Levantámos ontem aqui a "lebre" de que já nos enganámos, na ânsia de querermos demonstrar que todos nós, não-muçulmanos, estamos de braços abertos para acolher todos os muçulmanos que renunciem à sharia e à jihad, e com elas à obrigação islâmica de nos submeterem, escravizarem ou matarem.
Lassana Bathily alinhou na encenação
Não fomos os únicos a cair na esparrela. A generalidade da Imprensa, de todos os quadrantes políticos e de todos os países (com especial destaque para Israel), saudou o herói dos atentados islamistas de Janeiro deste ano, em Paris, o jovem Lassana Bathily.
"As acções heróicas do imigrante em França foram também saudadas pelo
primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, num discurso de
agradecimento na Grande Sinagoga de Paris" - escreveu o Al-Público, numa das poucas vezes em que não difamou Israel (compreensivelmente!).
Na pressa de louvar o que pensámos ser um acto realmente heróico, também fomos na procissão dos enganados:
Lassana Bathily, um herói muçulmano
Afinal, e sem prejuízo de o Lassana ser boa pessoa, verifica-se que a política interna francesa o usou. E ele aproveitou; naturalizou-se francês, tem ido a homenagens em todo o Mundo, tem feito pela vidinha.
O Islão e os islamófilos fizeram o impossível: no rescaldo da matança jihadista no Charlie Hebdo e no Hyper Cacher, um muçulmano emergiu como representante do "verdadeiro Islão". Era TRETA.
Atentados: o «herói» do Hyper Cacher, Lassana Bathily, afinal, só se salvou a ele mesmo.
A 9 de Janeiro de 2015, quando Amedy Coulibaly abriu fogo no Hipercasher de Porte de Vincennes, eles refugiaram-se na cave do supermercado. Cinco meses depois, juntos novamente, os reféns falam ao «Libération».
[...] "Pensei que era apenas um roubo, que ele iria pegar no dinheiro e fugir, e que passados cinco minutos tudo estaria terminado." Sandra torna-se mais séria: "Ele matou pessoas. Pensei imediatamente no Charlie Hebdo, em Dammartin. Todos nós iríamos morrer." Depois de alguns minutos, uma das caixas da loja foi à cave, enviada por Coulibaly. "Ela disse que Coulibaly queria que subíssemos, caso contrário mataria toda a gente na loja e depois viria à cave matar-nos também", diz Jean-Luc. "Algumas pessoas subiram. Eu não me mexi."
Lassana Bathily, empregado do HyperCacher, estava na cave no momento da chegada do terrorista, e perguntou: "O que se passa?". Em seguida, propôs aos reféns que subissem com ele no monta-cargas. "Ele disse que nos ia levar ao andar superior, para a saída de emergência, e escapar", diz Yohann. "Mas era por demais arriscado. Eu não conseguia abrir a saída de emergência, e no andar de cima estava o atirador." "É verdade que Lassana nos fez essa proposta", disse Jean-Luc, "mas todos nós dissemos que seria morte certa. O elevador faz barulho, e não havia espaço para todos". "Lassana Bathily fugiu sozinho. Conseguiu sair, e foi atirado ao chão pela polícia no beco atrás do supermercado." [...]
Ninguém, excepto Yohann, que aprecia uns "petiscos", foi à cerimónia em honra de Lassana Bathily. "Sobre o que aconteceu no dia 7 e 9 de Janeiro, é horrível que os media e os políticos precisem de inventar uma história", diz Sandra. "Lassana Bathily é realmente boa pessoa, é muito estimado por todos os seus colegas do Hipercacher, e ofereceu-se realmente para nos salvar, levando-nos com ele no elevador", continua Jean-Luc. "Mas ele não podia ter-nos salvo, pois todos nós recusámos. Lá fora, contudo, ele ajudou a polícia. "
"Os meios de comunicação e os funcionários quiseram embelezar o quadro, acrescentando que ele nos teria levado para baixo, escondido, etc.. Isso não é verdade, mas não é culpa do Lassana. Naquela época, a França precisava de um herói. "
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- Este excerto de um trabalho de jornalismo de investigação do «Libération» foi publicado no site "Europe-Israel":
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