quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

3 Anos e uma pequena mensagem

'Por aqui andam diabinhos à solta
Com corninhos e rabinhos e falinhas de paraíso
Por aqui andam bruxinhas em volta
Esvoaçando cavalgando em vassourinhas sem juízo'
Banda do Casaco, País Portugal, 1977
 
E fizemos três aninhos. Mas não pudemos escrever um post a condizer com a efeméride, porque os nossos computadores resolveram fazer greve. Já há uns tempos que os nossos posts "desconfiguram", que os nossos links se "partem", que as nossas fotos de volatilizam, e todas essas coisas. No dia do terceiro aniversário... black-out!
Não acreditamos que se trate de sabotagem, porque não temos importância para isso. Nem somos dados a teorias da conspiração.
Mas não temos tido falta de audiência, diga-se. Tivemos dias de 7, 8, 9, uma dúzia de milhares de visitas.  
Temos escrito sem qualquer preocupação com o politicamente correcto, temos escrito do coração, sem filtros. O que escrevemos aqui é rigorosamente o que pensamos. Se errámos, corrijam-nos, por favor.
Agora precisamos de um período diferente. Escrever num blogue, fazer um a três posts diários - ou mais - selecionar e traduzir artigos, pesquisar milhares de fontes, registar opiniões e rever os textos, escolher fotos e vídeos, responder a alguns indivíduos encantados com ideologias nazis e jihadistas, dá um certo trabalho.  
Solicitações familiares, profissionais e pessoais (para além da resolução dos referidos problemas técnicos) obrigam-nos, por agora, a interromper o fluxo regular de posts. Não vamos embora. Vamos postar menos. E se calhar, qualquer dia, voltamos a postar mais.
As portas estão sempre abertas a colaboradores. A quem nos dá a honra de nos ler, o nosso muito obrigado e o nosso pedido de desculpas por alguns momentos menos felizes. Errar é humano.
A nossa formação judaico-cristã ensinou-nos, desde o berço, a estar do lado da Verdade, mesmo que sozinhos. A defender os mais fracos e injustiçados, mesmo que  toda a gente se esteja nas tintas para eles. Por isso, estaremos sempre com Israel, com o Tibete, com os Curdos, com os Chiapas, com os povos nativos que resistem, em florestas, montanhas e ilhas remotas, à pressão do capitalismo cego e à dos regimes totalitários mais selváticos. Não esperamos nenhuma recompensa, nem neste Mundo nem no outro. Apenas não sabemos ser de outra maneira que não assim: fiéis à Verdade.

 

P.S. - Entretanto, desimpedimos aqui uma sala na nossa modesta casinha e começámos a fazer um arquivo do essencial do nosso trabalhinho. É aqui.

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