Mal. Os Árabes, esses, alinharam com Hitler e colaboraram no Holocausto.

Daí que hoje os árabes que se definam como "palestinos" e chorem porque "os judeus lhes roubaram a terra." Quando alguém afirma que "os judeus roubaram Judeia aos palestinos" esta frase faz algum sentido? Não faz estremecer de indignação qualquer pessoa informada? Então, porque é que nós ainda chamamos aos árabes "palestinos"? Simplesmente porque, mais uma vez, Israel e os judeus escolheram um compromisso para terem paz, para acalmar as coisas. Ensine os seus amigos a usarem as palavras certas, os judeus são os palestinos, os árabes são árabes, conclui Harry Mandelbaum.

Via EUROPE-ISRAEL

http://www.europe-israel.org/



É o que estamos a fazer, caro Harry Mandelbaum. Muita gente se espanta quando sabe (está escrito na barra lateral, aliás) que o nosso blogue não é de judeus, nem de israelitas. Foram os judeus que introduziram na nossa Civilização o conceito de tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, sejam eles quem foram. Mal de nós se só defendêssemos "os nossos". Os nossos são todos, especialmente os perseguidos, os fracos e os injustiçados. É assim que os Patriarcas e os Profetas de Deus ensinam, no Livro mais famoso da História. E esse Livro, também é Made in Israel.

Se preza a Verdade, não deixe de ler e divulgar: MITOS E FACTOS SOBRE ISRAEL.

Um vídeo sobre o tema deste post: 


Só é pena não ser legendado em Português. Um youtuber comenta: "Toda essa conversa confunde as pessoas. Tudo que é preciso saber é; Árabes são da Arábia, e os judeus são da Judeia (Israel). Árabes/muçulmanos são conquistadores e expandem violentamente o Islão; os judeus não se importam se você come bacon ou trabalha no Sábado. Países árabes / muçulmanos têm registos em Direitos Humanos, muitas vezes são ditaduras, e Israel é uma democracia multi-étnica e liberal. Se os "palestinos" não gostam de checkpoints, devem parar de mandar os filhos entrarem em Israel com cintos de bomba, e parar de disparar mísseis contra quem lhes dá a chance de uma vida melhor: Israel".

Denis Prager explica como a questão é tremendamente simples:



É simples, mas, por conta da propaganda anti-Israel, sofrem milhares de vítimas inocentes, e o Mundo ainda as culpa: 


7 comentários:

  1. Que importa explicar. A ralé encornou uns parágrafos e vivem com isso sem procurarem a verdade! Vão com a maioria ... não sabem pensar

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    1. Nem mais. A maior parte nem sabe assinalar Israel no mapa. Quando se lhes mostra p. ex. o Holocausto dos Cristãos, que está a decorrer, começam a sorrir, como se fosse uma coisa do Senhor dos Anéis. Não está "in". O que é "cool" é ser de extrema-esquerda e anti Estados Unidos e Israel.

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  2. Pelo que andei lendo os judeus expulsos dos paises arabes depois da fundação de Israel em 1949, sairam praticamente só com a roupa do corpo, felizes daqueles que mantiveram a propria vida. Abandoraram propriedades cuja extensão era de 100 mil km quadrados, 4 vezes o tamanho do estado de Israel. Judeus que viviam no oriente medio vitimas do oportunismo arabe em roubar suas propriedades. Estes estados arabes não podem exigir nada antes de compensar todos os bens roubados desses judeus, e se exigem devolução, então tem que devolver o que os ladrões roubaram. As terras da palestina podia ser um otimo começo dessa devolução, terras palestinas em troca das terras roubadas cujo tamanho excede o estado de israel. Os palestinos são arabes e devidamente indenizados, eles teriam muitos paises arabes para escolher e começar vida nova.

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    1. É verdade. O Império Otomano engoliu toda a região e os judeus eram tratados como sub-humanos.

      Israel ficou apenas com 88% da sua Terra, o resto é hoje a Jordânia. Israel é 0,02% do mundo islâmico, o problema é apenas o ódio dos maometanos aos judeus.

      Abraço,

      João Oliveira

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  3. Não desista.
    Os judeus, todos nós, merecemos existir.
    O Mundo não é junto, nem nele impera a justiça. Não se trata do momento, é algo que vem da profundeza dos anos e, infelizmente, vai-se agudizar a cada ano que passa.
    Shalom

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    1. Nos últimos tempos, à boleia do meu amor por Israel, tenho estudado o Judaísmo, e creio que há poucas dúvidas de que estamos à beira do Confronto Final.

      Todas as Profecias se cumpriram e estas estão a cumprir-se também.

      Abraço,

      J. O.

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