E se amanhã, durante o Maccabi Tel Aviv X F.C. Porto, o comentador da TV israelita começasse a amaldiçoar e a incitar ao assassínio de portugueses?
Um comentarista de futebol de Gaza vai recheando o relato do jogo com louvores e incitamento aos ataques terroristas que continuam a fustigar Israel.
Não há conexão lógica entre ataques terroristas e desporto, mas isso não impediu o Mu'ammar de tentar, durante este jogo realizado em Gaza.
Se fossem apenas ameaças e incentivos, já seria grave, mas diariamente, desde há quase 2 meses, a "intifada das facas" ceifa vidas inocentes israelitas. Há quem goste. Há sectores políticos que sempre idolatraram assassinos.
O que podemos testemunhar neste vídeo (que infelizmente não está legendado em Português) é o grau em que o ódio e o terrorismo estão entranhados na cultura dos colonos árabes. O pilar central da vida desta gente é o ódio: aos "infiéis", aos israelitas, e sobretudo aos judeus:
O relator-terrorista, entre outras atrocidades, diz a certa altura:
"OH NETANYAHU, UM FILHO DE HEBRON ESTÁ A CHEGAR PARA ACABAR CONTIGO ... A FACA DO FILHO DE HEBRON VAI A CORTAR TUA CABEÇA!"
Benjamin Netanyahu e Mariano Rajoy
Imaginemos que durante um jogo de futebol na TV portuguesa o comentador se punha a gritar: "OH MARIANO RAJOY, UM FILHO DE VILA NOVA DE GAIA ESTÁ A CHEGAR PARA ACABAR CONTIGO ... A FACA DO FILHO DE VILA NOVA DE GAIA VAI CORTAR A TUA CABEÇA!".
Mariano Rajoy é o Chefe de Governo aqui dos nossos vizinhos espanhóis, para quem não sabe. Ainda que não exista nenhuma "intifada" contra os nuestros hermanos, se uma coisa destas acontecesse, no mínimo, o comentador seria sujeito a um sério exame psiquiátrico.
Mas vamos imaginar que a tirada do comentador se devia às disputas territoriais entre Portugal e Espanha sobre o Concelho de Olivença. Ainda assim, não é um comportamento que se espera de uma pessoa normal.
Mas já é admissível se se tratar de colonos árabes e de israelitas. PORQUÊ?
"Porque os árabes são pobrezinhos e vivem numa linguazinha de terra, ao passo que os judeus são ricos, chegaram lá, roubaram-lhes a terra toda, e todos os dias alargam o seu vasto império em milhares de quilómetros e matam milhares de crianças árabes tenrinhas para se divertirem!" - acredite-se ou não, é esta a ideia que vive nas cabeças da esmagadora maioria das pessoas que se manifestam contra Israel.
É uma forma de discriminação positiva, que acha admissível que os árabes e muçulmanos façam barbaridades que não se admitem a qualquer outro povo.
Se essas pessoas se atrevessem a entrar neste blog e ver o vídeo acima, ficariam deveras surpreendidas por haver jogos de futebol em Gaza. Na imaginação delas, Gaza é descampado lamacento, uma espécie de campo de treino para a Aviação israelita treinar tiro ao árabe.
Já experimentei por diversas vezes pegar num mapa-mundi e pedir a essas pessoas que me apontem Israel. Não conseguem encontrar.
Não sabem onde fica Israel, nem sabem absolutamente NADA sobre a História passada e contemporânea desta região.Mas odeiam. De forma mais aberta, ou com uma fina capa de verniz de politicamente correcto, odeiam. E assistirão de bom grado a um novo Holocausto, se tal se vier a verificar. E contribuirão para ele, se tiverem oportunidade.
E no entanto, mesmo para o intelecto e cultura limitados dessas pessoas, é simples:
Os Portugueses são de Portugal. Os Brasileiros são do Brasil. Os Britânicos são das Ilhas Britânicas. Os Timorenses são de Timor. Os Israelitas são de Israel. Os Árabes são da Arábia.
A explicação ilustrada.
Os Árabes invadiram Israel em 1920, como noutros tempos invadiram a Europa, o Norte de África, todo o Médio Oriente e a Índia.
A "Palestina", enquanto nação Árabe ou muçulmana, NUNCA EXISTIU:
INVENTANDO A PALESTINA E OS PALESTINOS -3
Os Árabes simplesmente não admitem um Estado não-muçulmano no meio do vasto império árabe-islâmico. O tamanho de Israel é uma anedota. Israel é 0,5% do Médio-Oriente em área e 0,02% do mundo islâmico! Israel já cedeu mais de 2/3 do seu território em troca de paz. Mas nunca chega. Só a extinção de Israel e dos judeus satisfará os árabes e os muçulmanos em geral, em número de 1 bilião e 600 milhões, contra 13 milhões de judeus.
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