domingo, 29 de novembro de 2015

Manifestação de 29 de Novembro de 2015

 
Actualizado com esta peça da SIC a 30 de Novembro: A reportagem foi feita com profissionalismo. Um reparo: não foram israelitas e familiares que se manifestaram, mas sim cidadãos portugueses, a maioria de tradição cristã, que não se revêem nas posturas hostis da comunicação social e de uma certa esquerda em relação a Israel - como alguém escreveu e muito bem. 
Lamentavelmente, o enquadramento que a estação fez foi estabelecer a velha equivalência moral entre os terroristas e as vítimas. Como se no massacre de Paris, por exemplo, quem estava no Bataclan ou nos cafés, fosse tão culpado como os assassinos.
Mas se em Paris morreram 130 inocentes, e, salvo erro, 8 terroristas, em Israel morreram mais terroristas suicidas do que israelitas na presente Intifada. Portanto, quem viu a peça da SIC e não está dentro do assunto, ficou a pensar que os maus da fita são os israelitas. Nada de novo.  
Ainda assim, agradecemos aos repórteres da SIC, que não têm culpa da linha editorial adoptada pelos seus chefes.
O nosso sentido AGRADECIMENTO também a quem organizou esta pequena grande manifestação.  Estas coisas dão trabalho e exigem muita coragem. Que o Bem triunfe! (Triunfará, se NÓS todos quisermos!).
 
O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons. 
Martin Luther King
Tzipora Rimon, a Embaixadora de Israel em Portugal, falou aos manifestantes e manifestou a sua alegria por esta "agradável surpresa".

Hoje na Praia de Copacabana, no Brasil, estiveram cerca de 1500 apoiantes de Israel, em manifestação pela Paz, contra a "Intifacada", contra a nova "estrela amarela" que é a rotulagem de produtos israelitas, e pelo cumprimento do Direito Internacional, que consagrou Israel - a Pátria dos Judeus - como o único Estado Judaico do Mundo (após ter tido o cuidado de lhe roubar 88% do território para fundar um Estado para os invasores Árabes - a Jordânia!).
Não houve desordens, palavras de ódio, pancadaria, montras partidas, carros queimados, nem todo esse folclore que costuma acompanhar certas manifestações. Cantou-se, dançou-se, conviveu-se, confraternizou-se.
Em Lisboa, em frente à Embaixada de Israel em Portugal, decorreu outra manifestação, com menos gente, mas com o mesmo espírito e os mesmos motivos.
Um encontro de amigos, de pessoas comuns, pacatas, que gostam de Israel e que acima de tudo gostam da Paz, da Justiça e do Bem.
Ninguém se importou com a religião, nacionalidade, etnia ou qualquer outra característica de cada um dos manifestantes. Foi bem vindo quem veio por Bem, e todos vieram.

Ninguém se importou sequer com a espécie dos manifestantes!!! 
Os transeuntes e os moradores pararam para ver e ouvir cantar e dançar Hava Nagila ('Alegremo-nos', em Português) e outras canções israelitas. E bem se via que estavam cheios de vontade de se juntarem à roda. Os sorrisos de simpatia não mentiam...
Se fosse uma manifestação pela Grécia e se estivesse a cantar e dançar o tema de 'Zorba', não teriam hesitado. Mas como era Israel, eles, coitados, temendo pela vida, dominaram o pezinho que batia, ansioso.
Não os censuramos. Ir a esta manifestação foi um acto de coragem. Ninguém levou crianças, e todos sabiam que havia a possibilidade de vir a haver órfãos.
Há pessoas assim, que preferem arriscar a vida pelo que está certo, a pecarem por omissão. Esperamos que não venha longe o dia em que se possa ir a um evento israelita ou pró-Israel como se vai a qualquer outra. Afinal, já caíram tantos preconceitos, que já agora, este também ia, não acham?
Há um ano, esta senhora avisou que os autocolantes amarelos nos produtos israelitas eram a nova "estrela amarela".
A Imprensa foi contactada, mas, que saibamos, só a SIC compareceu. Honra lhe seja, mas a ver vamos que tipo de reportagem fará, e se a exibirá.
Foi pena não terem ido mais jornais, Rádios e Televisões. Dessa forma, as pessoas que estão menos a par destas coisas, poderiam confirmar que Israel e os seus apoiantes são gente normal, boa gente, como a maior parte da gente.

 Foto da manifestação de hoje.
Os amigos de Israel  são mulheres e homens, raparigas e rapazes, são reformados, são desempregados, são trabalhadores esforçados, são gente de trabalho com o cansaço estampado no rosto, que se deslocou de todo o país, sacrificando o seu repouso e algum dinheiro que lhe faria falta, para praticar uma boa acção e deixar falar o coração.
Não sabemos se esta manifestação-encontro de amigos foi pioneira em Portugal. Em qualquer dos casos, desejamos que outras se sigam, e de preferência por motivos mais felizes. Bebendo do copo do optimismo judaico, cremos que assim será.


O Rabino Elisha Salas também proferiu uma alocução. 
Alguns dos transeuntes quiseram saber se era uma manifestação de judeus. Não. É de toda a gente que queira participar (e eles estavam mortinhos por isso... numa próxima, talvez...).
Não ficam aqui esquecidas as forças policiais, que estiveram, como é seu timbre, impecáveis. A certa distância do perímetro de segurança, agentes dispersos, discretamente colocados, indicavam: "Para a manifestação? Siga por aqui, se faz favor...". Eles lá adivinhavam quem ia à manifestação, ainda que se tratasse de pessoas sem qualquer sinal exterior. No local da manifestação, todos os ângulos estavam cobertos por agentes vigilantes, profissionais completamente focados na sua missão. Um grande obrigado a estes concidadãos que arriscam as suas vidas para proteger as dos outros. Não há dinheiro que pague isso.
A Polícia tem alguma coisa em comum com Israel. Também há uma quantidade de gente que despreza a Polícia, que se indigna quando a Polícia detém um pobre ladrão, coitadinho, que só estava a roubar porque teve uma infância muito desfavorecida; quando a Polícia detém um pacato manifestante apenas porque este atirou uns tijolos contras as montras das lojas, em protesto contra o capitalismo, etc., etc..
Para esse tipo de filosofia, um polícia é sempre um malandro. Porque reprime, pá. E a repressão é sempre má, 'tás a ver? Mas quando a segurança pessoal ou a propriedade está em risco, tais filósofos vanguardistas são os primeiros a clamar pela Polícia!
Esquizofrenia, portanto.

 Balões em vez de pedras.
Com Israel é a mesma coisa, porque se Israel prende os terroristas, é uma cobardia, pá, porque os terroristas, coitadinhos, só têm umas pedras, uns cocktails molotov, umas faquitas de nada (e eventualmente umas armazitas de fogo sem importância). E estão muito frustrados, por causa de cenas e assim.
Mas é Israel a guarda avançada do Mundo Livre na região mais violenta do globo. E se Israel cai, cai o Mundo Livre. E, de caminho, Israel ainda produz umas quantas tecnologias para matar a fome de milhões, para garantir a segurança de milhões, para cuidar da saúde de milhões. Já para não mencionar a Informática Made in Israel, que permite que milhões difamem Israel no conforto do seu próprio lar!
VIVA ISRAEL!
VIVAM A LIBERDADE, A DEMOCRACIA, A PAZ!


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